Avaliação do estado de conservação da tartaruga marinha Chelonia mydas (Linnaeus, 1758) no Brasil

Autores

  • Antônio de Pádua Almeida ICMBio
  • Armando José Barsante Santos Fundação Protamar
  • João Carlos Alciatti Thomé ICMBio
  • Claudio Bellini ICMBio
  • Cecília Baptistotte ICMBio
  • Maria Ângela Marcovaldi ICMBio
  • Alexsandro Santana dos Santos Fundação Protamar
  • Milagro Lopez Fundação Protamar

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v1i1.87

Palavras-chave:

Tartaruga Marinha Chelonia mydas, estado de conservação

Resumo

Apresentação e justificativa de categorização O estado de conservação da tartaruga marinha Chelonia mydas (Linnaeus, 1758) (Cheloniidae) foi avaliado de acordo com os critérios da IUCN (2001), com base nos dados disponíveis até 2009. Síntese do processo de avaliação das tartarugas marinhas pode ser encontrada em Peres et al., neste número. A categoria proposta para o táxon é “Vulnerável (VU)” segundo o critério A2ab, ou seja, ameaçado, de acordo com informações sobre redução da população. A espécie Chelonia mydas possui distribuição cosmopolita, desde os trópicos até as zonas temperadas, sendo a espécie de tartaruga marinha que apresenta hábitos mais costeiros, utilizando inclusive estuários de rios e lagos. As desovas ocorrem principalmente nas ilhas oceânicas, Ilha da Trindade (ES), Atol das Rocas (RN) e Fernando de Noronha (PE). Na costa brasileira, áreas de desova secundárias ocorrem no litoral norte do estado da Bahia. Esporadicamente ocorrem também ninhos nos estados do Espírito Santo, Sergipe e Rio Grande do Norte. Ocorrências não reprodutivas são registradas em toda a costa do Brasil e também nas ilhas. Este táxon apresenta ciclo de vida longo, com maturação sexual entre 26 e 40 anos. É altamente migratório. As fêmeas migram das áreas de alimentação e descanso para as áreas de reprodução, em deslocamentos que podem chegar a mais de 1500 km. São onívoros nos primeiros anos de vida e depois adotam dieta exclusivamente herbívora. Pelo fato das áreas prioritárias de reprodução estarem localizadas em ilhas oceânicas isoladas, C. mydas sofreu menor impacto de predação sobre ovos e fêmeas que outras espécies, e estas áreas de desova não estão sujeitas à ocupação desordenada da zona costeira. Esta espécie apresenta o maior número de indivíduos juvenis mortos encalhados ao longo da costa brasileira em decorrência do aumento da pesca costeira de emalhe. Não existem dados quantitativos comprovados da abundância deste táxon para o período anterior ao levantamento realizado pelo TAMAR entre 1980-82, onde está registrada a interrupção do ciclo de vida desses animais em várias áreas visitadas, devido a um longo histórico de coleta de praticamente todos os ovos e abate de quase todas as fêmeas. Historicamente, a abundância destas populações era enorme. A falta de perspectiva adequada para quantificação ou o uso de uma linha imaginaria de dados iniciais de abundância para o estudo de tendência populacional podem levar a uma interpretação errônea destas análises. A síndrome da mudança de referencial (shifting baseline syndrome) é conhecida como o uso de dados de tamanho da população que correspondem ao inicio das atividades dos pesquisadores e não da sua real abundância no passado, o que pode levar a subestimativa da perda populacional (Bjorndal 1999). Considera-se que o índice de abundância populacional mais adequado para as tartarugas marinhas seja o número de ninhos em cada temporada. A espécie vem mantendo um número estável de ninhos ao longo dos últimos anos. Adicionalmente, algumas características da estratégia de vida das tartarugas marinhas como a maturação tardia e ciclo de vida longo tornam a recuperação muito lenta. É possível que os números de desovas observados até o presente não se mantenham no futuro, devido à ação das atuais ameaças sobre o estoque de juvenis a serem recrutados para a população reprodutiva. Além disso, os estudos de tendência de população não cobrem um tempo geracional para este táxon (estimado em no mínimo 35,5 anos). Portanto, a manutenção do número de ninhos ou do tamanho populacional observado só poderá ser considerada consistente quando a série histórica de dados for mais longa, incluindo várias décadas. Mantém-se a categoria VU, pois a população brasileira está isolada, não havendo a possibilidade de migração de adultos de outras regiões para o Brasil: as tartarugas marinhas são conhecidas por sua alta filopatria (homing) – capacidade das fêmeas de voltarem para se reproduzir na praia onde nasceram, tornando praticamente impossível a recolonização das praias por fêmeas oriundas de outras populações. O táxon apresenta alta mortalidade de juvenis por captura incidental em pescarias costeiras ao longo de toda a costa brasileira.

