Desafios do Ecoturismo em Áreas Naturais com Visitação Consolidada: um Estudo de Caso de Carrancas, Minas Gerais

Autores

  • Vinícius do Couto Carvalho Instituto Alto Montana da Serra Fina
  • Wanderley Silveira Junior Universidade Federal de Lavras
  • Cléber Rodrigo de Souza Universidade Federal de Lavras
  • Carolina Njaime Mendes Universidade Federal de Lavras
  • Rayssa Martins de Sousa Universidade Federal de Lavras
  • Thallita Mayra Soares Fernandes Universidade Estadual do Rio de Janeiro
  • Marco Aurélio Leite Fontes Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1946

Palavras-chave:

Conservação da natureza, políticas públicas, percepção socioambiental

Resumo

O turismo consolidou-se como uma importante atividade para o desenvolvimento socioeconômico de localidades que apresentam atrativos naturais. Contudo, existem aspectos que precisam ser considerados, como os impactos causados por ele. Neste estudo, objetivou-se analisar as práticas ecoturísticas e as ações pró-conservação da natureza associadas, bem como identificar os atores sociais envolvidos, suas percepções e intervenções no município de Carrancas, no estado de Minas Gerais, Brasil. Para a coleta de dados, utilizou-se de ferramentas metodológicas de Diagnóstico Rápido Participativo. A análise contou com abordagem qualitativa e quantitativa e, para validação do método, realizaram-se reuniões públicas com apresentação e discussão dos dados. Os resultados contemplaram aspectos ligados à divulgação do destino ecoturístico, à percepção dos visitantes e da comunidade local. Concluiu-se que as áreas naturais com visitação turística em Carrancas ainda não se enquadram nos conceitos das práticas ecoturísticas, pois os diferentes setores do turismo local contribuem para a vaga compreensão sobre o que é o ecoturismo, bem como apresentam variados interesses que não se comunicam e não ressaltam os seus benefícios e formas de se planejar o ecoturismo, impedindo seu estabelecimento de fato. 

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Publicado

01/04/2022

Edição

Seção

Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas

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