O Turismo Embarcado no Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos, Sul do Brasil: Estado Atual e Perspectivas Futuras

Autores

  • Paulo Henrique Ott Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Unidade Litoral Norte, Osório, RS, Brasil & Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (GEMARS), Torres, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3303-1420
  • Marina Vargas Brandão Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Unidade Litoral Norte, Osório, RS, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6416-7078
  • Federico Sucunza Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (GEMARS), Torres, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9418-5541
  • Larissa Rosa de Oliveira Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). São Leopoldo, RS, Brasil & Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (GEMARS), Torres, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5735-3697

DOI:

https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1960

Palavras-chave:

Ecoturismo, visitação pública, área marinha protegida, leão-marinho-sul-americano, conservação

Resumo

A visitação pública em áreas marinhas protegidas no Brasil tem aumentado de forma expressiva nas últimas décadas. Contudo, para que as atividades de visitação possam ter resultados positivos em termos de sensibilização ambiental e conservação da biodiversidade, é necessário que seja seguida uma série de princípios e diretrizes diretamente ligados ao turismo sustentável. Diante desse contexto, o objetivo do estudo foi caracterizar o turismo embarcado no Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) da Ilha dos Lobos, no sul do Brasil, e descrever a percepção e o conhecimento dos turistas sobre esta atividade e a unidade de conservação. Para tanto, foram acompanhados 36 passeios turísticos entre 2016 e 2018, durante os quais 109 turistas foram entrevistados. A maioria dos passeios foi realizada com uma embarcação de 23m de comprimento, com capacidade para 188 passageiros, a qual permanecia por cerca de 5min a uma distância mínima de 100m da ilha. Como resultado das entrevistas, observou-se uma percepção bastante positiva sobre o passeio, especialmente durante a presença de leões-marinhos-sul-americanos (Otaria flavescens). A maioria dos turistas manifestou um grande interesse em conhecer mais sobre o REVIS e a biodiversidade da região. Contudo, foi detectado um grande desconhecimento por parte dos turistas sobre o REVIS e sua fauna associada, revelando a ausência de um programa de educação ambiental. A partir desses resultados, são sugeridas algumas estratégias que poderão auxiliar no desenvolvimento de um turismo sustentável no REVIS, bem como em uma maior valorização da unidade de conservação pela população local. 

Biografia do Autor

Marina Vargas Brandão, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Unidade Litoral Norte, Osório, RS, Brasil

http://lattes.cnpq.br/7598639385344509

Federico Sucunza, Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (GEMARS), Torres, RS, Brasil.

http://lattes.cnpq.br/5946094315610144

Larissa Rosa de Oliveira, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). São Leopoldo, RS, Brasil & Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (GEMARS), Torres, RS, Brasil.

http://lattes.cnpq.br/2346014398624345

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Publicado

01/04/2022

Edição

Seção

Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas