Ecologia alimentar e reprodutiva de uma população de Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) em um fragmento florestal urbano na cidade do Rio de Janeiro/RJ

Autores

  • Jonas Barreto de Oliveira Moura Instituto Resgatando o Verde/IRV, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
  • Shirley Seixas Pereira da Silva Instituto Resgatando o Verde/IRV, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
  • Patricia Gonçalves Guedes Instituto Resgatando o Verde/IRV, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v14i1.2391

Palavras-chave:

Dispersão de sementes, morcegos , morfometria , padrão reprodutivo

Resumo

Carollia perspicillataé um morcego predominantemente frugívoro e amplamente distribuído, inclusive em ambientes urbanos. Este estudo investiga a dieta, os dados biométricos, o padrão reprodutivo e a dinâmica populacional de C. perspicillata no Parque Natural Municipal Bosque da Freguesia (Rio de Janeiro/RJ). Trabalhos de campo ocorreram de setembro de 2009 a fevereiro de 2020. Dados biométricos, peso e condição reprodutiva foram registrados. Itens alimentares foram separados em recipientes etiquetados. Capturaram-se 25 machos e 34 fêmeas. As medidas biométricas não diferem da literatura. Fêmeas estavam grávidas em fevereiro, agosto, setembro e novembro e lactantes em maio e dezembro. Devido à pouca coleta de fêmeas reprodutivas, não foi determinado o padrão reprodutivo da população; contudo, pôde-se inferir padrão reprodutivo do tipo poliestria sazonal. Registraram-se 10 recapturas de cinco indivíduos, sendo quatro deles fêmeas. Um indivíduo apresentou quatro recapturas, separadas por um período de dois anos. A taxa de recaptura apresentada foi de 17%. Das 808 sementes recuperadas nas fezes, 48,02% pertencem à família Piperaceae (consumida no verão e outono), 6,31% Solanaceae (consumida no verão, outono e primavera), 0,25% Urticaceae (consumida no verão, somente por fêmeas) e 45,42% não foram identificadas. Machos consumiram 79,0% de frutos de Piperaceae e 64,0% de Solanaceae e fêmeas consumiram frutos de Urticaceae. A população de C. perspicillata na área de estudo manteve o padrão reprodutivo e alimentar descrito para a espécie. O consumo de plantas da família Piperaceae e Solanaceae por C. perspicillata os torna o principal dispersor dessas plantas na área do Bosque da Freguesia, influenciando a composição vegetal do parque e do ambiente urbano.

Referências

Cloutier D, Thomas DW. Carollia perspicillata. Mammalian Species. 1992 Dec; (417): 1-9. doi: https://doi.org/10.2307/3504157

Pine RH. The bats of genus Carollia [tese]. Texas: Texas A&M University; 1972. 124 f.

Gardner AL. Mammals of South America – marsupials xenarthrans shrews and bats. Chicago: University of Chicago Press; 2007.

Barquez R, Perez S, Miller B, Diaz M. Carollia perspicillata (Seba’s Short-tailed Bat) [Internet]. The IUCN Red List of Threatened Species 2015. 2015 [acesso em 8 de julho de 2020]. Disponível em:https://www.iucnredlist.org/species/3905/22133716

Fleming TH. The short-tailed fruit bat: a study in plant-animal interactions. 2 ed. Chicago: University of Chicago Press; 1988. 380 p.

Wilson DE, Ascorra CF, Solari S. Bats as indicators of habitat disturbance. In: Wilson Don E. SA, organizador. Manu: the biodiversity of southeastern Peru. Washington, D.C: Smithsonian Institution; 1997. p. 613-26.

