Inventario y Distribución Espacial de la Ictiofauna del Sistema Lagunar de Sul y Leste, Ilha Grande, Rio de Janeiro

Autores/as

  • José Rodrigues Gomes Instituto Oswaldo Cruz

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2380

Palabras clave:

Composición, abundancia y biomassa, sistemas estuarinos, conservación y manejo de los recursos naturales, biodiversidad

Resumen

La ictiofauna de los estuarios y lagunas costeras del estado de Rio de Janeiro es bastante conocida, aunque existen áreas poco o insuficientemente estudiadas. En Ilha Grande, el sistema lagunar de Sul y Leste se destaca por ser de los pocos ambientes estuarinos bien conservados en la región sudeste de Brasil. Debido a la falta de información inherente a la ictiofauna, fue necesario realizar un levantamiento cualitativo y cuantitativo, utilizando equipos diversificados para minimizar el efecto de la selectividad de los equipos. Se registraron un total de 44 especies, de las cuales 21 (47,7%) se clasificaron como estuarinas migrantes, 14 (31,8%) como marinas, 4 (9%) de agua duce y 5 (11,5%) como estuarinas residentes. A partir de colectas estandarizadas se amostraron 379 ejemplares y 79.153,0 gramos de 19 especies en los dos periodos, en ambas lagunas, representando el 43,1% de su diversidad. Los taxones más abundantes fueran Mugil spp (25,5%), Atherinella brasiliensis (20%), Centropomus undecimalis (15,8%) y Eugerres brasilianus (14,2%) correspondientes al 75,5% de la abundancia. Adicionalmente, Mugil spp. (61,7%), C. undecimalis (12,1%), centropomus paralellus (3,6%), E. brasilianus (7,3%), Lutjanus jocu (6,4%) y Elops saurus (3,6%) sumaron el 94,7% de la
biomasa. Los resultados de los índices de diversidad, similitud y equidad indicaron una alta similitud en
las especies de peces en las dos lagunas y entre los dos períodos, mostrando, sin enbargo, diferencias
proporcionales relacionadas con la dominancia estacional de algunos taxones. La protección legal
concedida a la Reserva Biológica Estatal da Praia do Sul y la práctica inexistencia de actividades antrópicas locales nocivas, garantizan la integridad de los ambientes acuáticos, dando al sistema un estándar de integridad comparable al de las ictiofaunas de otros estuarios.

Citas

Acha EM & Macchi GJ. Spawing of brasilian menhaden, Brevoortia aurea, in the Rio de la Plata estuary off Argentina e Uruguay. Fish. Bulletin. 2000; 98: 227-235.

Agostinho AA, Gomes LC & Julio Jr FH, editores. Relações entre as macrófitas aquáticas e fauna de peixes. In: Thomas, S. M. & Bini LM. Ecologia e manejo de macrófitas aquáticas. Maringá: EDUEM; 2003, p. 261-279.

Amador ES. Geologia e Geomorfologia da planície costeira da praia do Sul – Ilha Grande – uma contribuição à elaboração do Plano Diretor da Reserva Biológica. Anuário do Instituto de Geociências. 1987-1988; 35-58.

Andrade-Tubino MF, Ribeiro ALR & Viana M. Organização espaço-temporal das ictiocenoses demersais nos ecossistemas estuarinos brasileiros: uma síntese. Oecol. Bras. 2008; 12 (4): 640-661.

Andreata JV, Barbiére LRR, Sebília ASC, Silva MHC, Santos MA & Santos RP. Relação dos peixes da laguna de Marapendi, Rio de Janeiro, Brasil. Atlântica. 1990; 12 (1): 5-17.

Andreata JV, Saad AM, Moraes LA, Soares CL & Marca AG. Associação, similaridade e abundância relativa dos peixes da Laguna de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, Brasil. Boletim Museu Nacional, Nova Série Zoologia. 1992; (355): 1-14.

Andreata JV, Saad AM & Moraes LAF. Contribuição à ecologia da comunidade de peixes da região da Baía da Ribeira, nas proximidades da Central Nuclear de Angra I, Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Acta Biologica Leopoldensia. 1994; 16 (2) 57-68.

Elliott M, Whitfield AK, Potter IC, Blaber SJM, Cyrus, DP, Nordlie, FG & Rarrison, TD. The guield aproach to categorizing estuarine fish assemblages: a global review. Fish and Fisheries. 2007; 8 (3) 241-268.

