A percepção ambiental das comunidades rurais no entorno do Parque Nacional de Sete Cidades, Piauí

Autores

  • Francisco Rony Gomes Barroso Universidade Federal do Ceará/UFC, Brasil
  • Carlos Victor Gonçalves Cavalcante Universidade Federal do Ceará/UFC, Brasil
  • Francisca Soares Araújo Universidade Federal do Ceará/UFC, Brasil
  • Waldir Mantovani Universidade Estadual de Campinas, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v12i4.1992

Palavras-chave:

Unidade de conservação, cerrado, problemas ambientais

Resumo

Este trabalho apresenta dados sobre a percepção ambiental dos moradores no entorno do Parque Nacional de Sete Cidades, obtidos por meio de entrevistas com 60 moradores de 9 comunidades na zona rural dos municípios Brasileira e Piracuruca. No estado do Piauí, o Parque Nacional de Sete Cidades constitui uma unidade de conservação de proteção integral, e seu objetivo é preservar a biodiversidade do bioma Cerrado. O Parque possui 6.303,64 hectares e ocupa um perímetro de 36km, apresentando no seu entorno diversos modos de uso e ocupação do solo em diferentes tipos de propriedades rurais (casa com quintal, fazenda, chácara etc.). Uma ferramenta útil para a conservação da biodiversidade é o levantamento da percepção ambiental, pois permite conhecer as relações entre ambiente e sociedade. Foram entrevistados 50% de homens e 50% de mulheres. A maioria dos moradores tem idade acima de 50 anos e formação escolar básica incompleta. Todos os entrevistados consideraram a conservação da natureza muito importante; contudo, a maioria não participou ou participou muito raramente de alguma atividade que abordasse a temática ambiental promovida pelo Parque. Os principais problemas identificados no Parque foram a caça de animais silvestres e a invasão de pessoas e de animais domésticos. O conhecimento de como os moradores dos arredores do Parque percebem o ambiente em seu entorno é muito importante para o entendimento dos impactos ambientais e para o planejamento de estratégias de conservação. 

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Publicado

2022-09-14

Edição

Seção

Fluxo contínuo

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