ELABORAÇÃO DE MAPAS DE VULNERABILIDADE NATURAL À EROSÃO COMO SUBSÍDIO AO ZONEAMENTO AMBIENTAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS COM O USO DE GEOPROCESSAMENTO

Autores

  • Júlio Ferreira da Costa Neto CECAV - ICMBIO

Palavras-chave:

Geoprocessamento, Zoneamento ambiental, Recursos hídricos

Resumo

As metodologias de Zoneamento Ecológico–Econômico - ZEE do IBGE (1994) e do INPE (1996), são derivadas do estudo da dinâmica da paisagem, que qualifica e quantifica as unidades de paisagem, em termos da vulnerabilidade natural à erosão.  A  integração de parâmetros físicos como a geologia, o relevo, o clima, os solos e a vegetação, e atribuindo-lhes graus de vulnerabilidade, a aplicação das metodologias expressa os valores de estabilidade dos terrenos com relação à atuação de processos de morfogênese/pedogênese de TRICART (1977).  Com a utilização dessas duas metodologias em um ambiente computacional e ferramentas de Geoprocessamento foi possível realizar a entrada, a manipulação e a análise das informações temáticas da bacia hidrográfica do Rio Maranhão no Distrito Federal.  Os resultados obtidos foram bastante significativos e refletem o estado da paisagem da área da bacia, alem do comportamento dinâmico do ecossistema; de modo que foi possível observar que a maior parte da bacia, 71,61%, foram consideradas áreas altamente instáveis ambientalmente e muito vulneráveis aos processos erosivos naturais, seguidas por áreas moderadamente estáveis/vulneráveis, com 20,22% e 8,17%, correspondendo às áreas aptas a qualquer tipo de uso, ou seja, áreas totalmente estáveis ambientalmente. A área total mapeada corresponde a  76.813,791 hectares.

Biografia do Autor

Júlio Ferreira da Costa Neto, CECAV - ICMBIO

Analista Ambiental do CECAV/ICMBIO, Mestre em Geografia e professor do curso de Geografia do UniCEUB.

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Publicado

04/06/2010

Edição

Seção

Artigos