A seleção de áreas para conservação na Mata Atlântica Brasileira

revisão dos estudos voltados para priorização espacial

Autores

  • Rosana Cristina Pezzi D'Arrigo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Equipe da Base do Rio de Janeiro da Gerência Regional 04-sudeste, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
  • Maria Lucia Lorini Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Biociências, Departamento de Ciências Naturais. Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
  • Henrique Rajão Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC-Rio, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Biologia, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v10i2.1462

Palavras-chave:

Áreas prioritárias, conservação da biodiversidade , seleção de reservas, unidade de conservação

Resumo

A Mata Atlântica possui um histórico ininterrupto de degradação ambiental, o mais antigo e contínuo do Brasil. Por outro lado, foi nesse bioma que ocorreram as primeiras demarcações de áreas protegidas no Brasil. A MA é também muito estudada no âmbito da biologia da conservação. As metodologias para a avaliação, seleção e priorização de áreas para alocação de estratégias de conservação, no contexto do Planejamento Sistemático para Conservação (PSC), vêm sendo desenvolvidas a partir do ano 2000. Realizou-se aqui a revisão bibliográfica da atividade de pesquisa relacionada ao PSC e à aplicação de métodos de priorização espacial para conservação na MA Brasileira. Nessa buscaforam levantados seis estudos acadêmicos e dois não acadêmicos.. O único estudo que foi realizado com o objetivo de estabelecer áreas prioritárias para conservação de forma explicita para criação de unidades de conservação tem baixa implementação. A baixa reversão dos estudos que utilizam o PSC e os métodos para priorização espacial para conservação na MA Brasileira em ações de conservação é observada também na maior parte dos estudos que utilizam essas metodologias. Mudar essa situação é extremante importante e mais estudos utilizando o PSC, de forma mais engajada, são relevantes para resolver problemas de conservação na Mata Atlântica Brasileira.

Biografia do Autor

Rosana Cristina Pezzi D'Arrigo, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Equipe da Base do Rio de Janeiro da Gerência Regional 04-sudeste, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.

Analista Ambiental e Bióloga

Trabalha atualmente como parecerista do SISBio e análise de Autorizações de Licenciamento Ambiental, experiência com ciração de unidades de conservação federais, educação ambiental e facilitação gráfica

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Publicado

2020-08-12

Edição

Seção

Diálogos entre a Academia e a Gestão de Áreas Protegidas: Programa de Pós-Graduação Profissional