Galindo-González J. Dispersión de semillas por murciélagos: su importancia en la conservación y regeneración del bosque tropical. Acta Zoologica Mexicana. 1998; (73): 57-74. doi: http://dx.doi.org/10.21829/azm.1998.73731727

Uieda W, Bredt A. Morcegos: agentes negligenciados da sustentabilidade. Sustentabilidade em Debate. 2016; 7(1): 186-209. doi: http://dx.doi.org/10.18472/SustDeb.v7n1.2016.18617

Gorchov DL, Rondon XJ, Cornejo F, Schaefer RL, Janosko JM, Slutz G. Edge effects in recruitment of trees, and relationship to seed dispersal patterns, in cleared strips in the Peruvian Amazon. Ecological Research. 2013; 28(1): 53-65. doi: http://dx.doi.org/10.1007/s11284-012-0999-4

Henry M, Jouard S. Effect of bat exclusion on patterns of seed rain in tropical rain forest in French Guiana. Biotropica. 2007; 39(4): 510-8. doi: http://dx.doi.org/10.1007/s11284-012-0999-4

Garbino GST, Gregorin R, Lima IP, Loureiro L, Moras L, Moratelli R et al. Updated checklist of Brazilian bats: versão 2020. Comitê da Lista de Morcegos do Brasil-CLMB. Sociedade Brasileira para o Estudo de Quirópteros [Internet]. 2022 May [cited 2023 May 13];. Available from: https://www.sbeq.net/lista-de-especies.

Quintela FM, Rosa CA, Feijó A. Updated and annotated checklist of recent mammals from Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências. 2020; 92: 1-57. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0001-3765202020191004

Bernard E, Aguiar LMS, Machado RB. Discovering the Brazilian bat fauna: a task for two centuries? Mammal Review. 2011; 41(1): 23-39. doi: http://dx.doi.org/10.1111/j.1365-2907.2010.00164.x

Pacheco SM, Sodré M, Gama A, Bredt A, Cavallini EMS, Marques R V. Morcegos urbanos: status do conhecimento e plano de ação para a conservação no Brasil. Chiroptera Neotropical. 2010; 16(1): 629-47.

Instituto Estadual do Ambiente. Elaboração do plano estadual de recursos hídricos do estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: INEA; 2014. p. 70.

Silva SSP, Guedes PG, Almeida JC, Cruz AP. Bionomics and biology of bats (Mammalia - Chiroptera) in an Atlantic forest remnant: Parque Estadual da Pedra Branca (Rio de Janeiro, Brazil). Natureza online. 2019; 17(2): 1-15.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2012. Manual técnico da vegetação brasileira: 2. ed. IBGE (Manuais Técnicos em Geociências), Rio de Janeiro.

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro/Sondotécnica Engenharia de Solos S.A. Diagnóstico do meio biótico. In: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro/Sondotécnica Engenharia de Solos S.A. Estudo de impacto ambiental para o projeto de recuperação ambiental da macrobacia de Jacarepaguá. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Meio Ambiente; 1998; p. 110-72.

Arandas MJG, Teixeira AAC, Teixeira VW, Silva FR, Marinho KSN, Lima NB. Seasonal influence on testicular morphophysiological parameters of bat Carollia perspicillata in fragments of the Atlantic Forest, northeastern Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira. 2019; 39(6): 429-33. doi: https://doi.org/10.1590/1678-5150-PVB-5866

Bardelli KC, Mizué Kirizawa M, Sousa AVG. O gênero Piper L. (Piperaceae) da Mata Atlântica da Microbacia do Sítio Cabuçu-Proguaru, Guarulhos/SP, Brasil. Hoehnea. 2008; 35(4): 553-561. doi: https://doi.org/10.1590/S2236-89062008000400007

Castellani ED, Damião Filho CF, Aguiar IB, Paula RC. Morfologia de frutos e sementes de espécies arbóreas do gênero Solanum L. Revista Brasileira de Sementes. 2008; 30(1): 102-113. doi: https://doi.org/10.1590/S0101-31222008000100014

Straube FC, Bianconi GV. Sobre a grandeza e a unidade utilizada para estimar esforço de captura com utilização de redes-de-neblina. Chiroptera Neotropical. 2002; 8(1-2): 150-2

Siciliano WC, Bastos GP, Oliveira IT, Silva GN, Obraczka M, Ohnuma Jr AA. Variabilidade espacial e temporal da precipitação pluvial no município do Rio de Janeiro. Revista Internacional de Ciências. 2018; 8(2): 196-208. doi: https://doi.org/10.12957/ric.2018.33811

Mello MAR. Interações entre o morcego Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) (Chiroptera: Phyllostomidae) e plantas do gênero Piper (Linnaeus, 1737) (Piperales: Piperaceae) em uma área de Mata Atlântica. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2002. 80 f.