Biografia do Autor

Antônio de Pádua Almeida, ICMBio

Reserva Biológica de Comboios/ICMBio, Rodovia ES 440, Km 47 - Regência – Linhares/ES.

Armando José Barsante Santos, Fundação Protamar

Fundação Protamar – Rua Rubens Guelli, 134 – sl. 307 – Ed. Empresarial Itaigara – CEP 41815-135 – Salvador/BA.

João Carlos Alciatti Thomé , ICMBio

Centro TAMAR/ICMBio – Caixa Postal 2219 – Rio Vermelho – CEP 41950-970 - Salvador/BA.

Claudio Bellini, ICMBio

Centro TAMAR/ICMBio – Caixa Postal 2219 – Rio Vermelho – CEP 41950-970 - Salvador/BA.

Cecília Baptistotte, ICMBio

Centro TAMAR/ICMBio – Caixa Postal 2219 – Rio Vermelho – CEP 41950-970 - Salvador/BA.

Maria Ângela Marcovaldi, ICMBio

Centro TAMAR/ICMBio – Caixa Postal 2219 – Rio Vermelho – CEP 41950-970 - Salvador/BA.

Alexsandro Santana dos Santos, Fundação Protamar

Fundação Protamar – Rua Rubens Guelli, 134 – sl. 307 – Ed. Empresarial Itaigara – CEP 41815-135 – Salvador/BA.

Milagro Lopez, Fundação Protamar

Fundação Protamar – Rua Rubens Guelli, 134 – sl. 307 – Ed. Empresarial Itaigara – CEP 41815-135 – Salvador/BA.

Referências

Balazs, G.H. 1995. Status of sea turtles in the Central Pacific Ocean, p 243-252. In: Bjorndal, K.A. (Ed.) Biology and

Conservation of Sea Turtles. Smithsonian Institution Press.

Balazs, G.H. 1995. Growth rates of immature Green turtle in the Hawaiian Archipelago, p 489-511. In: Bjorndal, K.A.

(Ed.) Biology and Conservation of Sea Turtles. Smithsonian Institution Press.

Baptistotte, C. 2007. Caracterização espacial e temporal da fibropapilomatose em tartarugas marinhas

da costa brasileira. Tese (Doutorado em Ecologia Aplicada). Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”,

Universidade de São Paulo. 99f.

Baptistotte, C.; Scalfoni, T.J.; Gallo, B.M.G.; Santos, A.S.; Castilhos, J.C.; Lima, E.H.S.M.; Bellini, C. & Barata, P.C.R.

Prevalence of sea turtles fibropapillomatosis in Brazil, p. 101. In: Proceedings of the 21st Annual Symposium

on Sea Turtle Biology and Conservation. NOAA.

Barros, J.A.; Copertino, M.S.; Monteiro, D.S. & Estima, S.C. 2007. Análise da dieta de juvenis de tartaruga verde

(Chelonia mydas) no extremo sul do Brasil. In: Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil. SEB.

Bellini, C.; Marcovaldi, M.A.; Sanches, T. M.; Grossman, A. & Sales, G. 1996. Atol das Rocas Biological Reserve: second

largest Chelonia rookery in Brazil. Marine Turtle Newsletter, 72: 1-2.

