Caracterização das capturas comerciais do bonito-listrado, Katsuwonus pelamis, desembarcado em 2007 no Rio de Janeiro, Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol1.29729-42Palavras-chave:
bonito-listrado, Katsuwonus pelamis, Oceano Atlântico, Brasil, pesca de vara e isca-viva, relação peso-comprimento.Resumo
Foram amostrados 2.702 bonitos-listrados (Katsuwonus pelamis) desembarcados no porto de Niterói-RJ, entre janeiro e dezembro de 2007, com comprimentos furcais (Lf) entre 40,1 e 85,6 cm e pesos (Wt) entre 1,0 kg (1° e 2° trimestres) e 11,3 kg (2° trimestre). As maiores médias de comprimento e peso foram registradas no 4° trimestre (61,4 cm e 4,9 kg, respectivamente) e as menores no 1° trimestre (57,2 cm e 3,1 kg). A relação entre o comprimento furcal e peso total, para sexos agrupados, foi: Wt= 3,817 x 10-6Lf3,3773 (n=2026; r2= 0,8716). As médias dos fatores de condição (K) variaram de 0,0062, no 3° trimestre, a 0,0221 no 2° trimestre. As maiores capturas foram observadas nos meados do verão até o início do outono, principalmente compostas por peixes com mais de três anos de idade. Os desembarques de atuns e afins, em 2007, no estado do Rio de Janeiro pela frota atuneira de vara e isca-viva, situaram-se ao redor de 4.484 t, sendo 3.982 t de bonito-listrado e 502 t das demais espécies, entre elas albacora-laje (Thunnus albacares), albacorinha (T. atlanticus), albacora-bandolim (T. obesus), albacora-branca (T. alalunga), bonito-cachorro (Auxis thazard), bonito-pintado (Euthynnus alletteratus), dourado (Coryphaena hippurus) e xerelete (Caranx sp). Entre 2005 e 2007, o número de barcos permaneceu estável, com 14 embarcações atuantes. Em 2007, estes barcos apresentaram médias de 24,6 metros de comprimento e 112,8 de arqueação bruta.
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