Batista CB, Pereira AD, Lima IP, Reis NR. Morcegos (Mammalia: Chiroptera) de dois fragmentos florestais na região de Londrina, norte do Paraná, Brasil. Boletim da Sociedade Brasileira de Mastozoologia. 2018; 82(December): 60-7.

Brito JEC, Gazarini J, Zawadzki CH. Abundância e frugivoria da quiropterofauna (Mammalia, chiroptera) de um fragmento no noroeste do Estado do Paraná, Brasil. Acta Scientiarum – Biological Sciences. 2010; 32(3): 265-71. doi: http://dx.doi.org/10.4025/actascibiolsci.v32i3.5351

Dias D, Peracchi AL, Silva SSP. Quirópteros do Parque Estadual da Pedra Branca, Rio de Janeiro, Brasil (Mammalia, Chiroptera). Revista Brasileira de Zoologia. 2002; 19(suppl 2): 113-40. doi: https://doi.org/10.1590/S0101-81752002000600012

Esbérard CEL. Diversidade de morcegos em área de Mata Atlântica regenerada no sudeste do Brasil. Revista brasileira de Zoociencias. 2003; 5(2): 189-204.

Esbérard CEL. Capture sequence and relative abundance of bats during surveys. Zoologia. 2009; 26(1): 103-8. doi: https://doi.org/10.1590/S1984-46702009000100016

Esbérard CEL, Luz JL, Costa LM, Bergallo HG. Bats (Mammalia, Chiroptera) of an urban park in the metropolitan area of Rio de Janeiro, southeastern Brazil. Iheringia Série Zoologia. 2014; 104(1): 59-69. doi: https://doi.org/10.1590/1678-4766201410415969

Faria D. Phyllostomid bats of a fragmented landscape in the north-eastern Atlantic forest, Brazil. Journal of Tropical Ecology. 2006; 22(5): 531-42. doi: http://dx.doi.org/10.1017/S0266467406003385

Novaes RLM, Sant’anna C, Silvares R, Felix S, Souza RF. Riqueza e diversidade da comunidade de morcegos do Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil. Chiroptera Neotropical. 2010; 16(1): 136.

Novaes RLM, Souza RF, Felix S, Siqueira AC, Laurindo RS, Menezes LF. Seasonality and habitat influence on bat assemblage structure in an urban Atlantic Forest remnant from Southeastern Brazil. Mammalia. 2017; 81(3): 265-74. doi: http://dx.doi.org/10.1515/mammalia-2015-0115

Reis NR, Peracchi AL. Quiropteros da região de Manaus, Amazonas, Brasil (Mammalia, Chiroptera). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. 1987; 3(2): 161-82.

Souza RF, Novaes RLM, Siqueira AC, Sauwen C, Jacob G, Lopes Santos CE. Morcegos (Mammalia, Chiroptera) em remanescente de Floresta Atlântica, Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. Neotropical Biology and Conservation. 2015; 10(1): 9-14

Silva SSP, Cruz AP, Almeida JC, Peracchi AL. Bionomia de morcegos em áreas urbanas: Parque Natural Municipal da Freguesia e Fazenda Marambaia no município do Rio de Janeiro/RJ. Chiroptera Neotropical. 2010; 16(1A): 6-11.