Bellini, C. & Sanches, T.M. 1996. Reproduction and feeding of marine turtles in the Fernando de Noronha Archipelago,

Brazil. Marine Turtle Newsletter, 74: 12-13.

Bjorndal, K.A. Bolten, A.B.; Moreira, L.; Bellini, C. & Marcovaldi, M.A. 2006. Population structure and diversity of

brazilian Green Turtle rookeries based on mitochondrial DNA Sequences. Chelonian Conservation and Biology,

(2): 262-268.

Bjorndal, K.A. & Zug, G.R. 1995. Growth and age of Sea Turtles. In: Bjorndal, K.A. (Ed.) In: Bjorndal, K.A. (Ed.)

Biology and Conservation of Sea Turtles. Smithsonian Institution Press.

Bjorndal, K.A. 2003. Foraging ecology and nutrition of Sea Turtles. In: Lutz, P.L. & Musick, J.A. (Eds.). The Biology of

Sea Turtles. CRC Press.

Bugoni, L. 2003. Diet of sea turtles in southern Brazil. Chelonian Conservation and Biology, 4: 685-688.

D’Amato, A.F. 1991. Ocorrência de tartarugas marinhas (Testudines: Cheloniidae, Dermochelyidae) no Estado do Paraná

(Brasil). Acta Biologica Leopoldinense, 13: 105-110.

Gallo, B. M. G.; Macedo, S.; Giffoni, B. B.; Becker, J. H. & Barata, P. C. R. 2006. Sea turtle conservation in Ubatuba,

southeastern Brazil, a feeding area with incidental capture in Coastal Fisheries. Chelonian Conservation and Biology,

(1): 93-101.

Grossman, A. 2001. Biologia Reprodutiva de Chelonia mydas (Reptilia), na Reserva Biológica do Atol das

Rocas. Dissertação (Mestrado em Zoologia de Vertebrados). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,

UFRGS. 43f.

Grossman, A.; Bellini, C. & Marcovaldi, M. A. 2003. Reproductive biology of the green turtle at the Biological Reserve of

Atol das Rocas off northeast Brazil. 2002. In: Proceedings of the 22nd Annual Symposium on Sea Turtle Biology

and Conservation. NOAA.

Hamann, M.; Godfrey, M. H.; Seminoff, J. A.; Arthur, K.; Barata, P.C. R.; Bjorndal, K. A.; Bolten, A. B.; Broderick, A.

C.; Campbell, L. M.; Carreras, C.; Casale, P.; Chaloupka, M.; Chan, S. K. F.; Coyne, M. S.; Crowder, L. B.; Diez, C. E.;

Dutton, P. H.; Epperly, S. P.; Fitzsimmons, N. N.; Formia, A.; Girondot, M.; Hays, G. C.; Ijiunn, C.; Kaska, Y.; Lewison, R.;

Mortimer, J. A.; Nichols, W. J.; Reina, R. D.; Shanker, K.; Spotila, J. R.; Tomás, J.; Wallace, B. P.; Work, T. M.; Zbinden,

J. & Godley, B. J. 2010. Global research priorities for sea turtles: informing management and conservation in the 21st

century. Endangered Species Research, 11: 245-269.

Hays, G.C.; Dray, M.; Quaife, T.; Smyth, T.J.; Mironet, N.C.; Luschi, P.; Papi, F.; Barnsley, M.J. 2001. Movements of

migrating green turtles in relation to AVHRR derived sea surface temperature. International Journal of Remote

Sensing, 22, (8): 1403–141.

Hirth, H.F. 1997. Synopsis of the biological data on Green Turtle Chelonia mydas (Linnaeus 1758). U.S. Fish

and Wildlife Service.

IUCN. 2001. IUCN Red List Categories and Criteria: Version 3.1. IUCN Species Survival Commission, IUCN. 30p.

