Perspectivas para o Ecoturismo nas Unidades de Conservação da Cidade de Porto Alegre

Autores

  • Aline Moraes Cunha Centro Universitário Metodista/IPA, Brasil.
  • Ana Carolina Leichtveis Bianchi Curso de Bacharelado em Turismo do Centro Universitário Metodista - IPA

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v12i3.1941

Palavras-chave:

Metrópoles, uso público, qualidade de vida

Resumo

Em uma metrópole como Porto Alegre, que integra uma região metropolitana composta por 34 municípios, os quais apontam uma população estimada de 4 milhões de habitantes, ações promotoras de qualidade de vida e de bem-estar para as populações são demandas da atualidade. Porto Alegre é tradicionalmente reconhecida como uma cidade com muitos espaços naturais, em área verde pública municipal que totaliza 21.537.572m² ou 15,28m²/habitante. Conforme legislação municipal, essas áreas têm a conservação da natureza como principal objetivo, assim o ecoturismo e sua capacidade de fomentar o desenvolvimento sustentável e a conservação da natureza instigaram esta pesquisa, que objetivou verificar a existência de potencial para ecoturismo nas unidades de conservação públicas de Porto Alegre. Como objetivos específicos, almejou caracterizar o ecoturismo em metrópoles urbanas; identificar as práticas de visitação ofertadas e analisar as potencialidades para o desenvolvimento do segmento nas unidades de conservação estudadas, a saber, o Parque Natural Municipal Saint´Hilaire, o Parque Natural Morro do Osso, o Refúgio de Vida Silvestre São Pedro e o Parque Estadual Delta do Jacuí. Como metodologia, optou-se por desenvolver uma pesquisa aplicada junto aos gestores das unidades, por meio de um questionário em formato eletrônico, desenvolvido no Google Forms e aplicado em outubro de 2020. Como resultado, todos os objetivos foram alcançados, levando à conclusão de que as unidades de conservação públicas da cidade de Porto Alegre possuem potencialidades para o desenvolvimento do ecoturismo e direcionamento do uso público destas unidades, como ferramenta de conservação da natureza e qualidade de vida. 

Referências

Aldrigui M. 2017. Turismo Urbano: Um olhar para o quase invisível. Revista do centro de pesquisa e formação, nº 4. Disponível em: Acesso em: 25/08/2020.

Araújo E.F. 2017. O turismo e a metrópole: algumas considerações teóricas. Conexões - Ciência e Tecnologia, 11(5): 44 – 53. Disponível em: Acesso em: 26/08/2020.

Brasil, 2000. Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000. Dispõe o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível em: Acesso em: 09/10/2020.

Brasil. 2000. Lei 9.985 de 18 de julho de 2000. Dispõe sobre vetos da presidência da República ao PL aprovado pelo Congresso Nacional. São Paulo: Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, 2000. 2ª edição ampliada. (Cadernos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica: série conservação e áreas protegidas, 18). Disponível em: Acesso em: 16/10/2020.

Brasil. 2010. Ecoturismo: orientações básicas. Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. 2.ed. Ecoturismo: orientações básicas. – Brasília: Ministério do Turismo. 90p. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Biodiversidade Brasileira, 12(2): 1-24, 2022 DOI: 10.37002/biobrasil.v12i2.1941

Cunha AM et al. 12 Costa NM, Costa VC, Mello A. P. Planejamento de trilhas no contexto do manejo e gestão do ecoturismo de unidades de conservação urbanas. Revista OLAM Ciência & Tecnologia, 7(3). Disponível em: Acesso em: 12/08/2020.

Fedozzi L, Soares PRR. Porto Alegre e sua região metropolitana no contexto das contradições da metropolização brasileira contemporânea. Observatório das Metrópoles, 2016. Disponível em: Acesso em: 07/09/2020.

Freitas R. 2009. Regiões Metropolitanas: uma abordagem conceitual. Revista Eletrônica da Faculdade de Ciências Humanas ESUDA. Humanae, 1 (3): 44 53. Disponível em: Acesso em: 26/10/2020. IBGE. Estimativas de População 2015. Porto Alegre:

IBGE, 2015. Disponível em Acesso em: 09/10/2020.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2019. Porto Alegre. Disponível em: Acesso em: 12/08/2020.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020. Porto Alegre. Disponível em: Acesso em: 12/08/2020.

Martins CMR. Aplicação do Estatuto da Metrópole e elaboração do plano de desenvolvimento integrado na Região Metropolitana de Porto Alegre. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2018. Disponível em: Acesso em: 01/11/2020.

