Desarrollo de la Agrobiodiversidad: Estudio Etnobotánico de Plantas Medicinales en la Comunidad de Boa Esperança en el Municipio de São João de Pirabas, Pará

Autores/as

  • Carmen Célia Costa da Conceição Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA. Brasil
  • Milton Guilherme da Costa Mota Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA. Brasil
  • Joel Corrêa de Souza Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA. Brasil
  • Vanessa Melo de Freitas Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Mateus Augusto de Carvalho Santana Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA. Brasil
  • João Pedro Pinheiro Silva Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA. Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i2.2267

Palabras clave:

Propiedades terapéuticas , frecuencia de uso, conservación, recursos naturales

Resumen

La agrobiodiversidad es el resultado de la relación entre el ser humano y el medio ambiente, aliándose en el desarrollo de una comunidad junto con la investigación etnobotánica, en la que estas investigaciones ayudan en el relevamiento de especies de uso farmacéutico, además de cuestiones culturales y económicas de la población. El objetivo fue realizar un estudio etnobotánico de plantas medicinales como parte del concepto de agrobiodiversidad, en una comunidad de agricultores familiares y pescadores artesanales en Vila de Boa Esperança, en el municipio de São João de Pirabas, Pará. Se realizaron entrevistas semiestructuradas y estructuradas, con aplicación de cuestionarios, además de observación de la flora local. Para realizar las estimaciones se obtuvo la frecuencia de uso de cada especie en ecosistemas de capoeiras y traspatio, y se agruparon según la clasificación de enfermedades de la Organización Mundial de la Salud. En traspatios se registraron 113 especies medicinales distribuidas en 47 familias botánicas. En capoeiras se registraron 50 especies distribuidas en 25 familias botánicas. La mayoría de las plantas utilizadas como medicinas estaban destinadas al tratamiento de enfermedades infecciosas y parasitarias. Las hojas eran la parte de la
planta más utilizada como medicina. De esta forma, los estudios etnobotánicos tendieron a recuperar
el conocimiento de la comunidad de Boa Esperança, y a conservar las especies medicinales que se encuentran en los traspatios y capoeiras, visando el desarrollo sustentable de la región.

Citas

Albuquerque UP, Lucena RFP, Alencar NL. 2004. Métodos e técnicas para coleta de dados. Métodos e técnicas na pesquisa etnobotânica, p. 37-62.

Berg VMA, Silva MH. 1986. Plantas medicinais do Amazonas, v. 12, p. 127-133. Anais do Primeiro Simpósio do Trópico Úmido.

Berg VME, Silva MHL. 1986. Contribuição ao conhecimento da flora medicinal do Maranhão, p. 119. Flora e-Floresta.

Cajaiba RL, Gomes AF, Santos MC, Medeiros RR, Silva WB. Perfil dos comerciantes de plantas medicinais no município de Uruará, Pará, Brasil. Enciclopédia Biosfera, v.13, n.24, p.1473-1482, 2016.

Conway G. The properties of agroecosystems. Agricultural Systems, Essex, v. 24, n. 2, p. 95-117, 1987.

Cunningham AB. 2001. Etnobotánica aplicada. Pueblos, uso de plantas silvestres y conservación. Ed. Nordan-Comunidad. Montevideo, Uruguay.

Dario FR, et al. Uso de espécies vegetais no tratamento e cura de doenças pelos indígenas tenharim na Amazônia. Revista Geotemas, v. 11, p. e02114-e02114, 2021.

Duarte GSD, Pasa MC. Agrobiodiversidade e a etnobotânica na comunidade São Benedito, Poconé, Mato Grosso, Brasil. Interações (Campo Grande), v. 17, p. 247-256, 2016.

IBGE (Instituto brasileiro de geografia e estatística). São João de Pirabas - PA - IBGE – Cidades. Disponível em <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/sao-joao-de-pirabas>. Acesso em: 13/05/22.

Martín GJ. Etnobotánica. Nordan-Comunidad, 2001.

Nunes CF, et al. Diferentes suplementos no cultivo in vitro de embriões de pinhão-manso. Pesquisa agropecuária brasileira, v. 43, p. 9-14, 2008.

OMS (Organização Mundial de Saúde). Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. São Paulo: EDUSP, 1056p, 2000.

Pasa MC, Soares JN, Guarim NG. Estudo etnobotânico na comunidade de Conceição-Açu (alto da bacia do rio Aricá Açu, MT, Brasil). Acta Botanica Brasilica, v.17, n.19, p.195-207, 2005.

Pedro FGG, et al. Composição centesimal e mineral de plantas medicinais comercializadas no mercado do Porto de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 18, p. 297-306, 2016.

Pereira MGS, Coelho FM. Uso e diversidade de plantas medicinais em uma comunidade quilombola na Amazônia Oriental, Abaetetuba, Pará. Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota), [S.l.], v. 7, n. 3, p. 57-68, set. 2017.

Phillips O, Gentry AH. The useful plants of Tambopata, Peru: II. Additional hypothesis testing in quantitative ethnobotany. Economic botany, v. 47, n. 1, p. 33-43, 1993.

Polesi RG, et al. Agrobiodiversidade e segurança alimentar no Vale do Taquari, RS: Plantas alimentícias não convencionais e frutas nativas. Revista Científica Rural, v. 19, n. 2, p. 118-135, 2017.

Santos JC. 1996. Análise da rentabilidade, sob condições de risco, de um sistema agrofl orestal adotado por pequenos produtores de cacau na região da Transamazônica, Pará. Dissertação (Mestrado em Economia Rural). Universidade Federal do Ceará. 128 p.

Scardelato JA, Legramandi VHP, Sacramento LVS. Ocorrência de cristais em plantas medicinais utilizadas no tratamento da nefrolitíase: paradoxo? Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v. 34, n. 2, 2013.

Siqueira AB & Pereira SM. Abordagem etnobotânica no ensino de Biologia. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 31(2): 247-260, 2014.

Sobrinho FAP, Guedes BRR, Christo AG. Uso de plantas medicinais no entorno da Reserva Biológica de Tinguá, Nova Iguaçu, RJ. Revista Acadêmica de Ciências Agrária e Ambiental, v. 9, n. 2, p. 195-206, 2017.

Souza APO, Oliveira RM, Oliveira SF, Fortuna JL. Atividade antimicrobiana dos sumos de alecrim, aroeira, guiné e mastruz sobre Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Scientia Plena, [S. l.], v. 11, n. 7, p. 9, 2015.

Strachulski J, Floriani N. Conhecimento popular sobre plantas: um estudo etnobotânico na comunidade rural de linha Criciumal, em cândido de Abreu-PR. Revista Geografar, v. 8, n. 1, p. 125-153, 2013.

Vieira LS. 1991. Manual da Medicina Popular, a Fitoterapia da Amazônia. Belém: FCAP Serviço de Documentação e Informação. 248p.

Publicado

15/06/2023