Deve-se usar o fogo como instrumento de manejo no Cerrado e Campos Sulinos?
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v1i2.102Palavras-chave:
história ecológica, incêndio, manejo ecológico, queima controlada, unidade de conservaçãoResumo
O fogo é um importante instrumento de manejo em diversos ecossistemas, no mundo todo. No Brasil, particularmente o Cerrado e os Campos Sulinos são submetidos a queimadas periódicas, seja por motivos naturais (raios) ou por ações humanas. Entretanto, nas unidades de conservação que se propõem a conservar esses biomas, procura-se impedir a ocorrência de queimadas. Pretendemos aqui evidenciar a importância do fogo no Cerrado e nos Campos Sulinos e estimular uma reavaliação do manejo em relação ao fogo nesses ecossistemas. Evidências fósseis e palinológicas demonstram que tanto o Cerrado como os Campos Sulinos evoluíram com eventos de fogo, pois diversas adaptações são reconhecidas na vegetação e também em seus processos ecológicos, havendo indicações seguras de que sua própria manutenção seja dependente de queimas periódicas. A decisão de banir o fogo nas áreas protegidas com esses ecossistemas traz diversos problemas à s próprias unidades de conservação, como exclusão de espécies, invasão por espécies exóticas, perturbação de ciclos ecológicos, que comprometem a preservação da diversidade biológica em médio e logo prazo. Incêndios de grandes proporções têm ocorrido em áreas protegidas de Cerrado nos últimos anos, especialmente causados pela combinação do acúmulo de biomassa e usos das terras no entorno das unidades de conservação. Sendo assim, sugerimos que os órgãos ambientais brasileiros revejam sua posição em relação ao manejo de unidades de conservação que protegem ecossistemas adaptados a distúrbios de fogo, admitindo a aplicação de ações planejadas e controladas que supram os efeitos causados por esse distúrbio natural.Â
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