Avaliação dos focos de calor em projetos de assentamentos no município de Nova Ubiratã/MT

Autores/as

  • Vanusa de Souza Pacheco Hoki Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Universidade de Cuiabá (UNIC)
  • Luciana Sanches Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
  • Ian Felipe Cabral Batalhão de Emergências Ambientais (BEA)
  • Roberta Daniela de Souza Lauxen da Silva Universidade de Cuiabá (UNIC)
  • Camylla Kerly Pereira Mariano Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.1293

Palabras clave:

Incêndios, queimada, manejo do solo, produto MODIS, produtor rural

Resumen

O município de Nova Ubiratã/MT é o 3° maior produtor de grãos do Estado de Mato Grosso, com mais de 600 mil hectares dedicado a agricultura da soja, milho, algodão e dentre outras culturas. Frente ao agronegócio, a partir da década 90, foram instalados pelo INCRA os projetos de assentamentos (PAs) federais: Piratininga, Santa Terezinha II, Boa Esperança I, II e III e Cedro Rosa que totalizam uma área de 77.238 ha com 915 famílias assentadas em 2017. O diagnóstico dos focos de calor em PAs é o início de uma proposta de Manejo Integrado do Fogo (MIF), e seu sucesso depende do tamanho do PA, localização geográfica e isolamento, densidade humana e atividades/pressões no entorno, capacidade operacional (bombeiros, equipamentos), treinamento da brigada de incêndio local e apoio da comunidade. Neste contexto, este trabalho objetivou a análise dos focos de calor obtidos por sensoriamento remoto em área de projetos de assentamento (PA) em relação à extensão territorial do município de Nova Ubiratã/MT, no período de seca, entre os meses de maio a outubro, nos anos de 2015 a 2018. Para tanto, foram utilizados dados do INPE/Queimadas, focos de calor detectados pelo AQUA/MODIS ¨satélite de referência¨ resolução espacial de 1 km, com análises espaciais efetuadas no software ArcGIS 10.5® da Enviromental System Research Institute - ESRI. Os resultados indicaram que no período seco os PAs com 6% da área rural do município contribuíram com até 28% do total dos focos detectados no total do município nos anos 2015 a 2018. Conclui-se que, os focos de calor nos assentamentos e no município resultam do uso do fogo para manejo de pastagem e agrícola. O estudo pode auxiliar na gestão de projetos governamentais na promoção de ações operacionais de monitoramento, prevenção e combate a incêndios e no provisionamento de áreas propensas ao perigo de incêndio.

Publicado

2019-05-15

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