Caracterização preliminar de caça furtiva no Parque Nacional do Iguaçu (Paraná) e os desafios para a sustentabilidade
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v8i1.761Palavras-chave:
Caça furtiva, educação, Parque Nacional do Iguaçu, patrulhas, pesquisaResumo
A atividade de caça no Brasil e nas Unidades de Conservação é bastante controversa e problemática, e vem sendo alvo de discussões opondo visões de manejo e conservação. Neste texto são apresentados dados coletados pelo setor de Proteção do Parque Nacional do Iguaçu no Paraná, assim como dados coletados em âmbito de investigações científicas. A partir da análise destes dados é composto o perfil dos caçadores que invadem o parque além da apresentação de uma descrição preliminar da caça na unidade de conservação. A caça é então discutida à luz da literatura sobre o conceito de sustentabilidade, assim como pela listagem das ações que se mostram mais acertadas para mitigar a pressão da caça em áreas protegidas. A partir da noção forte de sustentabilidade, diferenciada do conceito de desenvolvimento sustentável, defende-se a condição inviável da caça como estratégia de conservação no Parque Nacional do Iguaçu, seja por razões legais e constitucionais, seja por razões lógicas. A prática da caça furtiva mostra-se como ameaça à sustentabilidade do parque, pelas consequências negativas atuais sobre o ecossistema protegido, bem como pelo potencial negativo de sua ampliação nas futuras gerações. Ao final são apresentadas ações necessárias ao combate da caça furtiva no PNI.Referências
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