Planejamento do Uso Público no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses: Aplicação das Metodologias IAT e ROVUC

Autores

  • Danúbia Borges Melo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade , Brasil
  • Allan Crema Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade , Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v12i3.1937

Palavras-chave:

Uso público, Visitação, Planejamento, Diversificação de experiências, Unidade de conservação

Resumo

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses está entre os principais destinos turísticos do país. A crescente demanda de visitantes, aliada à exigência de melhoria na qualidade dos serviços, evidencia a necessidade de desenvolver um bom planejamento, que oriente de forma adequada a gestão da visitação na unidade de conservação. O presente artigo tem como objetivo avaliar o contexto do uso público no Parque e apresentar como o uso das ferramentas institucionais contribui para o planejamento dos atrativos de visitação e diversificação de experiências. Foram utilizadas as metodologias do Rol de Oportunidades de Visitação em Unidades de Conservação (ROVUC) e do Índice de Atratividade Turística (IAT). Após a aplicação dessas ferramentas, verificou-se que o destino turístico possui uma atratividade extensiva, sendo que a pontuação do ambiente interno da unidade foi maior que a do ambiente externo, indicando que possíveis investimentos no entorno da unidade seriam importantes para equalizar o potencial de desenvolvimento do destino turístico. Verificou-se também que a unidade oferece oportunidades diversificadas com áreas de visitação classificadas nas três possíveis classes do ROVUC para unidades de proteção integral, com predominância das experiências de classe Natural. As informações geradas a partir do uso dessas ferramentas foram utilizadas no planejamento de uso público da unidade de conservação, auxiliando na definição de ações de manejo que minimizem possíveis impactos negativos, maximizem as oportunidades de visitação de qualidade e alcancem os objetivos de conservação estabelecidos. 

Referências

Brasil. 1981. Decreto nº 86.060, de 02 de junho de 1981. Diário Oficial da União. < https://www2.camara. leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-86060-2 junho-1981-435499-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 21/03/2021.

Brasil. 2000. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Diário Oficial da União. . Acesso em: 21/03/2021.

Clark RN, Stankey GH. 1979. The Recreation Opportunity Spectrum: a framework for planning, management, and research. USDA Forest Service General Technical Report PNW-98. Portland, OR: Pacific Northwest Forest and Range Experiment Station. 32pp.

Driver BL, Brown PJ. 1978.The opportunity spectrum concept and behavioral information in outdoor recreation resource supply inventories: a rational. Paper read at Integrated inventories of renewable natural resources: proceedings of the workshop, Jan. 8-12, at Tucson, Arizona.

Eagles PFJ, McCool SF, Haynes CD. A. Sustainable Tourism in Protected Areas: Guidelines for Planning and Management. Switzerland and Cambridge: IUCN Gland, 2002. 183p 17 ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). 2020. Relatório de monitoramento da visitação em unidades de conservação federais em 2020. . Acesso em: 19/10/2021. ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). 2021.

Hu Y, Ritchie B. 1993. Measuring destination attractiveness: A contextual approach. Plano de uso público do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Portaria 48 de 2003. Aprova o Plano de Manejo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Diário Oficial da União.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018 Acesso em: 14/10/2020.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Cadastro Central de Empresas. . Acesso 15/10/2020.

ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). 2020. Rol de Oportunidades de Visitação em Unidades de Conservação – ROVUC. 2ª Edição. Organizadores: Allan Crema e Paulo Eduardo Pereira Faria.

ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). 2019. Monitoramento da visitação em Unidades de Conservação Federais: Resultados de 2019 e breve panorama histórico. . Acesso em: 19/10/2021.

MMA (Ministério do Meio Ambiente). Cadeia de Valor Integrada Ministério do Meio Ambiente e Entidades Vinculadas. . Acesso em: 21/03/2021.

Souza TVSB, Thapa B, Viveiros de Castro E. 2017. Índice de Atratividade Turística das Unidades de Conservação Brasileiras.

Viveiros de Castro E, Souza TVSB, Thapa B. 2015. Determinants of Tourism Attractiveness in National Parks of Brazil. WCPA (2015). PARKS. The International Journal of Protected Areas and Conservation, Volume 21.2, Gland,

Downloads

Publicado

01/04/2022

Edição

Seção

Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas