La Arquitectura como Brote del Paisaje: Infraestructura de Ecoturismo para Áreas Protegidas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v12i3.1902

Palabras clave:

Interpretación ambiental, uso publico

Resumen

El diseño de la arquitectura para parques nacionales, o reservas relacionadas, requiere una postura de diseño diferente en relación con la práctica de diseñar para construcciones urbanas o rurales. Hay que ser consciente de que el arquitecto está interviniendo en una zona especialmente protegida por sus características ambientales, entre las que se encuentra, muchas veces, su belleza paisajística. Lo que se propone en este artículo es la promoción de una Arquitectura que se incline en reverencia ante la grandeza del paisaje natural y esté a su servicio. Una Arquitectura que está estructurada por las fuerzas expresivas de esa Naturaleza especial, para poder materializarse como un estallido de ellas. Una Arquitectura que brota, en lugar de implantarse, pero que, al mimetizarse en el paisaje, destaca entre sus pares, como una obra de Arte. Con una referencia teórica que hunde sus raíces en la Geopoética, la metodología que propone este artículo fructifica en una postura de diseño basada en un sentir-pensar que encuentra en los elementos naturales sus referencias de lenguaje. Al final, las ideas expuestas se ilustran con ejemplos de edificios que se materializan como productos interpretativos, ayudando a la cualificación ecoturística de las áreas protegidas al ofrecer estímulos sensoriales, sensitivos y racionales a los visitantes, yendo mucho más allá del mero alojamiento de funciones de gestión. Al demostrar la importancia del Arte para la gestión de las áreas protegidas, se defiende la promoción del encanto como política pública de conservación del medio ambiente. 

Biografía del autor/a

Luiza CORRAL MARTINS DE OLIVEIRA PONCIANO, Unirio

Professora e Pesquisadora na UNIRIO, Artista e coordenadora do @geotales, Bióloga e Paleontóloga, @luiza_corral possui Doutorado e Mestrado em Geologia pela UFRJ, tendo experiências nas interfaces das Artes com as Geociências, Ciências Naturais e Museologia por meio da Geopoética (relação afetiva e sensível dos seres humanos com o planeta Terra), incluindo diversas áreas como Interpretação e Educação Ambiental, Geoturismo, Geoconservação, Divulgação das Geociências, Patrimônio Natural - Geológico e Paleontológico ? e Cultural, Geoética, Paleontologia Cultural, Geomitologia, Tafonomia de invertebrados, caracterização de tafofácies, Paleoarte e reconstituição paleoambiental. Docente permanente do PPGEC - UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, orienta pesquisas que envolvam as Artes como um dos caminhos para alcançar os objetivos do Ecoturismo e Conservação da Natureza. Membro correspondente do Brasil na International Subcomission on Devonian Stratigraphy associada a ICM - International Commission on Stratigraphy. Faz parte da equipe do projeto PALEOANTAR -Paleobiologia e Paleogeografia do Gondwana Sul: inter-relações entre Antártica e América do Sul, participando da coleta e pesquisa de fósseis encontrados na Ilha James Ross, na península Antártica, visando estabelecer as relações das biotas com a América do Sul. Já participou da elaboração e montagem de diversas exposições de Paleontologia no Museu Nacional/UFRJ, no Projeto Ciência Móvel do Museu da Vida/FIOCRUZ e na Oca/Parque do Ibirapuera/SP. Também trabalha com a elaboração de projetos de salvamento do patrimônio paleontológico, iniciativas de geoconservação de sítios geológicos e paleontológicos brasileiros e palestras sobre Paleontologia, Geologia e Patrimônio Geológico. Ministra as disciplinas Geologia & Paleontologia II, Paleontologia Geral, Fundamentos de Geologia e Paleontologia, Patrimônio Natural e Conservação do Patrimônio Geológico, coordena o Laboratório de Tafonomia e Paleoecologia Aplicadas - LABTAPHO e o grupo GeoTales, que tem como objetivo divulgar as Geociências por meio de performances artísticas baseadas em histórias em prosa e verso, possibilitando uma vivência dos conteúdos científicos por meio de atividades práticas, multissensoriais, interativas e lúdicas, sob a perspectiva da aprendizagem afetiva. Todos estes projetos também visam auxiliar o desenvolvimento global das pessoas, contribuindo para a constituição da sua identidade e do seu autoconhecimento, ao desenvolver o senso crítico e estético, despertar o imaginário e a reflexão sobre as relações entre as pessoas e com o planeta Terra, possibilitando uma melhor percepção dos conteúdos de Geologia e Paleontologia presentes no cotidiano, a fim de promover a conservação do Patrimônio Natural e Cultural. ORCID 0000-0001-6700-2391 Site GeoTales - http://geotalesunirio.wix.com/geotales Artigos - http://www.researchgate.net/profile/Luiza_Ponciano2 http://unirio.academia.edu/LuizaPonciano Facebook - http://www.facebook.com/labtapho https://www.facebook.com/GeoTalesUNIRIO

Publicado

31/03/2022

Número

Sección

Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas