Sistema de Gestão Geoespacializada da Transmissão - GGT

Autores

  • Erika Regina Prado do Nascimento Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Brasília, Brasil
  • Tiago Lima Tarocco Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Brasília, Brasil
  • Louis Le Guerroué Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Brasília, Brasil
  • Giácomo Francisco Bassi Almeida Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Brasília, Brasil
  • Jaqueline Godoy Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Brasília, Brasil
  • Fabiano Morelli Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), São José dos Campos, Brasil
  • Cícero Alves dos Santos Júnior Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), São José dos Campos, Brasil
  • Lucas Santos de Oliveira Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), São José dos Campos, Brasil
  • Paulo Wandernelson Pinto da Cunha Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), São José dos Campos, Brasil
  • Pedro Augusto Lagden de Souza Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), São José dos Campos, Brasil
  • William Daniel Máximo Rosa Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), São José dos Campos, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.941

Resumo

Este estudo objetiva apresentar o Sistema de Gestão Geoespacializada da Transmissão como forma de monitorar as queimadas e incêndios florestais que ocorrem sob linhas de transmissão de energia elétrica. As queimadas contribuem de forma bastante severa nos desligamentos forçados, transformando-se durante o ano de 2017 na principal causa desse tipo de evento. Os agentes do setor elétrico são obrigados por meio da Resolução Normativa Aneel 669/2015 a pelo menos uma vez por ano fazer a inspeção das faixas de segurança, ou seja, faixas onde o tamanho foi definido nas respectivas licenças de operação pelo órgão ambiental competente. Apesar disso, eventos de desligamentos com consequentes blecautes são recorrentes no período de seca no Brasil Central, entre os meses de julho a novembro de cada ano. Essa manutenção prevista é justamente para garantir a segurança do sistema e evitar desligamentos por fogo. Por isso, no ano de 2017 foi firmado um Termo de Execução Descentralizada entre a Agência Nacional de Energia Elétrica e o Instituto de Pesquisas Espaciais. O sistema utiliza tecnologias geoespaciais em imagens de satélite para monitorar faixas de segurança. O índice NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) detecta a manutenção pela diferença dos valores entre imagens no T1 e T2. Quanto menor o valor maior a certeza que a empresa realizou a manutenção. Especialistas na temática têm desenvolvido pesquisas utilizando de maneira satisfatória tal índice o que permite o desenvolvimento de uma expertise no campo de pesquisa de monitoramento de fogo. Resultados publicados preliminarmente demonstram que a metodologia desenvolvida é adequada para detectar mudanças na paisagem e prevenir futuras queimadas e incêndios florestais e evitar desligamentos

Biografia do Autor

Erika Regina Prado do Nascimento, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Brasília, Brasil

Superintendência de Fiscalização dos Serviços Elétricos - SFE

Referências

BRASIL. MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. SECRETARIA DE DEFESA CIVIL. Glossário de defesa civil: estudo de riscos e medicina de desastres. 3 ed. rev. Brasília:Ministério da Integração Nacional, 2004. 283p.

SILVA, T. B; ROCHA, W, J. S, F; ANGELO, M. F. Quantificação e análise espacial dos focos de calor no Parque Nacional da Chapada Diamantina - BA. Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPE.

TEAM, Planet. Planet Application Program Interface: In Space for Life on Earth; San Francisco, CA, 2018.

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Publicado

15/11/2019

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