Animais marinhos exóticos invasores no Sul do Brasil

Autores

  • Gilson Stanski Universidade Estadual do Paraná - Campus de União da Vitória.
  • Harry Boos ICMBio/CEPSUL
  • Marcelo Antonio Amaro Pinheiro Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto de Biociências (IB), Campus do Litoral Paulista (CLP), Departamento de Ciências Biológicas e Ambientais (DCBA), Laboratório de Biologia da Conservação de Crustáceos (LBC).

DOI:

https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol11.2336e2022002

Palavras-chave:

biodiversidade, bioinvasão, conservação, espécie exótica, impacto ambiental

Resumo

As espécies exóticas invasoras (EEIs) marinhas têm mostrado crescente impacto em diversas regiões do mundo, o que é potencializado em regiões ocupadas por grandes em-preendimentos portuários. De acordo com o presente levantamento, realizado em 2021/22, os registros de EEIs em listas oficiais no sul do Brasil totalizam 28 espécies de animais mari-nhos, o que representa cerca de 40% do número de animais marinhos exóticos invasores registrados no país. Os crustáceos são o grupo taxonômico com maior número de EEI mari-nhas, tanto no Sul como em todo o litoral brasileiro. O ICMBio e MMA têm instituído guias de orientação ao manejo e programas nacionais que buscam a detecção precoce e a resposta rápida às espécies exóticas invasoras. Estas são iniciativas fundamentais para mitigar im-pactos sobre a biodiversidade brasileira.

Biografia do Autor

Gilson Stanski , Universidade Estadual do Paraná - Campus de União da Vitória.

Doutor em Ciências Biológicas (Zoologia) e Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"desenvolvendo pesquisa com crustáceos marinhos Decapoda, possui graduação em Ciências Biológicas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de União da Vitória-PR e curso técnico, como Técnico Florestal no Colégio Estadual Presidente Costa e Silva de Irati-PR. Trabalhou como Técnico ambiental no Instituto Ambiental Vale do Rio Doce e como Biólogo desenvolvendo pesquisa com fauna acompanhante da pesca de arrasto de camarões marinhos, e trabalhou até agosto de 2020 como bolsista de apoio científico à pesquisa no CEPSUL (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade marinha do Sudeste e Sul) com monitoramento da fauna pesqueira capturada pelas frotas de barcos de pesca artesanal e industrial de Itajaí-SC e Navegantes-SC, trabalhou como professor de ciência na Prefeitura de Blumenau - SC e Itajaí e atualmente é professor colaborador da Universidade Estadual do Paraná Campus de União da Vitória - PR.." .

Harry Boos, ICMBio/CEPSUL

Licenciado e Bacharel em Ciências Biológicas (FURB), Mestre e Doutor em Biologia Animal (UFRGS), Analista Ambiental do IBAMA de 2003 até 2007 e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a partir de 2007. Desde 2005 desenvolve suas atividades junto ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul (CEPSUL/ICMBio). Atualmente é ponto focal no processo de avaliação do risco de extinção dos crustáceos no Brasil e membro do Grupo de Trabalho que assessora o Ministério do Meio Ambiente nos assuntos relacionados à Lista de espécies de peixes e invertebrados aquáticos ameaçados de extinção. É sócio (nº323) da Sociedade Brasileira de Carcinologia (SBC) desde 1996, da qual já foi vice-presidente (2015-2016), primeiro secretário (2013-2014) e segundo secretário (2011-2012). Já participou de diversos cruzeiros de pesquisa e monitoramento da biodiversidade marinha no Sudeste e Sul do Brasil e lecionou em cursos de graduação e pós-graduação.

Marcelo Antonio Amaro Pinheiro, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto de Biociências (IB), Campus do Litoral Paulista (CLP), Departamento de Ciências Biológicas e Ambientais (DCBA), Laboratório de Biologia da Conservação de Crustáceos (LBC).

