Collective Bioconstruction in the Itapoã Tupinambá Indigenous Village of Olivença, Ilhéus, BA, Brazil

Authors

  • Leandro Ricardo dos Santos Souza Universidade Federal do Sul da Bahia, Brasil
  • Vanessa Rodrigues Universidade Federal do Sul da Bahia, Brasil
  • Silvia Costa Universidade Federal do Sul da Bahia, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v11i3.1768

Keywords:

Traditional communities, bioarchitecture, bioconstructed building

Abstract

This text addresses, through the experience report, the process of improvement of vernacular bioconstructive technology of buildings in the Indigenous Village Itapoã Tupinambá, located in the district of Olivença, municipality of Ilhéus/BA, Brazil. The activities were guided by the theoretical-methodological approach of research-action, since the vernacular construction cannot be dissociated from the collective representative of the reality to be investigated. The activities included: a) recording in a field diary; b) analysis of building pathologies through an observation script and; c) bioconstruction workshops. It was observed that the buildings of the village are predominantly built with earth, using the bioconstructive technology of wattle and daub. Pathologies related to deterioration, irregularities and cracks caused by the retraction of the clay were found. From Bioconstruction experiences it was possible to improve the natural mortar used, contributing to improve the structural performance of buildings in the short and medium terms. It was concluded that the maintenance of bioconstruction in wattle and daub delays the environmental impact resulting from the use of conventional materials, in addition to ensuring socio-cultural aspects intrinsic to the collective construction process in the community. 

Author Biographies

Leandro Ricardo dos Santos Souza, Universidade Federal do Sul da Bahia, Brasil

Especialista em Engenharia Ambiental Urbana (PPGEAU), Bioconstrutor e Engenheiro Civil. Universidade Federal do Sul da Bahia. Rodovia de Acesso para Itabuna, km 39 - Ferradas, CEP: 45613-204, Itabuna, BA, Brasil.

Vanessa Rodrigues, Universidade Federal do Sul da Bahia, Brasil

Mestranda em Ensino e Relações Étnico – raciais (PPGER) - UFSB e Lincenciada em Geografia. Universidade Federal do Sul da Bahia. Rodovia de Acesso para Itabuna, km 39 – Ferradas, CEP: 45613-204, Itabuna, BA, Brasil.

Silvia Costa, Universidade Federal do Sul da Bahia, Brasil

Doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Arquiteta e Urbanista. Docente do Centro de Formação em Políticas Públicas e Tecnologias Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Biossistemas (PPGBiossistemas) da Universidade Federal do Sul da Bahia. Rodovia de Acesso para Itabuna, km 39 - Ferradas, CEP: 45613-204, Itabuna, BA, Brasil.

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Published

03/11/2021

Issue

Section

Fluxo contínuo