Brigadas voluntárias no mosaico de unidades de conservação da Mantiqueira
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.1062Palabras clave:
Serra da Mantiqueira, mosaico, voluntariado, Incêndios em vegetaçãoResumen
A Serra da Mantiqueira é considerada pela comunidade científica uma das áreas insubstituíveis para a conservação da biodiversidade do planeta (LE SAOUT et al, 2013), estando parcialmente protegida por unidades de conservação de proteção integral e uso sustentável das diferentes esferas governamentais, as quais formam o Mosaico Mantiqueira (Portaria MMA n° 351/2006) que atualmente conta com 17 Unidades de Conservação Públicas e 56 RPPNs. Em soma aos órgãos governamentais, a sociedade civil sempre teve papel importante na conservação da região, tanto pelo movimento para a criação de unidades de conservação, quanto pela participação nos conselhos gestores das diversas UCs. O estabelecimento de brigadas voluntárias para a prevenção e combate aos incêndios florestais é mais um exemplo do engajamento da sociedade local na proteção da Mantiqueira, constituindo importante ferramenta de gestão participativa e mobilização social, voltado principalmente a capacitação de proprietários e funcionários de RPPNs, guias de montanha, sindicatos rurais, prefeituras Municipais, produtores rurais e sociedade civil organizada. Ao término do curso de capacitação as brigadas voluntárias recebem equipamentos de proteção individual, ferramentas e equipamentos de combate a incêndios florestais. O objetivo maior desta proposta é dotar a sociedade civil no território do Mosaico da Mantiqueira de brigadistas treinados e equipados com vistas a realizar o primeiro combate aos incêndios. O contingente de brigadistas voluntários capacitados ou atualizados, além de equipados pelo ICMBio, através do programa de voluntariado executado pela APA da Serra da Mantiqueira e Parque Nacional do Itatiaia, nos últimos 3 anos foi de 89 brigadistas, distribuídos pelos municípios de Aiuruoca, Cruzeiro, Delfim Moreira, Itamonte, Itatiaia, Marmelópolis e Resende, nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, abrangendo as bacias dos rios Grande e Paraíba do Sul. Apesar do esforço institucional, os principais fatores limitantes para o aumento do contingente de brigadistas voluntários são: a pouca disponibilidade de equipamentos de proteção individual e de combate para equipar as brigadas, além da obrigatoriedade de atualização da documentação pessoal e institucional. Cabe salientar que os brigadistas voluntários atuam nas diversas unidades de conservação existentes
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Subtema 1 - apresentação oral
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