Gobernanza o Tragedia de los Comunes? Consideraciones sobre la Gestión de la Caza en Unidades de Conservación de Uso Sostenible en Brasil

Autores/as

  • Anne-Sophie Bertrand Parque Nacional do Iguaçu (PNI) - Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais (IPC)
  • Júlio César Garcia Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Unioeste
  • Ivan Carlos Baptiston Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Parque Nacional do Iguaçu
  • Edilson Esteves Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Parque Nacional do Iguaçu
  • Rosane Nauderer Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Parque Nacional do Iguaçu

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v8i1.761

Palabras clave:

Caza furtiva, educación, investigaciones, Parque Nacional del Iguazú, patrullas

Resumen

En las últimas décadas las contribuciones del área de estudio de los recursos de uso común fueron importantes para avanzar en el entendimiento de cómo realizar una gestión común de recursos naturales sin incurrir en la tragedia de los [bienes] comunes, o sea, sin alcanzar al agotamiento del recurso. Las instituciones formales e informales tienen un papel fundamental en la gestión de los recursos, dado que las reglas pueden funcionar como medidas de regulación eficaces. Algunos factores son considerados básicos para garantizar una gestión eficiente, principalmente en cuanto a lo que se refiere a la garantía de los derechos de acceso y uso y a la co-gestión del recurso. En el caso de la caza de subsistencia - actividad comúnmente practicada en unidades de conservación de uso sustentable en el Brasil, como todo uso común, también debe ser regulado para que la co-gestión pueda tener éxito. Se deben considerar los posibles impactos de la caza, las características del recurso faunístico y las diferentes escalas de gestión, para establecer medidas de regulación adecuadas y eficaces. Sin embargo, la actual legislación brasilera dificulta la implementación de medidas de gestión. La caza en el Brasil todavía es un tema polémico y controvertido jurídicamente y por esta razón, la fauna cinegética termina estando sujeta al libre acceso y así propicia la tragedia de los [bienes] comunes. Las UCs de uso sustentable son una oportunidad para avanzar en estos aspectos y, así, en la gestión de la caza de subsistencia en Brasil.

Biografía del autor/a

Anne-Sophie Bertrand, Parque Nacional do Iguaçu (PNI) - Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais (IPC)

Pesquisa & Conservação

Júlio César Garcia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Unioeste

Curso de Direito

Ivan Carlos Baptiston, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Parque Nacional do Iguaçu

Direção

Citas

Alvard, M.S.; Robinson, J.G.; Redford, K.H. & Kaplan, H. 1997. The sustainability of subsistence hunting in the Neotropics. Conservation Biology, 11(4): 977-982.

Andrade, R. 2003. Parques Nacionais Brasil: a maior biodiversidade do planeta. Empresa das Artes. 239p. Antunes, P.B. 2002. Direito ambiental. Lumen Juris. 902p.

Antunes, A.P.; Fewster, R.M.; Venticinque, E.M.; Peres, C.A.; Levi, T.; Rohe, F. & Shepard Jr., G.H. 2016. Empty forest or empty Rivers? A century of commercial hunting in Amazonia. Science Advances, 2(10): e1600936.

Baptiston, K.R. & Garcia, J.C. 2014. Análise do Projeto de Lei nº 7.123/2010 “estrada parque caminhos do colono” a luz do princípio da proibição do retrocesso ambiental. Revista Direito à Sustentabilidade, 1(1): 103-121.

Benbrook, C.M. 2012. Impacts of the genetically engineered crops on pesticide use in the U.S. – the first sixteen years. Environmental Sciences, 24: 24. Doi: 10.1186/2190-4715-24-24

Benítez-López, A.; Alkemade, R.; Shipper, A.M.; Ingram, D.J.; Verweij, P.A.; Eikelboom, J.A.J. & Huijbregts, M.A.J. 2017. The impact of hunting on tropical mammal and bird populations. Science, 356: 180-183.

Bertrand, A.-S. 2010. Resposta da onça-parda (Puma concolor) às atividades humanas no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná. Relatório técnico (Projeto nº 0752_20072). Fundação O Boticário de Proteção a Natureza. 20p.

