Avaliação em laboratório da eficiência de um retardante de longa duração

Autores

  • Rudolfo de Cerqueira Jacobs Universidade federal do Paraná (UFPR) Paraná, Brasil
  • Antonio Carlos Batista Universidade Federal do Paraná - UFPR
  • Bruna Kovalsyki Universidade federal do Paraná (UFPR) Paraná, Brasil
  • Alexandre Beutling Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Chapadão do Sul, Brasil
  • Daniela Pereira de Melo Alcântara Universidade federal do Paraná (UFPR) Paraná, Brasil
  • Pedro Moreira Baptista Universidade federal do Paraná (UFPR) Paraná, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.1007

Palavras-chave:

Retardantes de fogo, incêndios, índice de eficiência

Resumo

Retardantes químicos de fogo são compostos utilizados para reduzir ou eliminar a combustão de um material inflamável, sendo utilizados largamente na prevenção e combate a incêndios florestais em países como Estados Unidos, Espanha e Austrália. No Brasil seu uso ainda é incipiente e carece de avanços nos setores de pesquisa e regulamentação. Este trabalho objetivou avaliar distintas concentrações de um retardante de longa duração em fase de desenvolvimento, por meio da metodologia Effective efficiency index (IEE). Os ensaios foram conduzidos em câmara de combustão no Laboratório de incêndios florestais da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O experimento foi composto por 4 tratamentos (concentrações de 5, 10, 15 e 20%) e 5 repetições cada. O material combustível utilizado foi o feno de tifton (Cynodon spp.) na proporção de 1,0 kg/m², formando uma camada com espessura de 8,0 cm sobre uma superfície de 150,0 cm de comprimento por 75,0 cm de largura (parcela). A calda foi aplicada no terço superior da parcela. As parcelas foram queimadas no sentido do comprimento e, à medida que o fogo se propagava foram anotadas a altura de chama (hc, em cm) e a velocidade de propagação do fogo (r, em m.s-1) a cada 10,0 cm de avanço. Os dados foram submetidos às analises estatísticas da Anova e análise cluster, realizadas por meio do software Statgraphics Centurion. Os parâmetros de comportamento do fogo foram: hc: 64,0 cm e r: 0,0070 m.s-1 como valores referência, hc: 28,0 cm e r: 0,0026 m.s-1 para concentração de 5%; hc: 21,2 cm e r: 0,0019 m.s-1 para concentração de 10%; hc: 16,8 cm e r: 0,0023 m.s-1 para 15% de concentração e hc: 29,0 cm e r: 0,0028 m.s-1 para 20%. Houve diferença estatística significativa entre os tratamentos e, por meio da análise cluster, foi possível observar dois agrupamentos: a) 5 e 20%; e b) 10 e 15%. Entretanto, conforme o IEE os índices de eficiência para cada concentração foram: 5%: 43,35; 10%: 49,29; 15%: 50,84; e 20%: 42,76. De acordo com as premissas do método IEE, a única concentração aprovada, com restrições de uso, foi de 15%, enquanto as demais foram reprovadas.

Biografia do Autor

Rudolfo de Cerqueira Jacobs, Universidade federal do Paraná (UFPR) Paraná, Brasil

Discente de mestrado pelo programa de pós-graduação em engenharia florestal.

Antonio Carlos Batista, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Prof. Dr. em engenharia florestal da UFPR

Bruna Kovalsyki, Universidade federal do Paraná (UFPR) Paraná, Brasil

Discente de doutorado pelo programa de pós-graduação em engenharia florestal.

Alexandre Beutling, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Chapadão do Sul, Brasil

Prof. Dr. em engenharia florestal da UFMT

Daniela Pereira de Melo Alcântara, Universidade federal do Paraná (UFPR) Paraná, Brasil

Graduanda em no curso de engenharia florestal pela UFPR

Pedro Moreira Baptista, Universidade federal do Paraná (UFPR) Paraná, Brasil

Graduando em no curso de engenharia florestal pela UFPR

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Publicado

2019-05-15

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