Ocorrência de peixes em áreas entremarés na Baía Babitonga, região Sul do Brasil

Autores

  • Daliana Bordin Universidade Federal da Paraná, Centro de Estudos do Mar, Laboratório de Ecologia de Peixes
  • José Maria de Souza da Conceição Universidade Federal da Paraná, Centro de Estudos do Mar, Laboratório de Ecologia de Peixes
  • Henry Louis Spach Universidade Federal da Paraná, Centro de Estudos do Mar, Laboratório de Ecologia de Peixes
  • Lilyane de Oliveira Santos Fontoura Universidade Federal do Paraná / Centro de Estudos do Mar - Laboratório de Ecologia de peixes
  • André Pereira Cattani Universidade Federal da Paraná, Centro de Estudos do Mar, Laboratório de Ecologia de Peixes
  • Johnatas Adelir-Alves Universidade Federal da Paraná, Centro de Estudos do Mar, Laboratório de Ecologia de Peixes

DOI:

https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol13.2473e2024002

Palavras-chave:

ictiofauna, áreas rasas, estrutura de comunidade, índices ecológicos

Resumo

Este trabalho procurou avaliar a utilização de áreas entremarés por peixes. As coletas foram realizadas com uma rede picaré, em treze áreas entremarés distribuídas ao longo da Baía Babitonga, Santa Catarina, sul do Brasil. Foram coletados 13.310 indivíduos, de 23 famílias, distribuídos em 46 espécies. Gerreidae, Atherinopsidae e Engraulidae, dominaram em números de indivíduos. Em número de espécies por família, Carangidae (7 espécies), Engraulidae (5 espécies) e Sciaenidae (4 espécies), foram as mais diversas. Eucinostomus gula apresentou a maior frequência relativa em todo o período de estudo (25,11%), seguida de Atherinella brasiliensis (23,97%) e Lycengraulis grossidens (12,63%). Com 52% de similaridade foram formados três grupos de meses, com a análise de similaridade de percentagens não revelando diferença entre os grupos (Rglobal= 0,878, p = 0,1%). Diferenças significativas foram observadas entre as médias mensais do número de espécies, número de indivíduos e equitabilidade de Pielou. Nenhuma diferença estatística foi observada entre as médias mensais do índice de Shannon-Wiener. Quatro agrupamentos de áreas entremarés foram identificados com 56% de similaridade, apresentando diferença geral entre os grupos (Rglobal= 0,945, p = 0,1%).

Referências

ANACLETO, E. I. & GOMES, E. T. 2006. Relações tróficas no plâncton em um ambiente estuarino tropical: Lagoa dos Patos (RS), Brasil. Saúde & Ambiente em revista, 1(2): 26-39.

ANDRADE-TUBINO, M. F., RIBEIRO, A. L. & VIANNA, M. 2008. Organização espaço-temporal das ictiocenoses demersais nos ecossistemas estuarinos brasileiros: uma síntese. Oecologia Brasiliensis, 12(4): 640-661.

ARAÚJO, F. G. & SANTOS, A. C. A. 1999. Distribution and recruitment of mojarras (Perciformes, Gerreidae) in the continental margin of Sepetiba bay, Brazil. B. Mar. Sci., 65(2): 431-439.

ARAÚJO, F. G., AZEVEDO, M. C. C., SILVA, M. A., PESSANHA, A. L. M., GOMES, I. D. & CRUZ-FILHO, A. G. 2002. Environmental influences on the demersal fish assemblages in the Sepetiba bay, Brazil. Estuar. Res. Fed., 25(3): 441–450.

ARAÚJO, M. E., TEIXEIRA, J. M. C. & OLIVEIRA, A. M. E. 2004. Peixes estuarinos marinhos do nordeste brasileiro: guia ilustrado. Fortaleza, Ed. UFC. 260p.

ARAÚJO, C. V., ROSA, D. M., FERNANDES, J. M., RIPOLI, L. V. & KROHLING, W. 2008a. Composição e estrutura da comunidade de peixes de uma praia arenosa da Ilha do Frade, Vitória, Espírito Santo. Iheringia, 98(1): 129-135.

AZEVEDO, M. C. C., ARAÚJO, F. G., CRUZ-FILHO, A. G., GOMES, I. D. & PESSANHA, A. L. M. 1999. Variação espacial e temporal de bagres marinhos (Siluriformes, Ariidae) na Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Biologia, 59(3): 443-454.

BARLETTA-BERGAN, A., BARLETTA, M. & SAINT-PAUL, U. 2002. Structure and seasonal dynamics of larval fish in the Caeté River Estuary in north Brazil. Estuar. Coast. Shelf S., 54(2): 193-206.