Bertrand, A.-S. 2016a. Após 10 anos de pesquisa em Iguaçu, um grito de alerta. O Eco. (Acesso em 26/09/2018).

Bertrand, A.-S. 2016b. Characterization and Conservation of the Iguaçu National Park, Brazil. Tese (Doutorado em Ecologia). Universidade de Aveiro. 167p.

Bodmer, R.E.; Eisenberg, J.F. & Redford, K.H. 1997. Hunting and the likelihood of extinction of Amazonian mammals. Conservation Biology, 11 (2): 460-466.

Bodmer, R.E. & Lozano, E.P. 2001. Rural development and sustainable wildlife use in Peru. Conservation Biology, 15(4): 1163-1170.

Brasil, 1934. Decreto n° 23.672, de 2 de janeiro de 1934. Dispõe sobre caça e pesca. Diário Oficial da União. (Acesso em 10/01/2010). Brasil, 1967. Lei n° 5.197, de 3 de janeiro de 1967. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências. Diário Oficial da União. (Acesso em 10/01/2010).

Brasil, 1988. Lei n° 7.653, de 12 de fevereiro de 1988. Altera a redação dos arts. 18, 27, 33 e 34 da Lei nº 5.197, de 3 de janeiro de 1967, que dispõe sobre a proteção à fauna, e dá outras providências. Diário Oficial da União. (Acesso em 10/01/2018).

Brasil, 1998. Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Diário Oficial da União. (Acesso em 10/01/2018).

Brasil, 2000. Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000. Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União. (Acesso em 22/12/2017).

Brasil, 2013. Instrução Normativa Ibama n° 03, de 31 de janeiro de 2013. Decreta a nocividade do javali e dispõe sobre o seu manejo e controle. Diário Oficial da União. http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/ fauna/2014/07/IN_Ibama_03_2013.pdf (Acesso em 26/09/2018).

Catanoso, J. 2017. Fighting poachers with education, not guns. (Acesso em 04/01/2018).

Caughley, G. 1977. Analysis of vertebrate populations. John Wiley and Sons. 234p. Chiaradia, C. Dicionário de Palavras Brasileiras de Origem Indígena. (Acesso em 19/01/2018).

Constantino, P.A.L. 2016. Deforestation and hunting effects on wildlife across Amazonian indigenous lands. Ecology & Society, 21(2): 3. Convention on Biological Diversity. 1992. 1760 UNTS 79; 31 ILM 818.

Crawshaw Jr., P.G.; Mähler, J.K.; Indrusiak, C.; Cavalcanti, S.M.C.; Leite-Pitman, M.R.P. & Silvius, K.M. 2004. Ecology and conservation of the jaguar (Panthera onca) in Iguaçu National Park, Brazil, p. 271-285. In: Silvius K.M.; Bodmer R.E. & Fragoso J.M.V. (eds). People in nature: wildlife conservation in South and Central America. Columbia University Press. 464p.

Cullen Jr., L.; Bodmer, R.E. & Valladares Pádua, C. 2000. Effects of hunting in habitat fragments of the Atlantic forests, Brazil. Biological Conservation, 95: 49-56.

D’Ávila, A.K.G, & Ribeiro, W.L.C. 2009. Abate dito “humanitário” e o que a legislação brasileira. http://www. abolicionismoanimal.org.br (Acesso em 24/09/2018).

Davis, B. Does hunting help or hurt the environment? The Scientific American (Acesso em 22/12/2017).

Di Bitetti, M.S.; Placci, G. & Dietz, I.A. 2003. Uma visão de biodiversidade para a ecorregião Florestas do Alto Paraná – Bioma Mata Atlântica: planejando a paisagem de conservação da biodiversidade e estabelecendo prioridades para ações de conservação. World Wildlife Fund. 155p.

Dunning, J.B.; Danielson, B.J. & Pulliam, H.R. 1992. Ecological processes that affect populations in complex landscapes. Oikos, 65: 169-175. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa. 2013. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 3 ed. 20p.