Lutcavage, M.E., Plotkin, P., Witherington, B. & Lutz, P.L. 1997. Human impacts on sea turtle survival, p. 387-409. In:

Lutz, P.L. & Musick, J.A. (Eds.). The Biology of Sea Turtles. CRC Press.

Marcovaldi, G. G. dei & Albuquerque, J. C. B. 1983. Trabalhos de proteção a desova, avaliação quali-quantitativa

e marcação nas praias de Pirambu (SE), Forte (BA), Comboios (ES) e Ilha da Trindade – Relatorio Parcial

de 17/01/83 a 19/01/83 – Projeto Tartaruga Marinha-IBDF. Relatório Técnico.

Marcovaldi, M. A.; Godfrey, M. H. & Mrosovsky, N. 1997. Estimating sex ratios of loggerhead turtles in Brazil from pivotal

incubation durations. Canadian Journal Zoology, 75: 755-770.

Marcovaldi, M. A. & Marcovaldi, G.G. 1999. Marine turtles of Brazil: the history and structure of Projeto Tamar-Ibama.

Biological Conservation, 91: 35-41.

Marcovaldi, M. A.; Silva, A.C.C.D.; Gallo, B.M.G.; Baptistote, C.; Lima, E.P.; Bellini, C.; Lima, E.H.S.M.; Castilhos, J.C.;

Thomé, J.C.A.; Moreira, L.M.P. & Sanches, T.M. 1996. Recaptures of tagged turtles from nesting and feeding grounds

protected by Projeto TAMAR-IBAMA, Brasil, p. 164-166. In: Proceedings of the 19 th Annual Symposium on Sea

Turtle Biology and Conservation. NOAA. 291p.

Marcovaldi, M. A.; Giffoni, B. B.; Becker, H. & Fiedler, F. N. 2009b. Sea Turtle Interactions in Coastal Net Fisheries in

Brazil, p. 28. In: Proceedings of the Technical Workshop on Mitigating Sea Turtle Bycatch in Coastal Net

Fisheries. Regional Fishery Management Council, IUCN.

Mascarenhas, R.; Santos, R. & Zeppelini, D. 2005. Stranded sea turtles on the coast of Paraíba – Brazil. Marine Turtle

Newsletter, 107: 13-14.

Meurer, B. C.; Pereira, G. F.; Oliveira, I. F.; Fajardo, D. H. C.; Barracosa, T. A.; Cagnin, A. P. S. & Petitet, R. 2007.

Distribuição espacial das tartarugas marinhas em áreas rasas da Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro. In: Anais

do XII Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar. Associação Brasileira de Oceanografia.

Meylan, A.B. 1995. Estimating population size in sea turtles, p. 135-138. In: Bjorndal, K.A. (Ed.). Biology and

Conservation of Sea Turtles. Smithsonian Institution Press.

Monteiro, D.S.; Estima, S.C.; Junqueira, S.P.; Bugoni, L. & Gandra, T.B.R. 2005. Ocorrência de Chelonia mydas e

interação com a pesca artesanal no interior do estuário da Lagoa dos Patos – RS, p. 68-71. In: Livro de Resumos da

II Jornada de Conservação e Pesquisa de Tartarugas Marinhas no Atlântico Sul Ocidental. NEMA/FURG.

Moreira, L.M.P. 2003. Ecologia reprodutiva e estimativa de ninhos da tartaruga verde-aruanã – Chelonia

mydas (Linnaeus, 1758) (Testudines, Reptilia) na ilha da Trindade – Espírito Santo – Brasil. 2003.

Dissertação (Mestrado em Biologia Animal). Universidade Federal do Espírito Santo, 63f.

Moreira, L.M.P.; Baptistotte, C.; Scalfoni, J.; Thomé, J.C. & Almeida, A.P.L.S. 1995. Occurrence of Chelonia mydas on

the island of Trindade, Brazil. Marine Turtle Newsletter, 70: 2.

Mortimer, J.A. 1981. Feeding ecology of sea turtles, p. 103-109. In: Bjorndal, K.A. (Ed.) Biology and Conservation

of Sea Turtles. Smithsonian Institution Press.

