Influência da Queima Prescrita sobre os Atributos Biológicos do Solo em Pastagem Nativa do Pantanal

Autores

  • Izabelli dos Santos Ribeiro Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS
  • Gabriel Paganini Faggioni Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul -IFMS
  • Guilherme Miranda Barbosa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul -IFMS
  • Evaldo Luís Cardoso EMBRAPA Pantanal
  • Sandra Aparecida Santos EMBRAPA Pantanal

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.1291

Resumo

As pastagens nativas são um recurso natural imprescindível para o Pantanal, pois constituem a base da alimentação dos bovinos e herbívoros silvestres, sendo renovada pela alternância de cheia e seca. A queima controlada, como prática de manejo das pastagens, é empregada no Pantanal de forma seletiva e localizada, procurando eliminar ou conter a expansão de espécies indesejáveis e promover o rebrote das forrageiras de baixa aceitabilidade. A fauna do solo pode ser utilizada na avaliação do grau de modificação que uma área está sendo submetida devida à rápida resposta que apresenta à alteração do ambiente. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da queima prescrita sobre a fauna edáfica em áreas de pastagem nativa do Pantanal da Nhecolândia. O estudo foi conduzido em pastagem nativa com predominância de Aristida sp, forrageira grosseira, de áreas elevadas e solos arenosos de baixa fertilidade, com coletas nos meses de setembro e outubro de 2018Foram instaladas cinco armadilhas “pitfall” para captura da fauna epigeica, nas áreas de pastagem nos seguintes tratamentos: I - área controle (sem queima e n=5); II – área contigua ao controle e que seria queimada (coleta antes da queima e n=5); III - área controle (coletas posteriores à área queimada e n=5) e IV - área queimada com coletas posteriores à queima (n=5). No total foram encontradas 1652 distribuídos em 14 grupos. Os dados foram submetidos a analise de variância seguida do Teste de Tukey. Os dados dos tratamentos I, II e III, por serem sem queima (n=15), foram agrupados e aplicado o teste t de Student contra o tratamento IV (com queima e n=5). O teste de Tukey indicou que apenas o tratamento I e IV foram significativamente diferentes entre si (p<0,01; diversidade média sem queima 1,19; diversidade média com queima 0,68). Também houve mudança na composição de espécie, nas áreas sem queima ocorreu a predominância de Colembollas e após o fogo o domínio foi dos Coleópteras nestas áreas. > (p<0,01; diversidade média sem queima 1,19; diversidade média com queima 0,68). Também houve mudança na composição de espécie, nas áreas sem queima ocorreu a predominância de Colembollas e após o fogo o domínio foi dos Coleópteras nestas áreas. 

Biografia do Autor

Izabelli dos Santos Ribeiro, Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS

Professora Substituta do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul

Gabriel Paganini Faggioni, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul -IFMS

tecnico do laboratório de biologia

Guilherme Miranda Barbosa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul -IFMS

Estudante do tecnico integrado em metalurgia

Evaldo Luís Cardoso, EMBRAPA Pantanal

Pesquisador da Embrapa Pantanal

Sandra Aparecida Santos, EMBRAPA Pantanal

Pesquisadora da Embrapa Pantanal

Referências

MMA- Ministério do Meio Ambiente. Quarto relatório nacional para a Convenção sobre Diversidade Biológica: Brasil. MMA, Brasília. 2011.

NEPSTAD, D. C.; MOREIRA, A. G.; ALENCAR, A. A. Floresta em Chamas: Origens, Impactos e Prevenção do Fogo na Amazônia. In: Ipam. Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil. Ipam: Brasília; 1999. NEPSTAD, D.C.; MOREIRA, A.; VERÍSSIMO, A.; LEFEBVRE, P.; SCHLESINGER, P. Forest fires prediction and prevention in the brazilian amazon. Conservation Biology, v. 12, n. 5, p. 951-953, Oct. 1998. WADT, L. H. VALENTIN, J. F. PEREIRA, J. B. M. Uso do fogo na agricultura do Acre.Agronline.com.br. 2006 Disponível em: . Acesso em: 24 de julho de 2018.

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Publicado

15/11/2019

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