Muller MF, Reis NR. Partição de recursos alimentares entre quatro espécies de morcegos frugívoros (Chiroptera, Phyllostomidae). Revista Brasileira de Zoologia. 1992; 9(3-4): 345-55. https://doi.org/10.1590/S0101-81751992000200022

Aguiar LMS, Marinho-Filho J. Bat frugivory in a remnant of southeastern Brazilian Atlantic forest. Acta Chiropterologica. 2007; 9(1): 251-60. doi: https://doi.org/10.3161/1733-5329(2007)9[251:BFIARO]2.0.CO;2

Garcia QS, Rezende JLP, Aguiar LMS. Seed dispersal by bats in a disturbed area of Southeastern Brazil. Revista de Biologia Tropical. 2000; 48(1): 125-8.

Saldaña-Vázquez RA, Schondube JE. La masa corporal explica la dominancia de Artibeus (Phyllostomidae) en ambientes urbanos. Fauna Nativa en Ambientes Antropizados [Internet]. 2016; (August): 23-33. Available at: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/mam.12024

Bianconi GV, Mikich SB, Pedro WA. Movements of bats (Mammalia, Chiroptera) in Atlantic Forest remnants in southern Brazil. Revista Brasileira de Zoologia. 2006; 23(4): 1199-206. doi: https://doi.org/10.1590/S0101-81752006000400030

Carvalho F, Bôlla DAS, Miranda JMD, Zocche JJ. Deslocamentos de morcegos frugívoros (Chiroptera: Phyllostomidae), entre diferentes fitofisionomias da Mata Atlântica, no Sul do Brasil. Brazilian Journal of Biosciences. 2017; 15(2): 78-82.

Esbérard CEL, Godoy MSM, Renovato L, Carvalho WD. Novel long-distance movements by Neotropical bats (Mammalia: Chiroptera: Phyllostomidae) evidenced by recaptures in southeastern Brazil. Studies on Neotropical Fauna and Environment [Internet]. 2017; b52(1): 75-80. Available at: http://dx.doi.org/10.1080/01650521.2016.1273751

Lemos TH, Tavares VC, Moras LM. Character variation and taxonomy of short-tailed fruit bats from Carollia in Brazil. Zoologia. 2020; 37: 1-7. doi: https://doi.org/10.3897/zoologia.37.e34587

Reis NR, Peracchi AL, Pedro WA, Lima IP (eds). Morcegos do Brasil. Londrina: Universidade Estadual de Londrina. 2007. 253 p.

Ruelas D. Diferenciación morfológica de Carollia brevicauda y C. perspicillata (Chiroptera: Phyllostomidae) de Perú y Ecuador. Revista Peruana de Biologia. 2017; 24(4): 363-82. doi: http://dx.doi.org/10.15381/rpb.v24i4.14063

Jarrín-VP, Menendez-Guerrero PA. Environmental components and boundaries of morphological variation in the short-tailed fruit bat (Carollia spp.) in Ecuador. Acta Chiropterologica. 2011; 13(2): 319-340. doi: http://dx.doi.org/10.3161/150811011X624802

Charles-Dominique P. Feeding strategy and activity budget of the frugivorous bat Carollia perspicillata (Chiroptera: Phyllostomidae) in French Guiana. Journal of Tropical Ecology. 1991; 7(2): 243-56.

Rocha R, Ferreira DF, López-Baucells A, Farneda FZ, Carreiras JMB, Palmeirim JM et al. Does sex matter? Gender-specific responses to forest fragmentation in Neotropical bats. Biotropica. 2017; 49(6): 881-90. doi: https://doi.org/10.1111/btp.12474

Stoner KE. Differential habitat use and reproductive patterns of frugivorous bats in tropical dry forest of northwestern Costa Rica. Canadian Journal of Zoology. 2001; 79(9): 1626-33. doi: http://dx.doi.org/10.1139/cjz-79-9-1626

Barclay RMR, Ulmer J, MacKenzie CJA, Thompson MS, Olson L, McCool J. Variation in the reproductive rate of bats. Canadian Journal of Zoology. 2004; 82(5): 688-93. doi: http://dx.doi.org/10.1139/z04-057

Willig MR. Reproductive patterns of bats from Caatingas and Cerrado Biomes in Northeast Brazil. Journal of Mammalogy. 1985; 66(4): 668-81. doi: https://doi.org/10.2307/1380793

Mello MAR, Fernandez FAS. Reproductive ecology of the bat Carollia perspicillata (Chiroptera: Phyllostomidae) in a fragment of the Brazilian Atlantic coastal forest. Zeitschrift fur Saugetierkunde. 2000; 65(6): 340-9.

