<b>PROTOCOLO PARA MONITORAMENTO DE COMUNIDADES DE AVES EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS</b>

Autores

  • Arthur Angelo Bispo Universidade Federal de Goiás Instituto Neotropical: Pesquisa e Conservação
  • Albert Gallon Aguiar Universidade Estadual Paulista/UNESP/IBILCE
  • Rodrigo de Almeida Nobre Seleção Natural - Inovação em Projetos Ambientais
  • Caio Graco Machado Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Mario Cohn-Haft Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/INPA
  • Pedro Ferreira Develey BirdLife/SAVE Brasil
  • Thiago Orsi Laranjeiras Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/Parque Nacional Viruá
  • Carolina Alves Lemos Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
  • Marcio Uehara-Prado Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) Instituto Neotropical: Pesquisa e Conservação

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v6i1.551

Resumo

Este protocolo de monitoramento de comunidades de aves foi construído no contexto do Programa de Monitoramento in situ da Biodiversidade em unidades de conservação federais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. As unidades de conservação federais possuem diferentes condições de gestão, relacionadas aos recursos humanos, financeiros e materiais, e que, consequentemente, influenciam sua capacidade de execução de propostas e programas ambientais. Com essa realidade em mente, foi construído um protocolo mínimo que fosse factível mesmo em unidades de conservação que não apresentassem condições ideais de estrutura e logística. Com base em uma análise sistemática, e com a finalidade de fornecer dados sobre a estrutura de comunidade de aves, o método de ponto fixo foi o selecionado para compor o protocolo por ser versátil, apresentar melhores características de custo-benefício e ser amplamente utilizado em outros projetos de monitoramento de comunidades de aves. O protocolo apresentado propõe a adoção de uma estação de amostragem constituída por 12 pontos fixos com uma distância mínima de 200 metros entre eles e raio de detecção máximo de 50 metros. Em cada unidade de conservação deverá ser implementado um mínimo de três estações de amostragem independentes, totalizando 36 pontos avaliados durante a estação reprodutiva. Esperamos que este protocolo contribua com a coleta de dados padronizada nas unidades de conservação – e até mesmo em projetos similares, e dessa maneira seja possível que os resultados desse monitoramento permitam avaliar o grau de integridade dessas unidades assim como comparar as informações entre as unidades de conservação, avaliando a efetividade do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

Downloads

Publicado

07/03/2016

Edição

Seção

Pesquisa e manejo de Unidades de Conservação

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)