Análisis de Cambios en el Paisaje para Evaluar la Eficiencia de la Restauración Ecológica en Bosques Ombrófilos Densos de Tierras Bajas

Autores/as

  • Diogo José Oliveira Pimentel Universidade Federal Rural de Pernambuco, Brasil
  • José Nailson Barros Santos Secretaria de Educação de Pilõezinhos (PB) , Brasil
  • Nathan Castro Fonsêca Universidade Federal de Minas Gerais , Brasil
  • Giselle Lemos Moreira Universidade Federal do Piauí , Brasil
  • Marília Isabelle Oliveira da Silva Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional , Brasil
  • Andréa de Vasconcelos Freitas Pinto Universidade Federal de Alagoas , Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v12i2.2086

Palabras clave:

Ecología del paisaje, métricas de paisaje, riesgo de degradación

Resumen

El objetivo del presente trabajo fue analizar los cambios en el paisaje y probar la eficiencia de la restauración ecológica en bosque ombrófilo denso de tierras bajas en la Estación Ecológica (Escec) de Bita y Utinga, ubicada en los municipios de Ipojuca y Cabo de Santo Agostinho.
en Pernambuco. Paralelamente, buscamos asociar la comprensión de los riesgos de degradación frente
a cuestiones sociales, edáficas y topográficas y resaltar los principales matices para dirigir acciones
de planificación en áreas con cobertura forestal restaurada. Para ello se utilizó la clasificación de usos
y coberturas del suelo MapBiomas 2014 y 2019, aplicando métricas de paisaje para interpretar los
resultados y se realizó el análisis multicriterio del método AHP para evaluar el riesgo de degradación.
Los resultados mostraron que en solo cinco años hubo un incremento de 167,3ha en la clase forestal,
lo que representa el 6,68% del área de la Esec. En términos generales, esta clase pasó del 49,5% al
56,2%, es decir, la clase bosque puede ser considerada la matriz del paisaje. La reducción del riesgo fue inequívoca, en la que las clases de “muy bajo” y “bajo riesgo” aumentaron en 0,45 y 5,88%, respectivamente (7,7 y 102,3ha); y las clases de “alto riesgo” y “muy alto” disminuyeron en 5,03 y 1,25%, respectivamente (87,4 y 21,8ha). En general se observa que la restauración contribuyó al aumento de fragmentos de bosque, se entendió que en apenas cinco años se logró encontrar un paisaje con mejoras en los procesos de estructuración de la comunidad, menor riesgo y aumento de área y conexiones.

Citas

Alvares CA, Stape JL, Sentelhas PC, Gonçalves JLM & Sparovek G. Koppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, 22(6): 711-728, 2013.

Araujo LS, Komonen A & Lopes-Andrade C. Influences of landscape structure on diversity of beetles associated with bracket fungi in Brazilian Atlantic Forest. Biol. Conserv., 191: 659-666, 2015.

Arroyo-Rodríguez V, Melo FPL, Martínez-Ramos M, Bongers F, Chazdon RL, Meave JA, Norden N, Santos BA, Leal IR & Tabarelli M. Multiple successional pathways in human-modified tropical landscapes: new insights from forest succession, forest fragmentation and landscape ecology research. Biol. Rev., 92: 326-340, 2017.

Benchimol M, Talora DC, Mariano-Neto E, Oliveira TLS, Leal A, Mielke MS & Faria D. Losing our palms: The influence of landscape-scale deforestation on Arecaceae diversity in the Atlantic forest. Forest Ecology and Management, 384: 314-322, 2017.

Brasil. Decreto Estadual n. 38.261, de 2012. Cria a Estação Ecológica de Bita e Utinga, localizada no município do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, em Pernambuco, e dá outras providências.

Calegari L, Martins SV, Gleriani J M, Silva E & Busato LC. Análise da dinâmica de fragmentos florestais no município de Carandaí, MG, para fins de restauração florestal. Revista Árvore, 34(5): 871-880, 2010.

Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Geoinfo: Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa. <http://geoinfo.cnps.embrapa.br/>. Acesso em: 11/09/2021.