Fa, J.E.; Peres, C.A. & Meeuwig, J. 2002. Bushmeat exploitation in tropical forests: an intercontinental comparison. Conservation Biology, 16: 232-237

Fa, J.E.; Ryan, S.F. & Bell, D.J. 2005. Hunting vulnerability, ecological characteristics and harvest rates of bushmeat species in afrotropical forests. Biological Conservation, 121:167-176. Doi: 10.1016/j. biocon.2004.04.016

Flesher, K.M. & Laufer, J. 2013. Protecting wildlife in a heavily hunted biodiversity hotspot: a case study from the Atlantic forest of Bahia, Brazil. Tropical Conservation Science, 6(2): 181-200.

Fragoso, R.O.; Delgado, L.E.S. & Lopes, L.M. 2011. Aspectos da atividade de caça no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná. Revista de Biologia Neotropical, 8(1): 41-52.

Fragoso, J.M.V.; Levi, T.; Oliveira, L.F.B.; Luzar, J.B.; Overman, H.; Read, J.M. & Silvius, K.M. 2016. Line transect surveys underdetect terrestrial mammals: implications for the sustainability of subsistence hunting. PLoS ONE, 11(4): e0152659. Doi:10.1371/journal.pone.0152659

Galetti, M.; Brocardo, C.R.; Begotti, R.A.; Hortenci, L.; Rocha-Mendes, F.; Bernardo, C.S.S.; Bueno, R.S.; Nobre, R.; Bovendorp, R.S.; Marques, R.M.; Meirelles, F.; Gobbo, S.K.; Beca, G.; Schmaedecke, G. & Siqueira, T. 2016. Defaunation and biomass collapse of mammals in the largest Atlantic forest remnant. Animal Conservation, 20(3): 270-281. Doi:10.1111/acv.12311

Harris, R.B.; Wall, W.A. & Allendorf, F.W. 2002. Genetic consequences of hunting: what do we know and what should we do? Wildlife Society Bulletin, 30(2): 634-643.

Harrison, R.D. 2011. Emptying the forest: Hunting and the extirpation of wildlife from tropical natural reserves. BioScience, 61(11): 919-924.

Hillborn, R. 1985. Fleet dynamics and individual variation: why some people catch more fish than others. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences, 42: 2-13.

ICMBio & WWF Brasil. 2011. Avaliação comparada das aplicações do método Rappam nas unidades de conservação federais, nos ciclos 2005-06 e 2010. 134p.

Keane, A.; Jones, J.P.G.; Edwards-Jones, G. & Milner-Gulland, E.J. 2008. The sleeping policeman: understanding issues of enforcement and compliance in conservation. Animal Conservation, 11: 75-82.

Land Protection. 2004. Queensland pest animal strategies – Feral pigs Sus scrofa. The State of Queensland (Natural Resources, Mines and Energy) QNRMR04066. Australia. 37p.

Laurance, W.F. 2013. Does research help to safeguard protected areas? TRENDS in Ecology & Evolution, 28(5): 261-266.

Levi, T.; Lu, F.; Yu, D.W. & Mangel, M. 2011. The behavior and diet breadth of central-place foragers: an application to human hunters and Neotropical game management. Evolutionary Ecology Research, 13: 171-185.

Lidicker Jr., W.Z. 1975. The role of dispersal in the demography of small mammals, p. 444-465. In: Golley, F.B.; Petrusewicz, G.K. & Ryszkowski, L. (eds). Small mammals: their productivity and population dynamics. Cambridge University Press. 480p.

Londres, F. 2011. Agrotóxicos no Brasil: um guia para ação em defesa da vida. AS-PTA, Rio de Janeiro. (Acesso em 04/09/2015).

Maack, R. 2012. Geografia física do estado do Paraná. 4 ed. UEPG. 526p.

Massé, F.; Gardiner, A.; Lubilo, R. & Themba, N. 2017. Inclusive anti-poaching? Exploring the potential and challenges of community-based anti-poaching. SA Crime Quarterly, 60: 19-27. http://dx.doi. org/10.17159/2413-3108/2017/v0n60a1732

McKean, E. (ed.) 2005. «Poaching». The new Oxford American dictionary. New York: Oxford University Press. (Acesso em 18/08/2013).

Publicado

09/05/2018

Número

Sección

Caça: subsídios para gestão de unidades de conservação e manejo de espécies (v. 1)