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista - UNESP (1987), com mestrado (1991) e doutorado (1995) em Ciências Biológicas (Zoologia) pela mesma universidade. Professor assistente (efetivo) da UNESP na FCAV / UNESP Câmpus de Jaboticabal (1994-2003) e no IB / Câmpus do Litoral Paulista (CLP) de (2004-presente data), nesta última unidade tendo sido Coordenador Executivo (Diretor) de 2005 a 2009. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Biologia de Crustáceos (CRUSTA), Coordenador de Meios da Fundação para o Vestibular da UNESP (VUNESP), sócio da Sociedade Brasileira de Zoologia (SBC), Sociedade Brasileira de Carcinologia (SBC) e The Crustacean Society (TCS), bolsista de produtividade científica do CNPq, onde também atua como colaborador/avaliador. Parecerista da FAPESP, CNPq e outros órgão de fomento. Assessoria técnico-científica junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) / Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (CEPSUL/ICMBio) e outros órgãos de Governos Estaduais e do Governo Federal. Coordenador de Táxon (Crustacea), responsável pelas avaliações das espécies de crustáceos brasileiras sob ameaça de extinção. É biólogo marinho, com especialização e interesse na área de Zoologia dos Invertebrados, com ênfase aos artrópodos, em especial aos crustáceos decápodos braquiúros (caranguejos/siris). Os temas de interesse são aqueles relacionados a biologia e gestão pesqueira, crescimento/reprodução, conservação de espécies, ecologia de manguezais e ambientes costeiros.

Referências

AHMED, M. & ABBAS, G. 1999. Summer abundance of juvenile finfish and shellfish in Korangi Creek, Karachi (Pakistan: northern Arabian Sea). Pak. J. Zool., 31: 365-378.

ALLAN, J. D. & CASTILLO, M. M. 2007. Stream Ecology: Structure and function of running waters. Springer, Netherlands, 444 p.

ALLENDORF, F. W. & LUNDQUIST, L. L. 2003. Introduction: Population biology, evolution, and control of invasive species. Conserv. Biol., 17(1): 24-30.

ALMEIDA, A. O., COELHO, P. A. & SANTOS, J. T. A. 2003. New records of decapod crustaceans (Dendrobranchiata and Brachyura) for the state of Bahia, Brazil. Nauplius, 11(2): 129-133.

ANDERSEN, M. C., ADAMS, H., HOPE, B. & POWELL, M. 2004. Risk assessment for invasive species. Risk Analysis, 24(4), 787-793.

BELZ, C. E., SIMONE, L. R. L., SILVEIRA JÚNIOR, N., BAGGIO, R. A., GERNET, M. D. V. & BIRCKOLZ, C. J. 2020. First record of the Mediterranean mussel Mytilus galloprovincialis (Bivalvia, Mytilidae) in Brazil. Papéis Avulsos de Zoologia, 60. <https://doi.org/10.11606/1807-0205/2020.60.07>.

BENTES, A. B., LIMA, W. G., FERNANDES, S., PAULA, J. D., SILVA, K., ABRUNHOSA, F. & BENTES, B. 2013. Occurrence of Charybdis hellerii (Milne Edwards, 1867) (Crustacea, Decapoda, Portunidae) in an Amazonian Estuary. Biota Amazôn., 3: 181-184.

BEZERRA, L. E. A. & ALMEIDA, A. O. 2005. Primeiro registro da espécie Indo-Pacífica Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) (Crustacea: Decapoda: Portunidae) para o Litoral do Estado do Ceará, Brasil. Trop. Oceanogr., 33: 33-38.

BOOS, H., OLIVEIRA, M. M. & DELFIM, R. 2010. Novos registros do siri exótico Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) (Crustacea, Portunidae), no litoral do Estado de Santa Catarina, Brasil. Revista CEPSUL Biodiversidade e Conservação Marinha, 1: 1-7.

CAIRES, R. A., PICHLER, H. A., SPACH, H. L. & IGNÁCIO, J. M. 2007. Opsanus brasiliensis rotundo, Spinelli & Zavalla-Camin, 2005. (Teleostei: Batrachoidiformes: Batrachoididae), sinônimo-júnior de Opsanus beta (Goode & Bean, 1880), com notas sobre a ocorrência da espécie na costa brasileira. Biota Neotrop., 7, 135-139.

CALADO, T. C. S. 1996. Registro de Charybdis hellerii (Milne Edwards, 1867) em águas do litoral brasileiro (Decapoda: Portunidae). Boletim Est. Ciênc. do Mar, 9: 175-180.

CAPEL, K. C. C. 2012. Scleractinia (Cnidaria: Anthozoa) da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (SC), com ênfase na estrutura espaço-temporal da formação mais meridional de corais recifais no Oceano Atlântico. Florianópolis. 135 p. (Dissertação de Mestrado em Ecologia. Centro de Ciências Biomédicas, Universidade Federal de Santa Catarina).