CLARKE, K. R. & WARWICK, R. M. 1994. Change in Marine Communities: An Approach to Statistical Analysis and Interpretation. Plymouth, Natural Environment Research Council.

CREMER, M. J. 2006. O estuário da Baía da Babitonga. In: CREMER, M. J., MORALES, P. R. D. & OLIVEIRA, T. M. N (org.). Diagnóstico ambiental da Baía da Babitonga. Editora da UNIVILLE, Joinville.

ELLIOTT, M. & HEMINGWAY, K. L. 2002. Fishes in estuaries. Oxford, Blackwell Science. 636p.

ELLIOTT, M & McLUSKY, D. S. 2002. The need for definitions in understanding estuaries. Estuar. Coast. Shelf S., 55(6): 815-827.

FAHAY, M. P. 1983. Guide to the Early Stages of Marine Fishes occurring in the Western North Atlantic Ocean, Cape Hatteras to the Southern Scotian Shelf. J. Northw. Atl. Fish. Sci., (4): 3-423. <https://doi.org/10.2960/J.v4.a1>

FELIX, F. C., SPACH, H. L., HACKRADT, C. W., MORO, P. S. & ROCHA, D. C. 2006. Abundância sazonal e a composição da assembléia de peixes em duas praias estuarinas da Baía de Paranaguá, Paraná. Rev. Bras. Zoociênc., 8(1):35-47.

FIGUEIREDO, J. L. & MENEZES, N. A. 1978. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. II. Teleostei (1). São Paulo, Museu de Zoologia USP. 113p.

FIGUEIREDO, J. L. & MENEZES, N. A. 1980a. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. III. Teleostei (2). São Paulo, Museu de Zoologia USP. 93p.

FIGUEIREDO, J. L. & MENEZES, N. A. 1980b. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. IV. Teleostei (3). São Paulo, Museu de Zoologia USP. 105p.

FIGUEIREDO, J. L. & MENEZES, N. A. 2000. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. VI. Teleostei (5). São Paulo, Museu de Zoologia USP. 116p.

FRICKE, R., ESCHMEYER, W. N. & R. VAN der LAAN (eds) 2023. Eschmeyer’s Catalog of Fishes: Genera, Species, Referencer. Disponível em: <http://researcharchive.calacademy.org/research/ichthyology/catalog/fishcatmain.asp>. Acesso em: 18 jul. 2023.

FUNES-RODRIGUEZ, R., GONZALES-ARMAS, R. & AVENDAÑO-IBARRA, R. 1998. Distribuición y abundancia de las larvas de peces en el sistema lagunar de Bahia Magdalena-Almejas, Baja Califórnia Sur, México. Hidrobiológica, 8(1): 55 - 66.

GERHARDINGER, L. C., HERBST, D. F., da CUNHA, S. M. B. & de PAULA COSTA, M. D. 2020. Diagnóstico da ictiofauna do ecossistema Babitonga. Revista CEPSUL -Biodiversidade e Conservação Marinha, 9: eb2020001-eb2020001.

GIANNINI, R. & PAIVA-FILHO, A. M. 1995. Análise comparativa da ictiofauna da zona de arrebentação de praias arenosas do Estado de São Paulo, Brasil. Bolm. Inst. Oceanogr., 43(2): 141 - 152.

GIBSON, R. N., ANSELL, A. D. & ROBB, L. 1993. Seasonal and annual variations in abundance and species composition of fish and macrocrustacean communities on a Scottish sandy beach. Mar. Ecol. Prog. Ser., 130: 1 - 17.

GODEFROID, R. S., SANTOS, C.; HOFSTAETTER, M. & SPACH, H. L. 2001. Occurrence of Larvae and Juveniles of Eucinostomus argenteus, Eucinostomus gula, Menticirrhus americanus, Menticirrhus littoralis, Umbrina coroides and Micropogonias furnieri at Pontal do Sul Beach, Paraná. Braz. Arch. Biol. Techn., 44(4): 411 – 418.

GODEFROID, R. S., SPACH, H. L., SCHWARZ JR, R. & MAC LAREN, G. N. Q. A. 2003. Fauna de peixes da praia do Balneário Atami, Paraná, Brasil. Atlântica, 25(2): 147 - 161.

GODEFROID, R. S., SPACH, H. L., SANTOS, C., MAC LAREN, G & SCHWARZ JR., R. 2004. Mudanças temporais na abundância e diversidade da fauna de peixes do infralitoral raso de uma praia, sul do Brasil. Ilheringia, Série Zoologia, 94(1): 95 - 104.

GOTELLI, N. J. & COLWELL, R. K. 2001. Quantifying biodiversity: procedures and pitfalls in the measurement and comparison of species richness. Ecol. Lett., 4: 379 - 391.

