Envolvendo a comunidade científica na gestão do Parque Nacional da Serra dos Órgãos
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v5i1.443Palabras clave:
área protegida, gestión, investigación científicaResumen
La investigación científica es esencial para generar la información necesaria para la gestión y conservación de áreas naturales protegidas (AP). Sin embargo, históricamente en Brasil, la comunidad científica y los gestores guardan una cierta distancia entre sí. Por un lado la presencia de investigadores ha sido vista como un inconveniente por los administradores, los mismos investigadores muchas vecesconsideran el Parque solamente como área de estudio, sin preocuparse en generar conocimiento para sumanejo. Entre 2004 y 2014, el Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) adoptó una serie de acciones para acercarse a la comunidad científica, buscando involucrar a los investigadores en el manejo del AP. La estrategia adoptada se resume en cinco ejes: la sensibilización de los investigadores; organización y disponibilidad de los datos existentes; mejora de la estructura de apoyo; integración y participación en la gestión y el fomento de las prioridades de investigación. Los esfuerzos para formalizar los procesos de autorización, organización de la colecta, construcción y reforma de las estructuras de apoyo, promoción de reuniones y expediciones conjuntas, entre otras medidas, se tradujo en una mayor participación de la comunidad científica en la gestión del Parque. El número de investigaciones autorizadas creció de 14 en 2004 a 125 en 2014, y desde 2005 PARNASO es la AP con más proyectos de investigación en el país.
Los investigadores contribuyeron activamente en la preparación del plan de manejo del Parque, do
en 2008. También apoyaron medidas como la ampliación del área protegida y vienen manifestando su preocupación acerca de los impactos que proyectos industriales pueden causar sobre el ambiente local.
Participan activamente en los debates sobre diversos temas relacionados. Los resultados observados en
PARNASO muestran que la participación de la comunidad científica en la gestión de las áreas naturales
protegidas depende de un gran esfuerzo de los administradores, pero puede generar una respuesta muy
positiva por parte de los investigadores y contribuir efectivamente para la gestión y conservación de nuestras
áreas naturales protegidas.
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