CARQUEIJA, C. R. G. & GOUVÊA, E. P. 1996. A ocorrência, na costa brasileira de um Portunidae (Crustacea, Decapoda), originário do Indo-Pacífico e Mediterrâneo. Nauplius, 4: 105-112.

CARLTON, J. T. & RUIZ, G. M. 2005. The magnitude and consequences of bioinvasions in marine ecosystems: implications for conservation biology. In NORSE, E. A. & CROWDER, L. B. (Eds.). Marine Conservation Biology: The Science of Maintaining the Sea’s Biodiversity. Island Press, Washington D.C., EUA. 496p.

CDB, 2000. Alien species that threaten ecosystems, habitats or species. COP 5 V/8. Disponível em: <https://www.cbd.int/decision/cop/?id=7150>. Acesso em: 18 fev. 2022.

COELHO, P. A. & SANTOS, M. C. F. 2003. Ocorrência de Charybdis hellerii (Milne Edwards, 1867) (Crustacea, Decapoda, Portunidae) no litoral de Pernambuco. Bol. Téc. Cient. CEPENE, 11: 167-173.

CONSEMA. 2012. Resolução nº 08, de 14 de setembro de 2012. Reconhece a Lista Oficial de Espécies Exóticas Invasoras no Estado de Santa Catarina e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado, Florianópolis, SC, 02 de out. de 2012.

DE PAULA, A. F. & CREED, J. C. 2004. Two species of the coral Tubastraea (Cnidaria, Scleractinia) in Brazil: A case of accidental introduction. Bull. Mar. Sci., 74(1): 175-183.

DE PAULA, A. F., PIRES, D. O. & CREED, J. C. 2014. Reproductive strategies of two invasive sun corals (Tubastrea spp.) in the southwestern Atlantic. J. Mar. Biolog. Assoc., 94(3): 481-494.

D’INCAO, F. & MARTINS, S. T. S 1998. Occurrence of Rhithropanopeus harrisii (Gould, 1841) in the Southern Coast of Brazil (Decapoda, Xanthidae). Nauplius, 6: 191-194.

ELTON, C. S. 1958. The Ecology of Invasions by Animals and Plants. Springer-Science+ Business Media, B.V. 181p.

FERES, S. J. C., LOPES, A. T. L. & SANTOS, L. A. 2007. Primeiro registro de Charybdis hellerii (Milne Edwards, 1867) para o litoral ma-ranhense —Brasil (Crustacea, Decapoda, Portunidae). Bol. Lab. Hidrobio., 20: 77-82.

FERREIRA, A. C., SANKARANKUTTY, C., CUNHA, I. M. C. & DUARTE, F. T. 2001. Yet another record of Charybdis hellerii (A. Milne Edwards) (Crustacea, Decapoda) from the northeast of Brazil. Rev. Bras. Entomol., 18: 357-358.

FERREIRA, C. E. L. 2003. Non-indigenous corals at marginal sites. Coral Reefs, 22(4): 498-498.

FRIGOTTO, S. F. & SERAFIM-JUNIOR, M. 2007. Primeiro registro de Charybdis hellerii (Milne Edwards, 1867) (Crustacea) no litoral do estado do Paraná. Estudos de Biologia, 29: 227-230.

GOZLAN, R. E. 2008. Introduction of non-native freshwater fish: is it all bad? Fish and Fisheries, 9: 106-115.

HEGER, T., JESCHKE, J. M., & KOLLMANN, J. 2021. Some reflections on current invasion science and perspectives for an exciting future. NeoBiota, 68: 79-100. doi: 10.3897/neobiota.68.68997

HERNÁEZ, P., SANTANA, W. & PINHEIRO, G. 2021. O siri-capeta, Charybdis hellerii (Decapoda, Brachyura, Portunidae), uma espécie exótica invasora presente na costa do Brasil: aspectos históricos, taxonômicos e ecológicos do processo de invasão e protocolo de manejo. Relatório final. Projeto PNUD BRA/08/023, Ministério do Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade-ICMBio.

IAP. 2015. Portaria nº 059, de 15 de abril de 2015. Reconhece a Lista Oficial de Espécies Exóticas Invasoras para o Estado do Paraná, estabelece normas de controle e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado, Curitiba, PR, 07 de mai. de 2015.

