PROMETEU:

uma pesquisa interdisciplinar na AIA (avaliação de impactos ambientais) do combate aos incêndios florestais

Autores

  • Carlos Henke Oliveira ECL/UnB (Departamento de Ecologia/Universidade de Brasília)
  • Leandro Faleiros Garcia ECL/UnB (Departamento de Ecologia/Universidade de Brasília)
  • Marcelo Meirelles Cavallini ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/Centro Nacional de Avaliação da Biodiversidade e de Pesquisa e Conservação do Cerrado
  • Elenice dos Santos Costa DIAVA/IBRAM (Diretoria de Avaliação da Qualidade Ambiental/Instituto Brasília Ambiental)
  • Cendi Berni Ribas PREVFOGO/IBAMA (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais)
  • Rossano Marchetti Ramos PREVFOGO/IBAMA (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais)
  • Pedro Henrique Brum Togni ECL/UnB (Departamento de Ecologia/Universidade de Brasília
  • Heloisa Sinatora Miranda ECL/UnB (Departamento de Ecologia / Universidade de Brasília)
  • Raquel Fetter ECL/UnB (Departamento de Ecologia / Universidade de Brasília)
  • Michel Aquino Souza CMDPII/CBMDF (Colégio Militar Dom Pedro II/Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
  • Everaldo Skalinski Ferreira ECL/UnB (Departamento de Ecologia / Universidade de Brasília)
  • José Francisco Gonçalves Jr ECL/UnB (Departamento de Ecologia / Universidade de Brasília)
  • Marcelo Bento Silva ECL/UnB (Departamento de Ecologia / Universidade de Brasília)
  • Eraldo Aparecido Trondoli Matricardi ECL/UnB (Departamento de Ecologia / Universidade de Brasília)

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.996

Palavras-chave:

Combate aos incêndios florestais, sistemas embarcados, retardantes químicos, avaliação de impacto ambiental

Resumo

O projeto PROMETEU é resultado da parceria entre UnB, CBMDF, PREVFOGO e ICMBio. Com as primeiras ações datadas em 2015, criou-se um escopo centrado na Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) do combate aos incêndios florestais (IF). Neste contexto, o "ambiente" preconizado inclui as dimensões biofísica (atmosfera, recursos hídricos, flora, fauna), sócioeconômica (condições laborais e bem-estar do combatente de IF) e institucional (normativas, finanças e planejamento estratégico, tático e operacional). Esta visão interdisciplinar conduziu à ideia de que tantos os "ganhos" quanto as "perdas" derivados da adoção de uma dada tecnologia de combate aos IF pudessem ser considerados impactos "positivos" e "negativos", respectivamente. Portanto, a ideia é combinar inúmeras facetas do combate aos IF num único instrumento, no caso, uma adaptação da Matriz Clássica de Leopold (1972), que relaciona inúmeras ações a diversos componentes do ambiente. As ações geradoras dos impactos são relacionadas às tecnologias de retardantes químicos de chamas (curta ou longa duração). No intuito de qualificar e quantificar a magnitude (relação intrínseca e genérica) e a importância (relação contextual) dos impactos, vários protocolos experimentais foram propostos e executados, total ou parcialmente. Isso inclui o rastreamento por sistemas embarcados (embedded systems) de aeronaves do CBMDF e de brigadistas do PREFOGO para a análise das condições atmosféricas/laborais, o delineamento de experimentos de queimas controladas (campo) com uso de retardantes químicos, visando avaliar os impactos negativos sobre flora e fauna, bem como o planejamento de ensaios de avaliação da efetividade e impactos de retardantes de fogo. Amostras de solos, plantas e produtos químicos são analisadas sistematicamente em distintos aspectos (biológicos, químicos e físicos), sendo dispostas junto a informações paisagísticas (imageamento por drones) e confrontadas às dimensões normativas (de cunho estratégico), táticas (de cunho institucional) e operacionais (de caráter circunstancial). Com o projeto em curso, os dados já colaboraram no esclarecimento de alguns impactos observados sobre a flora e a efetividade dos combates, iniciando a consolidação de um arcabouço fundamental para a conservação dos recursos naturais, o bem-estar social e a tomada de decisões. Agradecimentos: FAPDF (proc 0193.001387/2016), CNPq (proc 442722/2018-4) e Comando da Área Alfa (DF) da Marinha do Brasil

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Publicado

2019-05-15

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