Mello MAR, Schittini GM, Selig P, Bergallo HG. Seasonal variation in the diet of the bat Carollia perspicillata (Chiroptera: Phyllostomidae) in an Atlantic Forest area in southeastern Brazil. Acta Chiropterologica. 2004a; 6(2): 309-18. doi: http://dx.doi.org/10.1515/mamm.2004.006

Mello MAR, Schittini GM, Selig P, Bergallo HG. A test of the effects of climate and fruiting of Piper species (Piperaceae) on reproductive patterns of the bat Carollia perspicillata (Phyllostomidae). Acta Chiropterologica. 2004b; 6(2): 309-18. doi: https://doi.org/10.3161/001.006.0209

Andrade TY, Thies W, Rogeri PK, Kalko EKV, Mello MAR. Hierarchical fruit selection by Neotropical leaf-nosed bats (Chiroptera: Phyllostomidae). Journal of Mammalogy. 2013; 94(5): 1094-101. doi: https://doi.org/10.1644/12-MAMM-A-244.1

Mikich SB. A dieta dos morcegos frugívoros (Mammalia, Chiroptera, Phyllostomidae) de um pequeno remanescente de Floresta Estacionai Semidecidual do sul do Brasil. Revista Brasileira de Zoologia. 2002; 19(1): 239-49. doi: https://doi.org/10.1590/S0101-81752002000100023

Parolin LC, Bianconi GV, Mikich SB. Consistency in fruit preferences across the geographical range of the frugivorous bats Artibeus, Carollia and Sturnira (Chiroptera). Iheringia - Serie Zoologia. 2016; 106. doi: https://doi.org/10.1590/1678-4766e2016010

Sato TM, Passos FDC, Nogueira AC. Frugivoria de morcegos (Mammalia, Chiroptera) em Cecropia pachystachya (Urticaceae) e seus efeitos na germinação das sementes. Papéis Avulsos de Zoologia. 2008; 48(3): 19-26. doi: https://doi.org/10.1590/S0031-10492008000300001

Sazima M, Buzato S, Sazima I. Dyssochroma viridiflorum (Solanaceae): A reproductively bat-dependent epiphyte from the Atlantic rainforest in Brazil. Annals of Botany. 2003; 92(5): 725-30. doi: https://doi.org/10.1093%2Faob%2Fmcg190

Torres JM, Anjos EAC, Ferreira CMM. Frugivoria por morcegos filostomídeos (Chiroptera, Phyllostomidae) em dois remanescentes urbanos de cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Iheringia – Serie Zoologia. 2018; 108. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1678-4766e2018002

Uieda W, Vasconcellos-Neto J. Dispersão de Solanum spp. (Solanaceae) por morcegos, na região de Manaus/AM, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia. 1984; 2(7): 449-58. doi: https://doi.org/10.1590/S0101-81751984000300006

Sartore ER, Reis NR. Trophic similarity and coexistence of Carollia perspicillata and Sturnira lilium (Phyllostomidae), two sympatric fruit bats from the Brazilian Atlantic forest. Mammalia. 2016; 80(4): 377-84. doi: http://dx.doi.org/10.1515/mammalia-2014-0058

Marinho-Filho JS. The coexistence of two frugivorous bat species and the phenology of their food plants in Brazil. Journal of Tropical Ecology. 1991; 7(1): 59-67. doi: https://doi.org/10.1017/S0266467400005083

Salazar D, Kelm DH, Marquis RJ. Directed seed dispersal of Piper by Carollia perspicillata and its effect on understory plant diversity and folivory. Ecology. 2013; 94(11): 2444-53. doi: https://doi.org/10.1890/12-1172.1

Downloads

Publicado

10/04/2024

Edição

Seção

Fluxo contínuo