IAT – Instituto Água e Terra do Paraná. 2020. Lista de Espécies Exóticas Invasoras do Paraná, 2021. Disponível em: <https://www.iat.pr.gov.br/sites/agua-terra/arquivos_restritos/files/documento/2020-04/folder_web_geral.pdf>. Acesso em: 03 mai. 2022.

IBAMA. 2020. Plano nacional de prevenção, controle e monitoramento do coral-sol (Tubastraea spp.) no Brasil. Brasília, IBAMA. 113p. Disponível em: <https://www.ibama.gov.br/sophia/cnia/livros/planonacional_coralsol.pdf>. Acesso em: 18 fev. 2022.

ICMBio. 2019. Guia de Orientação para o Manejo de Espécies Exóticas Invasoras em Unidades de Conservação Federais. Versão 3. Disponível em: <https://www.icmbio.gov.br/cbc/images/stories/Publica%C3%A7%C3%B5es/EEI/Guia_de_Manejo_de_EEI_em_UC_v3.pdf> Acesso em: 03 mai. 2022.

INSTITUTO HÓRUS. 2016. Estratégias e políticas públicas para o controle das espécies exóticas invasoras / Instituto Hórus. Porto Alegre: Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler. Disponível em: <http://www.iat.pr.gov.br/sites/agua-terra/arquivos_restritos/files/documento/2020-04/folder_web_geral.pdf>. Acesso: 18 fev. 2022.

INSTITUTO HÓRUS. 2021. Base de Dados Nacional de Espécies Exóticas Invasoras. Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, Florianópolis – SC. Disponível em: <http://bd.institutohorus.org.br>. Acesso em: 18 fev. 2022.

LINS, D. M., ZBAWICKA, M., WENNE, R., POĆWIERZ-KOTUS, A., MOLINA, J. R., ALVES, L. P. & ROCHA, R. M. 2021. Ecology and genetics of Mytilus galloprovincialis: A threat to bivalve aquaculture in southern Brazil. Aquaculture, 540: 736753. <https://doi.org/10.1016/j.aquaculture.2021.736753>.

MANTELATTO, F. L. M. & CORRÊA, E. K. 1996. Composition and seasonal variations of the brachyuran crabs (Crustacea, Decapoda) living on Sargassum cymosum in Ubatuba Region, São Paulo, Brazil. Bioikos, 9(1): 22-31.

MANTELATTO, F. L. M. & DIAS L. L. 1999. Extension of the known distribution of Charybdis hellerii (A. Milne Edwards, 1867) (Decapoda, Portunidae) along the western tropical South Atlantic. Crustaceana, 72: 617-620.

MANTELATTO, F. L. M. & SOUZA-CAREY, M. M. 1998. Brachyura (Crustacea, Decapoda) associated to Schizoporella unicornis (Bryozoa, Gymnolaemata) in Ubatuba Bay (SP), Brazil. Braz. Arch. Biol. Technol., 41(2): 212-217.

MANTELATTO, M. C. 2012. Distribuição e abundância do coral invasor Tubastraea spp. Rio de Janeiro. 121p. (Dissertação de Mestrado. Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, UERJ).

MESSANO, L. V. R., GONÇALVES, J. E. A., MESSANO, H. F., CAMPOS, S. H. C. & COUTINHO, R. 2019. First report of the Asian green mussel Perna viridis (Linnaeus, 1758) in Rio de Janeiro, Brazil: a new record for the southern Atlantic Ocean. BioI. Records, 8(3): 653-660.

MCKINNEY, M. L. & LOCKWOOD, J. L. 2005. Community composition and homogenization: Evenness and abundance of native and exotic plant species. In SAX, D.F., STACHOWICZ, J. J. & GAINES, S. D. (eds). Species invasions: insights into ecology, evolution and biogeography. Sunderland, Massachusetts: Sinauer Associates, Inc., p. 365–380.

NEGREIROS-FRANSOZO, M. L. 1996. The zoea I of Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) (Decapoda, Portunidae) obtained in laboratory. Nauplius, 4: 165-168.

PIERRI, B. D. S., FOSSARI, T. D., MAGALHÃES, A. R. M. 2016. O mexilhão Perna perna no Brasil: nativo ou exótico? A.B.M.V.Z., 68: 404-414.

