Espécies exóticas e alóctones da bacia do Rio Paraíba do Sul: implicações para a conservação

Autores

  • Mariana Bissoli de Moraes Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (CEPTA)
  • Carla Natacha Marcolino Polaz Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (CEPTA)
  • Erica Pellegrini Caramaschi Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto de Biologia, Departamento de Ecologia
  • Sandoval dos Santos Júnior Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (CEPTA)
  • Guilherme Souza Associação dos Pescadores e Amigos e Amigos do Rio Paraíba do Sul - Projeto Piabanha
  • Fabrício Lopes Carvalho Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB, Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agroflorestais – CFCTA, Grupode Pesquisa em Carcinologia e Biodiversidade Aquática – GPCBio

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v7i1.563

Palavras-chave:

Biodiversidade, conservação, bacia do rio Paraíba do Sul, introdução de espécies, organismos aquáticos

Resumo

A introdução de espécies, seja intencional ou acidental, é uma das principais causas das alterações na distribuição natural das espécies, acarretando sérios declínios populacionais de espécies nativas. Peixes exóticos começaram a ser introduzidos no Brasil a partir da década de 40, com o objetivo principal de desenvolver a aquicultura no país. Ocorreram também translocações de espécies de uma bacia hidrográfica a outra, principalmente de peixes da bacia Amazônica para outras regiões brasileiras. Um dos efeitos negativos das introduções está relacionado ao patrimônio genético de populações selvagens, com a possibilidade de ocorrer hibridações que diminuem a variabilidade genética natural, podendo acarretar a incidência de híbridos férteis, ameaçando, assim, o estoque parental a médio ou longo prazos. Outro efeito negativo é de cunho ecológico e consiste na potencial introdução de patógenos, na alteração estrutural das teias tróficas e na potencial depleção de populações nativas por competição ou predação. Tendo em vista a importância desse assunto e seus efeitos no ambiente aquático dulcícola, membros e colaboradores do Grupo de Assessoramento Técnico do Plano de Ação Nacional para a Conservação de Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da Bacia do Rio Paraíba do Sul (PAN Paraíba do Sul) elaboraram, em conjunto, uma lista de espécies aquáticas exóticas e alóctones da bacia. Foram incluídas 62 espécies de peixes, com predominância das ordens Perciformes, Cypriniformes e Characiformes, três espécies de moluscos e uma espécie de crustáceo decápoda. Muitas das espécies exóticas e alóctones de peixes são criadas em tanques de pisciculturas na região, sendo introduzidas por eventuais escapes ou por soltura deliberada nos rios, devido ao grande interesse de pesca esportiva e amadora. Algumas são híbridos de espécies exóticas e nativas, como o tambacu (Colossoma macropomum X Piaractus mesopotamicus) e a pintachara (Pseudoplatystoma corruscans x P. fasciatum). Outras introduções são oriundas de atividades relacionadas à aquariofilia, havendo registro de populações de peixes e moluscos já estabelecidas. Moluscos bivalves foram introduzidos por água de lastro de navios. O crustáceo gigante da Malásia, Macrobrachium rosenbergii, foi introduzido para criação a partir da década de 80 e também foi registrado ocasionalmente na bacia. O dourado, Salminus brasiliensis, no entanto, ocorre em todas as porções da bacia e tem populações já estabelecidas de longa data. Existem poucos programas de erradicação de espécies invasoras de águas brasileiras, sendo uma alternativa o incentivo à pesca direcionada de espécies introduzidas, apesar de não haver garantias de que a integridade biótica do ambiente seja novamente estabelecida. Para espécies não nativas oriundas de aquariofilia e da pesca esportiva, há sugestões recentes para prevenir/reduzir a invasão. O monitoramento da fauna aquática invasora é reconhecido como de extrema importância para prever a dispersão e tentar evitá-la.

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Publicado

26/07/2017

Edição

Seção

Efetividade das Ações de Conservação de Peixes Ameaçados de Extinção