Mazzei K, Colesani MTM, Santos DG. 2007. Áreas verdes urbanas, espaços livres para o lazer. Revista Sociedade & Natureza, 19 (1): 33-43. Disponível em:Acesso em: 29/08/2020.

Mortari M. Manejo Participativo: em busca da integridade do Parque Saint Hilaire. Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Fundo Nacional do Meio Ambiente. Porto Alegre: Promoarte, 2002. Disponível em: Acesso em: 02/11/2020.

Nascimento CA, Canto-Silva CR, Melo IBN, Marques SCM. A regulamentação da atividade de condução de visitantes nos Sistemas Estaduais de Unidades de Conservação do Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 10 (3): 516-532, 2016. Disponível em: Acesso em: 18/10/2020.

Pellin A, Carvalho G, Reis JC, Pellin A. Gestão do Uso Público em Unidades de Conservação Urbanas: o Caso do Parque Estadual da Pedra Branca (RJ). Revista Brasileira de Ecoturismo, 7(2): 344-373, 2014. Disponível em: Acesso em: 18/10/2020.

Porto Alegre de cima. Delta do Jacuí e o Guaíba. Iporã, 2016. Disponível em: Acesso em: 02/11/2020.

Prefeitura municipal de Porto Alegre. Áreas Verdes Públicas do Município de Porto Alegre. Secretaria do Meio Ambiente e da Sustentabilidade. Porto Alegre, 2021. Disponível em: Acesso em: 09/09/2020.

Prefeitura municipal de Porto Alegre. Secretaria Municipal de Meio Ambiente: Consulta pública: Refúgio da Vida Silvestre no Morro São Pedro: Fotos de Refúgio da Vida Silvestre, 2013. Disponível em: Acesso em: 02/11/2020.

Queiroz ED, Vallejo LR. Uso público em unidades de conservação – entre o ideal e o real. Revista Eletrônica Uso Público em Unidades de Conservação, 5(9). 2017. Disponível em: Acesso em: 18/10/2020.

Rangel LA, Sinay L. Ecoturismo como ferramenta para criação de Unidades de Conservação no estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Ecoturismo, 12(4): 563 580, 2019. Disponível em: Acesso em: 12/08/2020.

Secretaria do meio ambiente e infraestrutura. Parque Natural Municipal Morro do Osso. Porto Alegre, 2014. Disponível em: Acesso em: 02/11/2020.

Sestren-Bastos MC. Plano de Manejo Participativo do Parque Natural Morro do Osso. Porto Alegre: Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 2006. Disponível em: Acesso em: 24/10/2020. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Biodiversidade Brasileira, 12(2): 1-24, 2022 DOI: 10.37002/biobrasil.v12i2.1941 Perspectivas para o Ecoturismo nas Unidades de Conservação da Cidade de Porto Alegre 13

Sestren-Bastos MC, Vieira RC, Ribeiro R. Plano de Manejo: Refúgio de Vida Silvestre São Pedro. Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade. Porto Alegre, RS: Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade, 2017. Disponível em: Acesso em: 02/11/2020. SMAM. Consulta Pública. Refúgio da Vida Silvestre São Pedro. Sem data. Disponível em: Acesso em: 02/11/2020.

SMAM. Consulta Pública. Vista do Refúgio da Vida Silvestre São Pedro. Sem data. Disponível em: Acesso em: 02/11/2020. SMAM. Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade. Sem data. Porto Alegre. Disponível em: Acesso em: 19/10/2020.

Soares PRR. A Região Metropolitana de Porto Alegre nos (des) caminhos da metropolização brasileira. Porto Alegre: Transformações na ordem urbana, 2015. Disponível em: Acesso em: 24/10/2020.

Vallejo LR. Uso público em áreas protegidas: atores, impactos, diretrizes de planejamento e gestão. Anais do Encontro Fluminense sobre Uso Público em Unidades de Conservação: Gestão e Responsabilidades, 2013. Disponível em: Acesso em: 11/10/2020.

Vasconcellos JMO, Sokolowicz CC, Burger MIG. Plano de Manejo: Parque Estadual do Delta do Jacuí. 2014. Disponível em: Acesso em: 02/11/2020.

Wanderley LL. Turismo e Ecoturismo em Unidades de Conservação Ambiental no Brasil: Estratégias De Desenvolvimento Econômico E Incorporação Do Território, 2008. Disponível em: Acesso em: 15/11/2020.

Downloads

Publicado

01/04/2022

Edição

Seção

Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas