Manejo Tradicional como Modelo de Restauração Ecológica para Conservação de Campos Nativos frente à Proliferação de Lenhosas no Pantanal

Autores

  • Fernando Henrique Barbosa da Silva ¹ Programa de Pós-Graduação em Botânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGBOT/UFRGS); ² Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INCT/INAU)

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i2.776

Resumo

O Pantanal é um ecossistema que provê importantes serviços ecossistêmicos principalmente relacionados à hidrologia e biodiversidade. Ao considerar o período de ocupação europeia no território sul-americano, observamos poucas alterações na paisagem do Pantanal se comparado à ecossistemas vizinhos como Cerrado e Amazônia. As inundações periódicas constituem imposições naturais ao uso intensivo da terra e uma das atividades compatíveis tem sido a pecuária sustentável de baixa densidade, combinada à limpeza de campo, que consiste na remoção de plantas indesejadas das comunidades herbáceas. Porém, nas últimas décadas foi identificado globalmente que comunidades herbáceas encaram a proliferação de plantas lenhosas. Admitindo que se desconhece muito sobre as ameaças às plantas herbáceas do Pantanal, interpretamos resultados de estudos sobre a proliferação de plantas lenhosas e comunidades herbáceas para embasar nossa sugestão da normatização da atividade tradicional de limpeza de campo baseada em princípios de Restauração ecológica como oportunidade compatível com o uso e conservação da biodiversidade e serviços ecossistêmicos relevantes para o bem-estar social e ecológico.

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Publicado

13/08/2020

Edição

Seção

Diagnóstico e manejo de áreas úmidas em áreas protegidas