Avaliação do risco de extinção do jacaré-paguá Paleosuchus palpebrosus (Cuvier, 1807) no Brasil

Autores

  • Zilca Campos Embrapa Pantanal, Corumbá/MS, Brasil.
  • Boris Marioni Instituto Piagaçu/ IPI, Programa de Conservação dos Crocodilianos Amazônicos/ PCCA, Manaus/AM, Brasil.
  • Izeni Farias Laboratório de Evolução e Genética Animal, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Amazonas, Manaus/AM, Brasil.
  • Luciano M. Verdade Laboratório de Ecologia Isotópica / CENA / USP Piracicaba/SP, Brasil.
  • Luis Bassetti Laboratório de Ecologia Isotópica / CENA / USP Piracicaba/SP, Brasil.
  • Marcos E. Coutinho Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios/Base RAN-LagoaSanta, Lagoa Santa/MG, Brasil.
  • Sônia H. S. T. de Mendonça Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios/Base RAN-LagoaSanta, Lagoa Santa/MG, Brasil.
  • Tiago Quaggio Vieira Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios, Goiânia/GO, Brasil.
  • Willian E. Magnusson Coordenação de Pesquisas em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus/AM, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v3i1.407

Palavras-chave:

Risco de extinção, jacaré-paguá, Paleosuchus palpebrosus

Resumo

O risco de extinção de Paleosuchus palpebrosus foi avaliado de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN 2001, 2003), com base nos dados disponíveis até 2011. A espécie ocorre em dez países da América do Sul, porém a maior parte de sua distribuição está no Brasil, onde sua extensão de ocorrência (EOO) foi calculada em 7.282.346,5 km2. Acredita-se que a área de ocupação (AOO) seja maior que 20.000km2. Ocorre naturalmente em baixas densidades, ocupando ambientes de veredas, riachos, cabeceiras de rios e floresta inundada. Embora a espécie enfrente ameaças da caça, oriunda de conflitos com moradores ribeirinhos, e fragmentação, modificação e perda de habitats, causadas por diversas atividades humanas, em especial construção de hidrelétricas, acredita-se que a espécie não tenha sofrido redução populacional significativa, sendo categorizada como Menos Preocupante (LC). Ainda assim, a conservação da espécie é dependente da manutenção de áreas de preservação permanente, tanto de rios como de riachos, nascentes e veredas, e da conectividade hidrológica nesses ambientes. Há contato com populações dos países vizinhos, porém não se sabe se há mudanças significativas para justificar uma alteração indicada na avaliação brasileira.

Referências

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Publicado

2013-06-30

Edição

Seção

Avaliação do estado de conservação das espécies

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