HACKRADT, C. W. 2006. A fauna de peixes em praias estuarinas, Paraná, Brasil. Curitiba. 98p. (Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná).

HERBST, D. F., GERHARDINGER, L. C., VILA-NOVA, D. A., de CARVALHO, F. G. & HANAZAKI, N. 2020. Integrated and deliberative multidimensional assessment of a subtropical coastal-marine ecosystem (Babitonga bay, Brazil). Ocean Coast. Manage., 196, 105279.

IKEJIMA, K., TONGNUNUI, P., MEDEJ, T. & TANIUCHI, T. 2003. Juvenile and small fishes in a mangrove estuary in Trang province, Thailand: seasonal and habitat differences. Estuar. Coast. Shelf S., 56: 447 - 457.

JAUREGUIZAR, A. J., MENNI, R., BREMEC, C., MIANZAN, H. & LASTA, C. 2003. Fish assemblage and environmental patterns in the Río de la Plata estuary. Estuar. Coast. Shelf S., 56: 921 - 933.

JAUREGUIZAR, A. J., MENNI, R., GUERERO, R. & LASTA, C. 2004. Environmental factors structuring fish communities of Rio de la Plata estuary. Fish. Res., 66: 195 – 211.

JOHNSON, R. A. & WICHERN, D. W. 1992. Applied multivariate statistical analysis, New Jersey, Prentice Hall. 656p.

KENNISH, M. J. 2002. Environmental threats and environmental future of estuaries, Environ. Conserv., 29(1): 78 – 107.

KILCA, R. V., MELO JR., J. C. F., ESEMANN-QUADROS, K., LARCHER, L., & PFUETZENREUTER, A. 2019. Os manguezais e marismas da Baía Babitonga: uma síntese. Revista CEPSUL-Biodiversidade e Conservação Marinha, 8: eb2019002.

LAYMAN, C. A. 2000. Fish assemblage structure of the shallow ocean surf zone on the eastern shore of Virginea barrier islands. Estuar. Coast. Shelf S., 51: 201-202.

LUDWIG, J. A. & REYNOLDS, J. F. 1988. Stastistical ecology: a Primer on Methods and Computing. New York, John Willey & Sons, 337 p.

LEIS, J. M. & RENNIS, D. S. 1983. The larvae of Indo-Pacific coral reef fishes. Hawai, University of Hawai Press. 269p.

LEIS, J. M. & TRNSKI, T. 1989. The larvae of Indo-Pacific Shorefishes. 1st ed. Hawai, University of Hawai Press. 371p.

McLUSKY, D. S. 1994. The estuarine ecosystem. 2nd ed. New York, Chapman & Hall. VIII + 215p.

MENEZES, N. A. & FIGUEIREDO, J. L. 1985. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. V. Teleostei (4). São Paulo, Museu de Zoologia USP. 105p.

MOSER, H. G. 1996. The early stages of fishes in the California Current Region. California Cooperative Ocean Fisheries Investigations (CALCOFI). ATLAS N° 33. Lawrence, Kansas, Allen Press, Inc. 1505p.

NAGELKERKEN, I. & VAN Der VELDE, G. A 2004. Comparison of fish communities of subtidal seagrass beds and sandy seabeds in 13 marine embayments of a Caribbean island, based on species, families, size distribution and functional groups. J. Sea Res., 52: 127 - 147.

ODUM, E. P. 1988. Ecologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 434p.

OLIVEIRA-SILVA, J. T., PESO-AGUIAR, M. C. & LOPES, P. R. D. 2008. Ictiofauna das praias de Cabuçu e Berlinque: Uma contribuição ao conhecimento das comunidades de peixes na Baía de Todos os Santos – Bahia – Brasil. Biotemas, 21(4): 105 - 115.

OTERO, M. E. B., SPACH, H. L., PICHLER, H. A., QUEIROZ, G. M. L. N., SANTOS, C. & SILVA, A. L. C. 2006. O uso de atributos das assembléias de peixes para avaliar a integridade biótica em hábitats rasos das Baías de Antonina e Paranaguá, Paraná. Acta Biol. Parana., 35(1-2): 69-82.

PEREIRA-FILHO, J., SPILLERE, L. C. & SCHETTINI, C. A. F. 2003. Dinâmica de nutrientes na região portuária do estuário do rio Itajaí-Açu, SC. Atlântica, 25(1): 11 - 20.

RAMOS, L. A. & VIEIRA, J. P. 2001. Composição específica e abundância de peixes de zonas rasas dos cinco estuários do Rio Grande do Sul, Brasil. Bol. Inst. Pesca, 27(1): 109 - 121.

RÉ, P. M. A. B. 1999. Ictioplâncton estuarino da península Ibérica (Guia de Identificação dos ovos e estados larvares planctônicos). Lisboa, Câmara Municipal de Cascais. 78 p.

RICHARDS, W. J. 2006. Early Stages of Atlantic Fishes. An Identification Guide for the Western Central North Atlantic, Two Volume Set. Boca Ratón, CRC Press/ Taylor & Francis Group. 2640p.

RODRIGUES, A. M. 2000. Diagnóstico sócio-econômico e a percepção ambiental das comunidades de pescadores artesanais do entorno da Baía da Babitonga (SC): um subsídio ao gerenciamento costeiro. Florianópolis. 228p. (Dissertação de Mestrado. Faculdade de Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina).

SANTOS, C., SCHWARZ, R. J., OLIVEIRA-NETO, J. F. & SPACH, H. L. 2002. A ictiofauna em duas planícies de maré do setor euhalino da Baía de Paranaguá, PR. Bol. Inst. Pesca, 28(1): 49 - 60.

SANTOS, R. S. & NASH, R. D. M. 1995. Seasonal changes in a sandy beach fish assemblage at Porto Pim, Faial, Azores. Estuar. Coast. Shelf S., 41: 579 – 591.

SILVA, A. L. C. 2007. Assembleia de peixes em diferentes ambientes da desembocadura do rio Saí Guaçu, Paraná/Santa Catarina, Brasil. Curitiba. 82p. (Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná).

SOARES, C. L., ANDREATA, J. V. & MARCA, A. G. 1991. Composição e sazonalidade do ictioplâncton da laguna de Marapendi, Rio de Janeiro, Brasil. Biotemas, 4(2): 35 - 49.

SOUZA-CONCEIÇÃO, J. M. 2008. Praias estuarinas como habitat de criação para estágios iniciais de peixes na ilha de São Francisco do Sul (Baía da Babitonga, Santa Catarina). Curitiba. 198p. (Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná).

SPACH, H. L., GODEFROID, R. S., SANTOS, C., SCHWARZ, R. J. & QUEIROZ, G. M. L. 2004. Temporal variation in fish assemblage composition on a tidal flat. Braz. J. Oceanogr., 52(1): 47 – 58.

SPACH, H. L., FÉLIX, F. C.; HACKRADT, C. W., LAUFER, D. C., MORO, P. S. & CCATTANI, A. P. 2006. Utilização de ambientes rasos por peixes na Baía de Antonina, Paraná. Biociências, 14(2): 125 - 135.

TAYLOR, J. C. & RAND, P. S. 2003. Spatial overlap and distribution of anchovies (Anchoa spp.) and copepods in a shallow stratified estuary. Aquat. Living Resour., (16) 191–196.

VASCONCELLOS, R. M. 2008. Variações espaciais e temporais (sazonais, diurnas e por horário) nas assembleias de peixes em duas praias arenosas com diferentes graus de exposição às ondas do município do Rio de Janeiro, Brasil. Rio de Janeiro. 106p. (Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro).

VENDEL, A. L., SANTOS, C., NAKAYAMA, P. & SPACH, H. L. 2000. O uso de réplica no estudo da ictiofauna de uma planície de maré. Acta Biol. Parana., 29(1,2,3,4): 177 – 186.

WEISS, G. & KRUG, L. C. 1977. Características do desenvolvimento e metamorfose de Lycengraulis olidus (Engraulidae) e Brevoortia pectinata (Clupeidae) no estuário da lagoa dos Patos, Brasil. Atlântica, 2(1): 83 - 117.

WEISS, G. & SOUZA, J. A. F. 1977. Estudo comparativo preliminar de pós-larvas e juvenis das três espécies de Engraulidae da costa sul do Brasil, Uruguai e Argentina. Atlântica, 2 (1): 1 - 20.

WELLS, M. 1996. Estuary-net. A Water Quality Monitoring Project. Wells, Maine, Wells National Estuarine Research Reserve. 92p.

WHITEHEAD, P. J. P. & WONGRATANA, T. 1988. FAO species catalogue. Vol.7. Clupeoid fishes of the world (Suborder Clupeoidei). An annotated and illustrated catalogue of the herrings, sardines, pilchards, sprats, anchovies and wolf-herrings. Part 2. Engraulididae. FAO Fish. Synop., 7(2): 305 – 579.

WHITFIELD, A. K., & ELLIOTT, M. 2002. Fishes as indicators of environmental and ecological changes within estuaries: a review of progress and some suggestions for the future. J. Fish Biol., 61: 229-250.

Downloads

Publicado

06/02/2024

Edição

Seção

Artigo