Felix ETFC, Spach HL, Hackhadt CW, Moro PS & Rocha DC. Abundância sazonal e a composição da assembléia de peixes em duas praias estuarinas na baía de Paranaguá, Paraná. Revista de Zoociências. 2006; 8 (1): 35-47

Figueiredo JL & Menezes NA. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. II. Teleostei (1). São Paulo: Museu de Zoologia. 1978.

Figueiredo JL & Menezes NA. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. III. Teleostei (2). São Paulo: Museu de Zoologia. 1980.

Figueiredo JL & Menezes NA. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. VI. Teleostei (5). São Paulo: Museu de Zoologia. 2000.

Flores-Ortega JR, Gonzáles-Sansón G, Aguilar-Betancourt C, Rosanoy-Aceves D, Venegas-Munõz A.; Lucano-Ramírez G & Ruiz-Ramírez S. Revista de Biologia Tropical. 2015 63 (4): 1071-1081.

Fortes WL, Almeida-Silva PH, Prestrelo L & Monteiro Neto C. Patterns of fish and custacean comunity structure in lagoon system, Rio de Janeiro, Brasil. Marine Biology Research. 2014; 10 (2): 111-122.

Freret NV & Andreat JV. Composição da dieta de Micropogonias furnieri (Desmarest, 1823) (Teleostei, Sciaenidae) da Baía da Ribeira, Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Bioikos. 2003; 17 (1/2): 33-37.

Ganem RS & Schneider M. Legislação brasileira sobre meio ambiente: biodiversidade. Brasília: Câmera dos Deputados; 2015.

Hannan JC & Wiliams RJ. Recruitment of juvenile marine fish to seagrass habitat in a temperate Australian estuary. Estuaries. 1998; 2 (1): 29-51

Harrison TD. Ichthyofauna of South African estuaries in relation to zoogeography of the region. Smithiana, South African Institute for Aquatic Biodiversity, Grahamstown, Bulletin. 2005; 6: 1-27.

Maciel NC, Araujo DSD & Magnanini A. 1981. A Situação dos Ecossistemas da Praia do Sul e do Leste, na Ilha Grande, RJ, com vistas à preservação. Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, Departamento de Conservação Ambiental, Rio de Janeiro, 46pp.

Maciel NC, Araujo DSD & Magnanini A. Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ): Contribuição para o conhecimento da fauna e flora. FBCN. 1984; 19: 126-148.

Mai ACG, dos SANTOS ML, LEMOS VM. & Vieira JP. Discrimination of habitat use betwen two sympatric species of mullets, Mugil curema e Mugil lisa (Mugiliformes: Mugilidae) in the rio Tramandaí estuary, determined by otolith chemistry. Neotropical Ictiology. 2018; 16 (2): e170045[1]-[8]

Mazzetti MV. 1984. Contribuição à biologia de alguns Engraulidae (Pisces Clupeoidei) encontrados na baía de Guanabara (RJ, Brasil) e áreas adjacentes. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tese de Mestrado, 118pp.

Mazzoni R & Silva APF. Aspectos da história de vida de Bryconamericus microcephslus (Miranda Ribeiro) (Characiformes, Characidae) de um riacho costeiro de Mata Atlântica, Ilha Grande, Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia. 2006; 23 (1): 228-233.

Mazzoni R, da Silva Araújo RR, Tosta dos santos GC & Iglesias-Rios R. Feeding ecology of Phalloceros anisophallos (Osteichthyes: Cyprinodontiformes) from andorinha stream, Ilha Grande, Brasil. Neotropical Ichthyology. 2010; 8 (1): 179-182.

Mbande S, Whitfild A & Cowley P. The ichthyofaunal composition of The Mngazi and Mngazana estuaries: a comparative study. Smithiana Bulletin. 2005; 4: 1-20.

Melo MRS. 2001. Sistemática, Filogenia e Biogeografia do Grupo Characidium lauroi Travassos, 1949 (Characiformes, Crenuchidae). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Tese de Mestrado, 95pp.

Menezes NA & Figueiredo J.L. 1980. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. IV. Teleostei (3). São Paulo: Museu de Zoologia. 1980.

Menezes NA & Figueiredo JL. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. V. Teleostei (4). São Paulo: Museu de Zoologia. 1985.

Publicado

11/12/2023