Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/cepsul <p>A <strong>Revista CEPSUL – Biodiversidade e Conservação Marinha </strong>é uma publicação científica editada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul - CEPSUL/ICMBio que tem como objetivo divulgar pesquisas inéditas relacionadas aos ecossistemas costeiros e marinhos, em especial aquelas voltadas a sua conservação. ISSN 2177-9392</p> <p> </p> <p>Para uma melhor experiência, use os navegadores <strong>Edge, Firefox, Chromium</strong>. </p> CEPSUL pt-BR Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha 2177-9392 First confirmed report of Cephalopholis cruentata (Lacépède, 1802) (Perciformes: Epinephelidae) from Brazilian waters with notes about its occurrence in Venezuela https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/cepsul/article/view/2456 <p>Registramos a primeira ocorrência confirmada da garoupa-sarampo, <em>Cephalopholis cruentata</em> (Lacépède, 1802) para águas brasileiras, baseada em exemplares coletados no Grande Sistema de Recifes Mesofóticos da Amazônia (GSRMA), ambiente complexo de fundo consolidado formado por organismos vivos. A descoberta resolve a discussão sobre a presença da espécie em águas brasileiras e estende sua distribuição por cerca de 400 km no sentido leste até a costa norte do Brasil. Dados merísticos e morfo-métricos são apresentados e comparados com a literatura. Dados inéditos sobre a presença da espécie em águas venezuelanas são também apresentados.</p> Alfredo Carvalho Filho Alexandre Pires Marceniuk Oscar Miguel Lasso-Alcalá Wagner Cesar Rosa dos Santos Alex Garcia Cavalleiro de Macedo Klautau Ronald Fricke Copyright (c) 2024 Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-01-18 2024-01-18 13 e20240001 e20240001 10.37002/revistacepsul.vol13.2456e20240001 Ocorrência de peixes em áreas entremarés na Baía Babitonga, região Sul do Brasil https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/cepsul/article/view/2473 <p>Este trabalho procurou avaliar a utilização de áreas entremarés por peixes. As coletas foram realizadas com uma rede picaré, em treze áreas entremarés distribuídas ao longo da Baía Babitonga, Santa Catarina, sul do Brasil. Foram coletados 13.310 indivíduos, de 23 famílias, distribuídos em 46 espécies. Gerreidae, Atherinopsidae e Engraulidae, dominaram em números de indivíduos. Em número de espécies por família, Carangidae (7 espécies), Engraulidae (5 espécies) e Sciaenidae (4 espécies), foram as mais diversas. <em>Eucinostomus gula</em> apresentou a maior frequência relativa em todo o período de estudo (25,11%), seguida de <em>Atherinella brasiliensis </em>(23,97%) e <em>Lycengraulis grossidens </em>(12,63%). Com 52% de similaridade foram formados três grupos de meses, com a análise de similaridade de percentagens não revelando diferença entre os grupos (Rglobal= 0,878, p = 0,1%). Diferenças significativas foram observadas entre as médias mensais do número de espécies, número de indivíduos e equitabilidade de Pielou. Nenhuma diferença estatística foi observada entre as médias mensais do índice de Shannon-Wiener. Quatro agrupamentos de áreas entremarés foram identificados com 56% de similaridade, apresentando diferença geral entre os grupos (Rglobal= 0,945, p = 0,1%).</p> Daliana Bordin José Maria de Souza da Conceição Henry Louis Spach Lilyane de Oliveira Santos Fontoura André Pereira Cattani Johnatas Adelir-Alves Copyright (c) 2024 Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-06 2024-02-06 13 e2024002 e2024002 10.37002/revistacepsul.vol13.2473e2024002 A pesca com rede de emalhe fixo na zona de arrebentação no sul do Brasil: subsídios para a gestão de pescarias de beira de praia https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/cepsul/article/view/2506 <p>A pesca de emalhe fixo na zona de arrebentação (PEF-ZA) de praias arenosas é uma modalidade artesanal que ocorre ao longo de toda região costeira do Rio Grande do Sul (RS). Descrevemos quali-quantitativamente a PEF-ZA no litoral sul do RS, ao longo de 23 km da Praia do Cassino (município de Rio Grande). Foram entrevistados um total de 24 pescadores, utilizando-se de um questionário semiestruturado obtendo informações sobre os petrechos de pesca, as formas de operações e o perfil socioeconômico dos pescadores. As redes de tresmalhe (“feiticeiras”) atuando em profundidades de até 2 m, com comprimento variando entre 20 a 50 m, foram predominantes. Distintas formas de fixação das redes refletem diferentes dimensões dos petrechos e de dinâmica de pesca. Foram observadas três modalidades de PEF-ZA: pesca de cabo, pesca mista e pesca de calão. A operação de pesca das três modalidades é dependente de condições meteorológicas e oceanográficas favoráveis. Foram observadas quatro áreas de concentração de pesca, associadas a áreas de menor atividade antrópica na região. O perfil socioeconômico dos pescadores é de baixa renda e reduzida escolaridade. A PEF-ZA é uma atividade realizada de maneira informal, sendo que a maioria dos pescadores tem a pesca como fonte complementar de renda e de proteína para a alimentação. A falta de regulamentação da PEF-ZA no RS ocasiona diversos problemas que impossibilitam o desenvolvimento sustentável desta atividade, agravando conflitos existentes e impedindo a gestão adequada dos recursos pesqueiros explorados na zona de arrebentação.</p> Maurício Lang dos Santos Valéria Marques Lemos João Paes Vieira Copyright (c) 2024 Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-05 2024-02-05 13 e2024003 e2024003 10.37002/revistacepsul.vol13.2506e2024003