La Legalidad De La Caza De Subsistencia En El Contexto De Las Areas Protegidas En La Amazonia Brasileña
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v8i2.753Palabras clave:
Amazonia, caza de subsistencia, legalidad, áreas protegidasResumen
Las poblaciones tradicionales de la Amazonia hacen uso de la fauna silvestre, principalmente como fuente de proteína animal, evidenciando la importancia que el tema posee para la región. En las Áreas Protegidas (APs) esta también es una realidad, pero la caza de subsistencia sigue siendo un tema tabú en la sociedad e incluso en los órganos ambientales, donde aún no hay consenso en cuanto a la legalidad de la práctica. La carencia de un posicionamiento claro sobre esta cuestión en las instituciones ambientales trae innumerables dificultades para los equipos gestores de las APs y también para las personas que viven en esas regiones. Esto se debe al hecho de que los órganos generalmente toman como base solamente la legislación ambiental, que en general prohíbe la caza, conforme disponen la Ley de Protección a la Fauna (Ley 5.197/1967) y la Ley de Crímenes Ambientales (Ley 9.605/1998). El estudio de la legislación actual
aquí presentado permitió analizar la viabilidad legal del ejercicio de la caza de subsistencia por poblaciones
tradicionales en APs federales en la Amazonia. Se busca suscitar una discusión sobre las cuestiones jurídicas
relacionadas con la caza de subsistencia y el estado de necesidad, demostrando que una serie de normas
da amparo legal para la práctica de la caza de subsistencia, destacándose entre ellas la Ley 10.286/2003
(Estatuto del Desarme), que prevé la categoría de cazador para subsistencia. Conforme a lo que preconiza
la teoría de la tipicidad conglobante, un acto no puede ser tipificado como crimen si es permitido por otra
norma constante en el ordenamiento jurídico de un determinado país. Por lo tanto se concluye que la caza de subsistencia posee amparo legal habiendo necesidad de que el posicionamiento institucional con relación a la
criminalización de la caza de subsistencia en las APs deba ser revisado por los órganos gestores, para que los
instrumentos de gestión, como Planes de Manejo y Acuerdo de Gestión, puedan abordar el tema, visando su
ordenamiento y regla, con foco en el uso y en el manejo sustentable de la fauna
Citas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Antunes, A. P.; Shepard-Jr, G. H.; Ventincinque, E. M. 2014. O comércio internacional de peles silvestres na Amazônia brasileira no século XX. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, 9(2): 487-518.
Arruda, R. 1999 . "Populações tradicionais" e a proteção dos recursos naturais em unidades de conservação. Ambiente e Sociedade, 5: 79-92.
Bodmer, R. E.; Robinson, J. G. 2012. Análise da sustentabilidade de caça em florestas tropicais no Peru - Estudo de caso. In: Cullen Jr., L.; Rudran, R.; Valladares-Pádua, C. (Eds.). Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. 2ª ed. Universidade Federal do Paraná. p. 593-629.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988.
______. Exposição de motivos do Projeto de Lei 3.806/1966. Que deu origem à Lei 5.197, de 03 de janeiro de 1967.
______. Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal.
______. Decreto 6.040, de 07 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.
_____. Lei 5.197, de 03 de janeiro de 1967. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências.
_____. Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
_____. Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
______. Lei 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.
______. Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003. Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - Sinarm, define crimes e dá outras providências.
______. Lei nº 11.706, de 19 de junho de 2008. Altera e acresce dispositivos à Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição e sobre o Sistema Nacional de Armas - Sinarm e define crimes.
Brito, L. M. de. Os crimes contra a fauna na nova lei ambiental. Revista do Centro de Estudos Jurídicos da Justiça Federal, 4(10) jan./abr. (http://www.jf.jus.br/ojs2/index.php/revcej/article/viewArticle/256/534) Acesso: 22/06/2017
Capez, F. 2011. Curso de Direito Penal - parte geral. v1 15ª ed. Saraiva. 645pp.
Cavalcanti, F. J. de B.; Paula, A. C. de; Vercillo, U. E.; Fischer, W. A. (Orgs). 2006. Política de Fauna Silvestre da Amazônia. MMA/IBAMA. 128pp.