PIMENTAL, D., LACH, L., ZUNIGA, R. & MORRISON, D. 2000. Environmental and economic costs of nonindigenous species in the United States. Bioscience, 50(1): 53-65.

POR, F. D. 1971. One Hundred Years of Suez Canal - A Century of Lessepsian Migration: Retrospect and Viewpoints. Syst. Biol., 20(2): 138-159.

RICHARDSON, D. M. & PYŠEK, P. 2007. Elton, C.S. 1958: The ecology of invasions by animals and plants. London: Methuen. Prog. Phys. Geogr., 31(6), 659-666.

RODRIGUES, M. A. & D'INCAO, F. 2015. Abundância e relações biométricas do caranguejo invasor Rhithropanopeus harrisii (Crustacea, Decapoda) no estuário da Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul, Brasil. Boletim do MBML, 37: 219-232.

ROSA, L. C. 2014. New records of portunid crabs (Decapoda: Brachyura: Portunidae) from Sergipe, NE Brazil. CheckList, 10: 445-447.

SEMA, 2013. Portaria n° 79 de 31 de outubro de 2013. Reconhece a Lista de Espécies Exóticas Invasoras do Estado do Rio Grande do Sul e demais classificações, estabelece normas de controle e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado, Porto Alegre, RS, 01 de nov. de 2013.

SILVA, E. P., SOUZA, R. C. C. L., LIMA, T. A., FERNANDES, F. C., MACARIO, K. D., NETTO B. M., ALVES, E. Q., CARVALHO, C., AGUILER, O. & DUARTE, M. R. 2018. Zooarchaeological evidence that the brown mussel (Perna perna) is a bioinvader of coastal Brazil. The Holocene, 28: 1771-1780.

SOUZA, R. C. C. L., CALAZANS, S. H. & SILVA, E. P. 2009a. Impacto das espécies invasoras no ambiente aquático. Cienc. Cult. 61(1): 35-41.

SOUZA, R. C. C. L., FERREIRA, C. E. L. & PEREIRA, R. C. 2009b. Bioinvasão Marinha. In: PEREIRA, R. C. & SOARES-GOMES, A. (Org.). Biologia Marinha. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Interciência, 555-577.

STEPHENSON, W. 1972. An annotated checklist and key to the Indo-West-Pacific swimming crabs (Crustacea: Decapoda, Portunidae). Bull. Royal Soc. New Zealand, 10: 1-64.

TAVARES, M. 2011. Alien decapod crustaceans in the Southwestern Atlantic Ocean. In GALIL, B. S., CLARK, P. F. & CARLTON, J. T. (eds). In the Wrong Place - Alien Marine Crustaceans: Distribution, Biology and Impacts. Invading Nature - Springer Series in Invasion Ecology, vol. 6. Springer, Dordrecht, 251-268. Doi: https://doi.org/10.1007/978-94-007-0591-3_7

TAVARES, M. & MENDONÇA Jr., J. B. 1996. Charybdis hellerii (A. Milne Edwards, 1867) (Brachyura: Portunidae), eight nonindigenous marine decapod recorded from Brazil. Crust. Res., 25: 151-157.

TAVARES, M. & MENDONÇA Jr., J. B. 2004. Introdução de crustáceos decápodes exóticos no Brasil: uma roleta ecológica. Água de lastro e bioinvasão. Interciência, 1: 59-76.

TAVARES, M. & RÖSSENER, E. 2019. Occurrence of the eastern Atlantic, Mediterranean, and Black Sea swimming crab Liocarcinus depurator (Linnaeus, 1758) (Brachyura: Carcinidae) in the Western Atlantic. J. Crustac. Biol., 39(2), 193-195.

VIEIRA, G. B. B., BIRCH R. G., MILAN, G. S. & ROSA, A. Q. 2014. Avaliação da Eficiência Portuária Utilizando a Análise Envoltória de Dados: Um Estudo dos Terminais de Contêineres dos Portos da Região Sul do Brasil. Revista Gestão Industrial, 10(4): 792-804. <https://doi.org/10.3895/s1808-04482014000400005>.

WoRMS Editorial Board, 2022. World Register of Marine Species. Disponível em: <https://www.marinespecies.org> at VLIZ. Acesso em: 18 fev. 2022.

Downloads

Publicado

04/11/2022

Edição

Seção

Documentos técnicos