Diversidade de galhadores nas restingas do ecossistema Babitonga, Santa Catarina, Brasil

Autores

  • João Carlos Ferreira Melo Júnior Universidade da Região de Joinville
  • Rosy Mary Santos Isaias Universidade Federal de Minas Gerais
  • Maria Regina Torres Boeger Universidade Federal do Paraná
  • Igor Abba Arriola Universidade de Região de Joinville
  • Maiara Matilde Silva Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol7.668eb2018003

Palavras-chave:

biodiversidade da Babitonga, conservação da biodiversidade, Mata Atlântica, insetos galhadores

Resumo

Galhas são estruturas cujo desenvolvimento envolve hipertrofia celular e hiperplasia no órgão vegetal onde são induzidas. Esta indução se dá, principalmente, por insetos que, têm como resultado dessa interação, abrigo e fonte de recursos alimentares que lhes garantem completar em parte ou em sua totalidade o seu ciclo de vida. Como se trata de uma interação espécie-específica, os morfotipos de galhas representam a diversidade de organismos galhadores. O presente estudo objetivou compilar o conhecimento produzido sobre esse tema na área de abrangência do ecossistema Babitonga. São registradas 86 morfoespécies de galhas associadas à flora das formações de restinga da baía. A alta riqueza específica de organismos galhadores parece estar relacionada à maior riqueza de plantas nas comunidades de restinga. O conhecimento sobre este grupo ainda é escasso devido à dificuldade de obtenção de espécimes e estima-se que apenas 50% dos organismos galhadores tenha sido descrito. Os resultados sugerem a necessidade de se ampliar os investimentos para subsidiar pesquisas sobre a biologia de galhadores que fazem do ecossistema Babitonga uma importante área para a conservação da biodiversidade.

Biografia do Autor

João Carlos Ferreira Melo Júnior, Universidade da Região de Joinville

Departamento de Ciências Biológicas, Laboratório de Anatomia e Ecologia Vegetal

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Publicado

2018-10-16

Edição

Seção

Artigo de revisão