A conservação da Ararinha-azul, Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832)

desafios e conquistas

Autores

  • Camile Lugarini Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres , Brasil
  • Ugo Eichler Vercillo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio, Brasil
  • Cromwell Purchase Association for the Conservation of Threatened Parrots
  • Ryan Watson Association for the Conservation of Threatened Parrots.
  • Natasha Schischakin Association for the Conservation of Threatened Parrots.

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v11i3.1746

Palavras-chave:

Ameaçada de extinção , extinta na natureza, manejo populacional

Resumo

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é o único representante do seu gênero e hoje é considerada provavelmente extinta na natureza. O manejo ex situ é prioridade na estratégia de conservação desde o início da década de 90, sendo um exemplo de parceria público-privada de sucesso. Em 2017, finalmente, a população cativa alcançou a estabilidade com 152 indivíduos, possibilitando planejar as ações de reintrodução. Além disso, duas unidades de conservação foram criadas para propiciar a recuperação da espécie no ambiente natural, e, em 2020, 52 ararinhas-azuis foram repatriadas para um Centro de Reprodução e Reintrodução no interior do Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha Azul. Aproximadamente 20 ararinhas-azuis estão em adaptação para o início da reintrodução e restabelecimento da população na área de distribuição histórica. Estamos perto de devolver a espécie para o seu ambiente natural, de onde nunca deveria ter sido extirpada. 

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Publicado

2021-11-03

Edição

Seção

Fluxo contínuo