Mortimer, J.A.; Carr, A. 1987. Reproduction and migrations of the Ascension Island green turtles (Chelonia mydas).

Copeia:103–113.

Naro-Maciel, E.; Becker, J. H.; Lima, H. S. M.; Marcovaldi, M.A. & Desalle, R. 2007. Testing Dispersal Hypotheses in

Foraging Green Sea Turtles (Chelonia mydas) of Brazil. Journal of Heredity, 98(1): 29-39.

Peres, M.B.; Dias, B.F.S. & Vercillo, U.E. 2011. Avaliação do estado de conservação da fauna brasileira e a lista de

espécies ameaçadas: O que significa? Qual sua importância? Como fazer? Biodiversidade Brasileira, 1: 45-48.

Poloczanska, E.S.; Limpus, C.J. & Hays, G.C. 2009. Vulnerability of marine turtles to climate change. Advances in

Marine Biology, 56: 151-211.

Proietti, M. C.; Lara-Ruiz, P.; Reisser, J. W.; Pinto, L. S.; Dellagostin, O. A.; Marins, L. F. 2009. Green turtles (Chelonia

mydas) foraging at Arvoredo Island in Southern Brazil: Genetic characterization and mixed stock analysis through mtDNA

control region haplotypes. Genetics and Molecular Biology, 32(3): 613-618.

Sales, G.; Giffoni, B.B.; Barata, P.C.R. 2008. Incidental catch of sea turtles by the Brazilian pelagic longline fishery.

Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom, 88 (4): 853-864.

Sales, G.; Lopez, G.G.; Santos, A.S.; Vianna, P.; Serafini, T.Z. 2007. Captura incidental de tartarugas marinhas na pesca

artesanal registrada pelo Projeto TAMAR-IBAMA no litoral norte da Bahia, Brasil. In: Anais do XII Congresso Latino-

Americano de Ciências do Mar. Associação Brasileira de Oceanografia.

Seminoff, J.A., 2004. MSTG global assessment of green turtles (Chelonia mydas) for the IUCN Red List. IUCN Species

Survival Commission, April 2004. http://www.iucn-mtsg.org/red_list/cm/MTSG_Chelonia_mydas_Assessment_April-

pdf.

Silva, L. M. 2006. Captura incidental de tartarugas marinhas no estuário da Lagoa dos Patos e região

costeira adjacente – RS – Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ecologia). Universidade Católica

de Pelotas.

TAMAR, 2009. Banco de Dados TAMAR/SITAMAR. Contato: Alexsandro Santos ([email protected]).

Torezani, E.; Baptistotte, C.; Mendes, S.L. & Barata, P.C.R. Juvenile green turtles (Chelonia mydas) in the effluent

discharge channel of a steel plant, Espírito Santo, Brazil, 2000–2006. 2001. Journal of the Marine Biological Association

of the United Kingdom, 90: 233-246.

Wallace, B.P.; Dimatteo, A.D.; Hurley, B.J.; Finkbeiner, E.M.; Bolten, A.B.; Chaloupka, M.Y.; Hutchinson, B.J.; Abreu-

Grobois, F.A.; Amorocho, D.; Bjorndal, K.A.; Bourjea, J.; Bowen, B.W.; Dueñas, R.B.; Casale, P.; Choydhury, B.C.;

Costa, A.; Dutton, P.H.; Fallabrino, A.; Girard, A.; Girondont, M.; Godfrey, M.H.; Hamann, M.; López-Mendilaharsu,

M.; Marcovaldi, M.A.; Mortimer, J.A.; Musick, J.A.; Nel, R.; Pilcher, N.J.; Seminoff, J.A.; Troëng, S.; Witherington, B.

& Mast, R.B. 2010. Regional management units for marine turtles: a novel framework for prioritizing conservation and

research across multiple scales. PLoS ONE, 5(12): 1-11.

Downloads

Publicado

13/03/2011

Edição

Seção

Avaliação do estado de conservação das espécies

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)