Participação social na gestão de unidades de conservação: uma leitura sobre a contribuição do Instituto Chico Mendes

Autores/as

  • Felipe Cruz Mendonça Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio, Brasília/DF
  • Virgínia Talbot Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio, Brasília/DF

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v4i1.358

Palabras clave:

unidades de conservación, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, gestión ambiental

Resumen

El Instituto Chico Mendes de Conservación de la Biodiversidad (ICMBio) es la agencia federal
responsable por la creación y la gestión de las unidades de conservación federales. Desde su creación en
2007, ICMBio viene en un gran proceso de estructuración y modelage institucional, el desarrollo de su plan
estratégico basado en la gestión por resultados. Entre las disposiciones legales que para el manejo de las
áreas protegidas es la necesidad de gestionar la participación de la sociedad. En este artículo, sin pretender
agotar el tema, trata de hacer un registro de las acciones tomadas entre 2010 y 2013 para elevar la discusión
para identificar y analizar algunos documentos normativos de la orientación y de difusión del Instituto, cual
concepto de participación social que ICMBio ha adoptado. Para ello, se indican algunos principios que nos
ayudan como parámetros en el análisis, como por ejemplo la importancia de la gestión participativa en
todos los niveles en sus procesos finalisticos; la creencia de que la participación de la sociedad en la gestión
es la estrategia más eficaz para la conservación / preservación la biodiversidad, la importancia de integrar
las áreas protegidas en la dinámica regional y la necesidad de despertar el sentimiento de pertenencia a la
sociedad en relación con estas unidades; la necesidad de buscar la disminución de las disparidades entre
los actores sociales para actuar en la toma de decisiones, de modo que el la participación es más eficaz y
calificado; la participación como un proceso dialógico en el aprendizaje permanente; consejos de gestión
de las áreas protegidas como espacios legítimos; y la necesidad de capacitar a los empleados estatales para
la construcción de procesos participativos en la gestión ambiental pública. La reflexión generada a partir
de este análisis permitirá comenzar la identificación de los progresos, retos, oportunidades y debilidades
de la participación de la sociedad en la gestión de las áreas protegidas, buscando siempre la mejora de la
administración pública y la efectividad de estas áreas protegidas.

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Publicado

13/05/2014

Número

Sección

Pesquisa e manejo de Unidades de Conservação