https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/cepsul/issue/feed Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha 2024-01-18T14:36:51-03:00 Eloisa Pinto Vizuete [email protected] Open Journal Systems <p>A <strong>Revista CEPSUL – Biodiversidade e Conservação Marinha </strong>é uma publicação científica editada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul - CEPSUL/ICMBio que tem como objetivo divulgar pesquisas inéditas relacionadas aos ecossistemas costeiros e marinhos, em especial aquelas voltadas a sua conservação. ISSN 2177-9392</p> <p> </p> <p>Para uma melhor experiência, use os navegadores <strong>Edge, Firefox, Chromium</strong>. </p> https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/cepsul/article/view/2456 First confirmed report of Cephalopholis cruentata (Lacépède, 1802) (Perciformes: Epinephelidae) from Brazilian waters with notes about its occurrence in Venezuela 2023-07-24T13:12:33-03:00 Alfredo Carvalho Filho [email protected] Alexandre Pires Marceniuk [email protected] Oscar Miguel Lasso-Alcalá [email protected] Wagner Cesar Rosa dos Santos [email protected] Alex Garcia Cavalleiro de Macedo Klautau [email protected] Ronald Fricke ronald.fricke @smns-bw.de <p>Registramos a primeira ocorrência confirmada da garoupa-sarampo, <em>Cephalopholis cruentata</em> (Lacépède, 1802) para águas brasileiras, baseada em exemplares coletados no Grande Sistema de Recifes Mesofóticos da Amazônia (GSRMA), ambiente complexo de fundo consolidado formado por organismos vivos. A descoberta resolve a discussão sobre a presença da espécie em águas brasileiras e estende sua distribuição por cerca de 400 km no sentido leste até a costa norte do Brasil. Dados merísticos e morfo-métricos são apresentados e comparados com a literatura. Dados inéditos sobre a presença da espécie em águas venezuelanas são também apresentados.</p> 2024-01-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/cepsul/article/view/2473 Ocorrência de peixes em áreas entremarés na Baía Babitonga, região Sul do Brasil 2023-09-21T12:52:24-03:00 Daliana Bordin [email protected] José Maria de Souza da Conceição [email protected] Henry Louis Spach [email protected] Lilyane de Oliveira Santos Fontoura [email protected] André Pereira Cattani [email protected] Johnatas Adelir-Alves [email protected] <p>Este trabalho procurou avaliar a utilização de áreas entremarés por peixes. As coletas foram realizadas com uma rede picaré, em treze áreas entremarés distribuídas ao longo da Baía Babitonga, Santa Catarina, sul do Brasil. Foram coletados 13.310 indivíduos, de 23 famílias, distribuídos em 46 espécies. Gerreidae, Atherinopsidae e Engraulidae, dominaram em números de indivíduos. Em número de espécies por família, Carangidae (7 espécies), Engraulidae (5 espécies) e Sciaenidae (4 espécies), foram as mais diversas. <em>Eucinostomus gula</em> apresentou a maior frequência relativa em todo o período de estudo (25,11%), seguida de <em>Atherinella brasiliensis </em>(23,97%) e <em>Lycengraulis grossidens </em>(12,63%). Com 52% de similaridade foram formados três grupos de meses, com a análise de similaridade de percentagens não revelando diferença entre os grupos (Rglobal= 0,878, p = 0,1%). Diferenças significativas foram observadas entre as médias mensais do número de espécies, número de indivíduos e equitabilidade de Pielou. Nenhuma diferença estatística foi observada entre as médias mensais do índice de Shannon-Wiener. Quatro agrupamentos de áreas entremarés foram identificados com 56% de similaridade, apresentando diferença geral entre os grupos (Rglobal= 0,945, p = 0,1%).</p> 2024-02-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/cepsul/article/view/2506 A pesca com rede de emalhe fixo na zona de arrebentação no sul do Brasil: subsídios para a gestão de pescarias de beira de praia 2023-11-16T14:13:04-03:00 Maurício Lang dos Santos [email protected] Valéria Marques Lemos [email protected] João Paes Vieira [email protected] <p>A pesca de emalhe fixo na zona de arrebentação (PEF-ZA) de praias arenosas é uma modalidade artesanal que ocorre ao longo de toda região costeira do Rio Grande do Sul (RS). Descrevemos quali-quantitativamente a PEF-ZA no litoral sul do RS, ao longo de 23 km da Praia do Cassino (município de Rio Grande). Foram entrevistados um total de 24 pescadores, utilizando-se de um questionário semiestruturado obtendo informações sobre os petrechos de pesca, as formas de operações e o perfil socioeconômico dos pescadores. As redes de tresmalhe (“feiticeiras”) atuando em profundidades de até 2 m, com comprimento variando entre 20 a 50 m, foram predominantes. Distintas formas de fixação das redes refletem diferentes dimensões dos petrechos e de dinâmica de pesca. Foram observadas três modalidades de PEF-ZA: pesca de cabo, pesca mista e pesca de calão. A operação de pesca das três modalidades é dependente de condições meteorológicas e oceanográficas favoráveis. Foram observadas quatro áreas de concentração de pesca, associadas a áreas de menor atividade antrópica na região. O perfil socioeconômico dos pescadores é de baixa renda e reduzida escolaridade. A PEF-ZA é uma atividade realizada de maneira informal, sendo que a maioria dos pescadores tem a pesca como fonte complementar de renda e de proteína para a alimentação. A falta de regulamentação da PEF-ZA no RS ocasiona diversos problemas que impossibilitam o desenvolvimento sustentável desta atividade, agravando conflitos existentes e impedindo a gestão adequada dos recursos pesqueiros explorados na zona de arrebentação.</p> 2024-02-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha