Avaliação de Espécie Potencial para Uso em Cortinas de Segurança na Prevenção de Incêndios Florestais

Autores

  • Victor Magario Corsini Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná, Brasil
  • Thainá Aloiso Saraiva Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná, Brasil
  • Vitoria Menezes Furlan Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná, Brasil
  • Alexandre França Tetto Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná, Brasil
  • Bruna Kovalsyki Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.1028

Resumo

Em interfaces urbano-rural, a ameaça de incêndios florestais às propriedades, vida humana, bem como à biodiversidade, é preocupante, logo distintas técnicas vêm sendo desenvolvidas a fim de mitigar ou prevenir possíveis danos. Uma delas é o uso de cortinas de segurança, que são plantios em faixas de espécies com menor inflamabilidade que a espécie do cultivo principal, com o intuito de reduzir ou evitar a propagação do fogo, podendo também trazer benefícios de uma forma geral para a conservação da biodiversidade. O seu uso tem sido recomendado pelo mundo todo, porém ainda há poucos testes realizados quanto a sua utilização. Este estudo objetivou avaliar a inflamabilidade da espécie Ocotea porosa (imbuia) para compor cortinas de segurança. Foram realizadas 50 repetições de queimas em epirradiador (250 a 350 °C), com 1g de folhas maduras recém coletadas (até 2 horas pós coleta). Foram analisados a frequência de ignição (FI) em porcentagem, o tempo de ignição (TI) em segundos, a duração da combustão (DC) em segundos, o índice de combustão (IC) determinado por meio da altura da chama em centímetros e, por fim, o valor da inflamabilidade (VI), estabelecido por meio de FI e TI. Os resultados mostraram os seguintes valores: FI = 96%, TI = 32,5s, DC = 17,9s IC = 4 (alta) e VI = 2 (moderadamente inflamável). Pôde-se concluir que Ocotea porosa apresenta potencial para compor cortinas de segurança, entretanto recomendam-se análises calorimétricas e de combustibilidade a fim de reforçar os resultados do presente estudo.

Referências

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Publicado

15/11/2019

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