Avaliação da detecção de focos de calor por sensoriamento remoto para o Parque Nacional do Itatiaia
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v1i2.140Palabras clave:
detecção de incêndios florestais, relatório de ocorrência de incêndios, sensoriamento remotoResumen
O sensoriamento remoto e, em particular, a detecção de focos de calor por satélite constituem parte importante do sistema de monitoramento de incêndios florestais dos dois principais órgãos federais ligados à prevenção e combate dessas ocorrências, o ICMBio e o IBAMA. Utilizando por base os dados georreferenciados de incêndios registrados pelo Núcleo de Prevenção e Combate a Incêndios do Parque Nacional do Itatiaia do período de 2008 a 2010 e os polígonos dos grandes incêndios que ocorreram no Parque em 2001, 2007 e 2010, obtidas por interpretação de imagens dos satélites LANDSAT 5 e CBERS 2, foi avaliada a efetividade e acurácia dos focos de calor identificados pelo Banco de dados de queimadas (BDQueimadas-INPE) para a área do Parque Nacional do Itatiaia e entorno de 3km. Foram analisadas informações dos satélites AQUA, TERRA, ERS-2, MGS-02 e os das séries NOAA e GOES para a área e período estudados, totalizando 92 focos de calor, cujas informações foram comparadas com as de 101Registros de Ocorrência de Incêndio (ROIs). Observou-se uma omissão de 96% das detecções de focos de calor em relação aos incêndios registrados. Os satélites AQUA e TERRA, que carregam sensores MODIS, apresentaram os melhores resultados, tanto na detecção dos incêndios quanto na acurácia do posicionamento dos focos detectados em relação à área queimada.Â
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