A interação entre Cymatium parthenopeum (Von Salis, 1793) e Crassostrea gigas (Thunberg, 1795) em cultivo comercial, no Ribeirão da Ilha, Florianópolis, Santa Catarina.

Autores

  • Patrícia Figueiredo Corrêa Universidade do Extremo sul Catarinense (UNESC)/ BioEcológica Consultoria e Serviços Ambientais Ltda
  • Pedro Rosso Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de SC

DOI:

https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol2.3011-9

Palavras-chave:

Malacocultura, Cultivo de ostras, Relação predador-presa.

Resumo

O cultivo de ostras em Santa Catarina se desenvolveu muito ao longo das duas últimas décadas e passou a ser uma atividade sócio-econômica importante devido às condições climáticas e à própria característica do litoral catarinense. Atualmente um dos fatores mais preocupantes para a expansão da atividade no Estado é o aparecimento de predadores. O presente estudo teve como objetivo analisar a interação do predador Cymatium parthenopeum (Von Salis, 1793) com a ostra Crassostrea gigas (Thunberg, 1795) em cultivo comercial na localidade do Ribeirão da Ilha, Florianópolis, Santa Catarina. A metodologia utilizada foi o recolhimento manual dos espécimes de Cymatium parthenopeum presentes nas lanternas de ostras quando de seu manejo periódico. Verificou-se a presença de espécimes de predador no período compreendido entre novembro de 2007 e março de 2008, totalizando 1234 exemplares coletados. Além desta espécie, foram encontradas as espécies Cymatium cingulatum (Lamarck, 1822) e Thais haemastoma (Linnaeus, 1767). Também foram observadas ootecas fixadas em conchas de ostras. Verificou-se que nos períodos de maior incidência do predador, a taxa de mortalidade das ostras ficou acima da taxa normal esperada.

 

Biografia do Autor

Patrícia Figueiredo Corrêa, Universidade do Extremo sul Catarinense (UNESC)/ BioEcológica Consultoria e Serviços Ambientais Ltda

Sócia Responsável técnica da empresa Bioecológica Consultoria e Serviços Ambientais Ltda, Pós-graduada em Curso de Especialização Lato Sensu de Auditoria e Perícia Ambiental, pela Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC (2011) e em Gestão e Educação Ambiental pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI (2010), Graduada em Ciências Biológicas Bacharelado pela UNESC (2009) e Técnica em Química pelo Centro de Educação Profissional Abílio Paulo - CEDUP (2007).

Pedro Rosso, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de SC

Possui graduação em Ciências com Habilitação Plena em Biologia pela Faculdade de Ciências e Educação de Criciúma (FACIECRI) da Fundação Educacional de Criciúma (FUCRI), (1989), e mestrado em Ciências Ambientais pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2004). Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de SC.

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Publicado

20/12/2011

Edição

Seção

Artigo