Incendios en la Vegetación Nativa Combatidos y Registrados por el equipo de la Reserva Biológica Guaribas
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v12i1.1834Palabras clave:
Área protegida, incendios forestales, registro de ocurrencia de incendios, impactos antrópicos, Bosque AtlánticoResumen
La Reserva Biológica Guaribas es una unidad de conservación de protección integral administrada por el Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) y tiene como objetivo preservar completamente la biota. Ubicada en la costa norte de Paraíba, tiene más de 4.000ha divididas en tres áreas, llamadas SEMA 1, 2 y 3, siendo SEMA 2 el fragmento más grande del Bosque Atlántico entre los estados brasileños de Paraíba y Rio Grande do Norte. La unidad de conservación (UC) está ubicada en un área de fuerte cultivo de caña para la producción de azúcar y alcohol, fator que aumenta el riesgo de incendio en la vegetación nativa debido a la práctica de la quema previa a la cosecha, principalmente en la estación seca, que ocurren desde los últimos meses del añohasta el primero del año siguiente. El estudio recopila información contenida en los Registros de Ocurrencia de Incendios (ROI) entre los años 2007 a 2018 y reconoce el perfil cuantitativo de estas ocurrencias, identifica la distribución geográfica de incendios, los tipos de vegetación afectados, las causas del incendio, y presenta propuestas para prevenir y combatir estos eventos. En el período de estudio, se produjeron 290 ROI, correspondiendo a 1251.70ha de área quemada, con 101.93ha dentro de la UC. De los incendios combatidos, 93.4% ocurrieron fuera de la UC, con 21% más allá de la zona de amortiguamiento. Noviembre resultó el mes más propenso a incendios, con 87 registros, y 2012 fue el año con el área más grande de la UC afectada, 27.62ha de área quemada. Los tipos de vegetación más afectados fueron capoeira (abierta y cerrada) y bosque maduro, respectivamente. Además, las causas, con pocas excepciones, son antrópicas, dentre ellas las prácticas agropecuarias y el vandalismo figuran como las más comunes en la región. Las áreas más pequeñas (1 y 3) mostraron una cantidad proporcionalmente mayor de incendios inmediatamente alrededor del área. Finalmente, se observó una fuerte concentración de incendios justo al norte de la SEMA 1.
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