Avaliação do risco de extinção do veado-cambuta Mazama nana Hensel, 1872, no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v2i1.239Palavras-chave:
veado cambuta, veado-poca, conservaçãoResumo
O estado de conservação do veado cambuta, Mazama nana (Hensel, 1872), foi avaliado de acordo com os critérios da IUCN (2001), com base nos dados disponíveis até 2010. Síntese do processo de avaliação pode ser encontrada em Peres et al. (2011) e Beisiegel et al. (2012). A categoria proposta para o táxon é Vulnerável (VU) segundo os critérios A4cde, ou seja, ameaçado, de acordo com informações sobre declínio populacional passado e projeção de declínio populacional futuro. Justificativa - Mazama nana, com no máximo 15 Kg de peso corporal, é a menor espécie do gênero. Sua distribuição geográfica atual, bastante fragmentada, restringe-se ao sul do Brasil Esta classificação mantém o status da espécie em relação à lista oficial de fauna ameaçada (MMA 2003). Justifica-se pela suspeita de redução de população maior ou igual a 30%, sem perspectiva de cessar os impactos. Esta redução é causada por efeito de borda nos pequenos fragmentos, caça, predação por cães domésticos, agrotóxicos e enfermidades de ungulados domésticos. A extensão de ocorrência da espécie é maior que 20.000 km2 e sua área de ocupação é maior que 2.000 km2; sua população total é maior do que 10.000 indivíduos maduros, portanto a espécie não está ameaçada sob os critérios B, C e D. Não há análise quantitativa de probabilidade de extinção para esta espécie. Não existem evidências de emigração ou imigração diferencial de indivíduos desta espécie entre o Brasil e os países vizinhos, portanto a categoria da espécie não é alterada quando se aplica a avaliação regional.
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