Cunha, R. S. 2014. Manual de Direito Penal - Parte Geral. 2ª ed. Editora Juspodivm. 528pp.
EB - Exército Brasileiro. Portaria COLOG 12, de 26 de agosto de 2009. Regulamenta os art. 2º e 4º da Portaria Normativa nº 1.811/MD, de 18 de dezembro de 2006, sobre munição e cartuchos de munição; a recarga de munição e cartuchos de munição, e dá outras providências.
Fiorillo, C. A. P. 2013. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 14 ed. Saraiva. 961pp.
Galvão, F. 2013. Direito Penal: parte geral. 5ª ed. Saraiva. 487pp.
Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Instrução Normativa 141, de 19 de dezembro de 2006. Regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva.
______. Instrução Normativa 154, 01 de março de 2007. Instituiu o Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade - Sisbio.
ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Instrução Normativa 03, de 01 de setembro de 2014. Fixa normas para a utilização do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade - SISBio, na forma das diretrizes e condições previstas nesta Instrução Normativa, e regulamenta a disponibilização, o acesso e o uso de dados e informações recebidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade por meio do SISBio.
______. Portaria 153, de 22 de fevereiro de 2013. Aprova o Acordo de Gestão da Reserva
Extrativista Terra Grande-Pracuúba.
______. Portaria 154, de 22 de fevereiro de 2013. Aprova o Acordo de Gestão da Reserva
Extrativista Arióca Pruanã
Jesus, D. de. 2015. Direito Penal: parte geral. 35ª ed. Saraiva. 808pp.
Ministério da Defesa. Portaria Normativa 1.811, de 18 de dezembro de 2006. Define a quantidade de munição e os acessórios que cada proprietário de arma de fogo poderá adquirir.
Nasi, R.; Taber, A.; Van Vliet, N. 2011. Empty forests, empty stomachs? Bushmeat and livelihoods in the Congo and Amazon Basins. International Forestry Review, 13(3): 355-368. (http://www.cifor.org/publications/pdf_files/articles/ANasi1101.pdf). Acesso: 24/04/2016.
Peres, C. A. 2000. Effects of subsistence hunting on vertebrate community structure in Amazonia forest. Conservation Biology, 14(1): 240-253.
Primack, R. B. & Rodrigues, E. Biologia da Conservação. Ed. Planta. 327pp.
Redford, K. M. 1992. The empty forest. BioScience, 42(6): 412-422.
Redford, K. H.; Robinson, J. G. 1987. The game of choice. Patterns of Indian and colonist hunting in the neotropics. American Anthropologist, 89: 650-667.
Renctas - Rede Nacional de Combate ao Tráfico de
Animais Silvestres. 2016. I Relatório Nacional sobre Gestão e Uso Sustentável da Fauna Silvestre. 1ª Ed. 633pp.
Santos, D.; Pereira, D.; Veríssimo, A. 2013. O estado da Amazônia: uso da terra. IMAZON. 65pp. (http://imazon.org.br/PDFimazon/Portugues/livros/OEA_USOTERRA.pdf). Acesso em: 12/04/2016
Sirvinskas, L. P. 2014. Manual de Direito Ambiental. 12 ed. Editora Saraiva. 984pp.
TCA - Tratado de Cooperación Amazónica. 1999. Conservacion y uso de la fauna silvestre em áreas protegidas de la Amazonia. Secretaria Pro Tempore (Venezuela)/FAO. 171pp.
Wiedmann, S.M.P. 2008. Legislação referente à fauna silvestre. In: Machado, A. B. M., Drummond, G. M., & Paglia, A. P. Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção. Vol. I. MMA, Fundação Biodiversitas. 1420pp.
Zaffaroni, E. R. e Pierangeli, J. H. 2015. Manual de direito penal brasileiro: parte geral. 11. ed. Revista dos Tribunais. 796pp.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Biodiversidade Brasileira - BioBrasil
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os artigos estão licenciados sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O acesso é livre e gratuito para download e leitura, ou seja, é permitido copiar e redistribuir o material em qualquer mídia ou formato.