Etto TL, Longo RM, Arruda DR & Invenioni R. Ecologia da paisagem de remanescentes florestais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras - Campinas-SP. Revista Árvore, 37(6): 1063-1071, 2013.

Falcão EC. 2013. Análise de riscos à degradação ambiental utilizando Avaliação Multicritério Espacial, no Município de Boa Vista-PB. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande. 126p.

Fernandes M, Fernandes M, Almeida A, Gonzaga MIS & Golçalves F. Ecologia da Paisagem de uma Bacia Hidrográfica dos Tabuleiros Costeiros do Brasil. Floresta e Ambiente, 24: 1-9, 2017.

Fonsêca NC, Moreira GL, Santos JNB, Silva MIO, Lima MCD, Barbosa AJS, Cunha JSA, Pimentel DJO, Carmo FCA & Amorim FS. Spatial-temporal dynamics of vegetation cover in a diversity hotspot for the conservation of brazilian Cerrado. Journal of Agricultural Science, 11(15): 2019.

Gardner TA, Barlow J, Chadzon R, Ewers RM, Harvey CA, Peres CA & Sodhi NS. Prospects for tropical forest biodiversity in a human‐modified world. Ecology letters, 12(6): 561-582, 2009.

Google (Google Earth). A Free Software. <https://earth.google.com/>. Acesso em: 13/09/2021.

Groeneveld J, Alves LF, Bernacci LC, Cathatino ELM, Knogge C, Metzger JP, Putz S, & Huth A. The impact of fragmentation and density regulation on forest succession in the Atlantic rain forest. Ecological Modelling, 220: 2450-2459, 2009.

Heller NE & Zavaleta ES. Biodiversity management in the face of climate change: a review of 22 years of recommendations. Biological conservation, 142(1): 14-32, 2009.

Houghton RA, Byers B & Nassikas AA. A role for tropical forests in stabilizing atmospheric CO2. Nature Climate Change, 5(12): 1022-1023, 2015.

Hu X & Xu H. A new remote sensing index for assessing the spatial heterogeneity in urban ecological quality: A case from Fuzhou City, China. Ecological Indicators, 89: 11-21, 2018.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Manual técnico da vegetação brasileira. Série Manuais Técnicos em Geociências, 1: 1-271, 2012.

INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Topodata: Banco de Dados Geomorfométricos do Brasil. <http://www.dsr.inpe.br/topodata/index.php>. Acesso em: 11/09/2021.

Juvanhol RS, Fieldler NC, Santos AR, Pirovani DB, Louzada FLRO, Dias HM, & Tebaldi ALC. Análise espacial de fragmentos florestais: caso dos Parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul, estado do Espírito Santo. Revista Floresta e Ambiente, 18(4): 353-364, 2011.

Lang S & Blaschke T. Análise da paisagem com SIG. Oficina de textos, 2009.

Laurance WF, Sayer J, & Cassman KG. Agricultural expansion and its impacts on tropical nature. Trends Ecol. Evol., 29: 107-116, 2014.

Lira PK, Tambosi LR, Ewers RM, & Metzger JP. Land-use and land-cover change in Atlantic Forest landscapes. Forest Ecology and Management, 278: 80-89, 2012.

Lopes ERN, Sales JCA, Sousa JAP, Amorim AT, Albuquerque Filho JL, & Lourenço RW. Losses on the Atlantic Mata vegetation induced by land use changes. Cerne, 24(2): 121-132, 2018.

MapBiomas (Projeto Brasileiro de Mapeamento Anual de Uso e Cobertura do Solo). Projeto Brasileiro de Mapeamento Anual de Uso e Cobertura do Solo. <https://mapbiomas.org/>. Acesso em: 11/09/2021.

Mcrae BH, Hall SA, Beier P. & Theobald DM. Where to restore ecological connectivity? Detecting barriers and quantifying restoration benefits. PloS one, 7(12): 1-12, 2012.

Metzger JP, Martensen AC, Dixo M, Bernacci LC, Ribeiro MC, Texeira AMG, & Pardini R. Time-lag in biological responses to landscape changes in a highly dynamic Atlantic forest region. Biological Conservation, 142: 1166-1177, 2009.

MMA (Ministério do Meio Ambiente). Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos. Secretaria de Biodiversidade e Florestas, 1-40, 2000.

Moraes MCP, Mello K & Toppa RH. Análise da paisagem de uma zona de amortecimento como subsídio para o planejamento e gestão de unidades de conservação. Revista Árvore, 39: 1-8, 2015.

Moreira GL, Araujo ECG, Celestino PCG, Silva TC, Silva VS & Feliciano ALP. Landscape ecology and geotechnologies as tools for the management of biological conservation. Journal of Experimental Agriculture International, 27(1): 1-12, 2018.

Pimentel DJO. 2021. Análise espaço-temporal da relação restauração florestal e paisagem local. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 109p.

Pimentel DJO, Feliciano ALP, Marangon LC, Silva MIO, Santos JNB & Pinto AVF. The Effect of Different Levels of Inclusion for Forest Restoration Assessment. Journal of Experimental Agriculture International, 23(5): 1-10, 2018.

QGIS (Geographic Information System). A Free and Open Source Geographic Information Sistem. <https://www.qgis.org/en/site/>. Acesso em: 11/09/2021.

Queiroz AF. Contribuição metodológica aos estudos de degradação ambiental em bacias hidrográficas da região semiárida brasileira. Tese (Doutorado em Manejo do Solo e da Água) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 56p.

Ribeiro MC, Metzger JP, Martense AC, Ponzoti FJ & Hirota MM. The brazilian Atlantic forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological Conservation, 142(6): 1141-1153, 2009.

Ripperger SP, Tschapka M, Kalko EKV, Rodríguez-Herrera B & Mayer F. Resisting habitat fragmentation: High genetic connectivity among populations of the frugivorous bat Carollia castanea in an agricultural landscape. Agric. Ecosyst. Environ., 185: 9-15, 2014.

Rother DC, Libonia AP, Magnago LFS, Chao A, Chazdone RL & Rodrigues RR. Ecological restoration increases conservation of taxonomic and functional beta diversity of woody plants in a tropical fragmented landscape. Forest Ecology and Management, 451: 117-538, 2019.

Santos JC, Lisboa GS, França LCJ, Stepka TF, Silva JBL, Miranda DLC & Cerqueira CL. Relação entre variáveis meteorológicas e o uso e cobertura do solo no Sudoeste do Piauí, Brasil. Nativa, 5: 414-420, 2017.

Santos JS, Leite CCC, Viana JCC, Santos AR, Fernandes MM, Abreu VS, Nascimento TP, Santos LS, Fernandes MRM, Silva GF & Mendonça AR. Delimitation of ecological corridors in the Brazilian Atlantic Forest. Ecological Indicators, 88: 414-424, 2018.

SIGCaburé (Sistema de Informações Geoambientais de Pernambuco). Agência Estadual de Meio Ambiente. <http://sigcabure.cprh.pe.gov.br/>. Acesso em: 11/09/2021.

Silva EA, Ferreira RLC, Silva JAA, Sá IB & Duartes SMA. Dinâmica do uso e cobertura da terra do município de Floresta, PE. Floresta, Curitiba, 43(4): 611-620, 2013.

Silva MSF & Souza RM Spatial patterns of forest fragmentation in the Flona Ibura - Sergipe. Mercator, 13(3): 121-137, 2014.

Silva RFB, Batistella M & Moranca EF. Drivers of land change: Human-environment interactions and theAtlantic forest transition in the Paraíba Valley, Brazil. Land Use Policy, 58: 133-144, 2016.

Shimamoto CY, Padial AA, Rosa CM, Marques MCM. Restoration of ecosystem services in tropical forests: a global meta-analysis. PloS one, 13(12): 1-16, 2018.

Tabarelli M, Melo MDVC & Lira OC. A Mata Atlântica do nordeste. Mata Atlântica-uma rede pela floresta. RMA, Brasília, 1: 1-17, 2006.

Xu HQ, Ding F & Wen XL. Urban expansion and heat island dynamics in the Quanzhou region, China. IEEE J. Sel. Top. Appl. Earth, 2: 74-79, 2009.

Publicado

23/05/2022

Número

Sección

Fluxo contínuo