Área alagável do Rio Araguaia: Classificação dos macrohabitat de uma grande área úmida savânica tropical

Autores

  • Erica Cezarine Arruda Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas/INCT-INAU, Centro de Pesquisa do Pantanal/CPP, Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT, Cuiabá/MT, Brasil
  • Catia Nunes da Cunha Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas/INCT-INAU, Centro de Pesquisa do Pantanal/CPP, Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT, Cuiabá/MT, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5990-3437
  • Wolfgang Johannes Junk Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas/INCT-INAU, Centro de Pesquisa do Pantanal/CPP, Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT, Cuiabá/MT, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i2.2154

Palavras-chave:

Cerrado, paisagens, unidades funcionais, Ilha do Bananal

Resumo

A área alagável do rio Araguaia caracteriza-se por ser uma área úmida savânica tropical de grande extensão, sujeita a um pulso de inundação monomodal, previsível e amplitude baixa. A finalidade desta pesquisa foi identificar e classificar as unidades funcionais, subclasses e macrohabitat que compõem essa área de importância nacional. A classificação hierárquica é baseada no Sistema Brasileiro de Classificação das Áreas Úmidas. Na área alagável do rio Araguaia, identificamos 13 subclasses e 43 macrohabitat, dos quais 32.6% estão na unidade funcional 3 (áreas periodicamente
terrestres), 25,6% na unidade funcional 6 (áreas antropogênicas), 20,9% na unidade funcional 1 (áreas permanentemente aquáticas); 11,6% na unidade funcional 5 (áreas permanentemente terrestres), 4,7% nas unidades funcionais 2 (áreas periodicamente aquáticas) e 4 (áreas pantanosas), respectivamente. Essas unidades funcionais também foram usadas na classificação dos macrohabitat do Pantanal Mato-grossense, das váárzeas e dos igapós Amazônicos e das áreas alagáveis do rio Paraná. Conhecer os macrohabitat da área alagável do rio Araguaia proporcionará um arcabouço considerável de informações, as quais auxiliarão no processo de tomada de decisão, assim como subsidiarão as políticas públicas e de desenvolvimento, para promover sua proteção e uso sustentável.

Referências

Alves TM, Carvalho TM. Técnicas de sensoriamento remoto para classificação e quantificação do sistema lacustre do Rio Araguaia entre Barra do Garças e foz do Rio Cristalino. Revista Geográfica Acadêmica, 1(1): 79-94, 2007.

Aquino S, Latrubesse EM, Souza Filho EE. Caracterização hidrológica e geomorfológica dos afluentes da Bacia do Rio Araguaia. Revista Brasileira de Geomorfologia, 10(1): 43-54, 2009.

Aranha A, Rocha L. “Coquetel” com 27 agrotóxicos foi achado na água de 1 em cada 4 municípios. <https://reporterbrasil.org.br/2019/04/coquetel-com-27-agrotoxicos-foi-achado-na-agua-de-1-em-cada-4-municipios/>. Acesso em: 07/05/2021.

Barbosa DCF, Marimon BS, Lenza E, Marimon-Junior BH, Oliveira EA, Maracahipes L. Estrutura da vegetação lenhosa em dois fragmentos naturais de florestas inundáveis (impucas) no Parque Estadual do Araguaia, Mato Grosso. Revista Árvore, 35(3):457-471, 2011.

Bayer M. 2010. Dinâmica do transporte, composição e estratigrafia dos sedimentos da planície aluvial do Rio Araguaia. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais). Universidade Federal de Goiás. 98p.

Bayer M, Carvalho TM, Vieira PA. A planície de inundação do Rio Araguaia, p. 5-13. In: Expedição Couto Magalhães. 2. ed. Goiânia: Governo do Estado de Goiás, 2008.

Bispo MO, Oliveira SF. Difusão do agronegócio e as dinâmicas territoriais no cerrado, vale do Javaés – Tocantins. Entre-Lugar, 6(12): 28-40, 2016.

Brasil. 1994. Plano de Ação Emergencial para o Parque Nacional do Araguaia. Brasília: MMA. p. 56.

Brasil. 1981. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15/05/2021.

Brasil. 2012. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. <http://www.planalto.gov.br.> Acesso em: 15/05/2021.

Brito CFP, Martins ICM, Martins AKE. 2007. Avaliação multitemporal da regeneração dos fragmentos florestais naturais ipucas, Lagoa da Confusão-TO, p. 2365-2372. In: Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. 7105p.

Brito ER, Martins ICM, Oliveira-Filho AT, Silva E, Silva AF. Estrutura fitossociológica de um fragmento natural de floresta inundável em área de orizicultura irrigada, município de Lagoa da Confusão, Tocantins. Revista Árvore, 30(5): 829-836, 2006.

Brito ER, Martins ICM, Oliveira-Filho AT, Silva E, Silva AF. Estrutura fitossociológica de um fragmento natural de floresta inundável em área de Campo Sujo, Lagoa da Confusão, Tocantins. Acta Amazonica, 38(3): 379- 386, 2008.

Casado APB, Holanda FSR, Araújo Filho FAG, Yaguiu P. Evolução do processo erosivo na margem direita do rio São Francisco (Perímetro Irrigado Cotinguiba/Pindoba - SE). Revista Brasileira de Ciência do Solo, 26(1): 231-239, 2002.

Carvalho ND. 1986. Hidrologia da Bacia do Alto Paraguai, p. 43-49. In: Anais do I Simpósio sobre Recursos Naturais e Socioeconômico do Pantanal.

Castro SS. Erosão Hídrica na Alta Bacia do Rio Araguaia: Distribuição, Condicionantes, Origem e Dinâmica Atual. Revista do Departamento de Geografia, 17: 38-60, 2005.

Cotrim M. 2017. Alerta: seca faz nível do rio Araguaia baixar cerca de dois metros. <https://gazetadocerrado.com.br/levantamento-mostra-que-seca-faz-nivel-do-rio-araguaia-baixar-cerca-de-dois-metros/>. Acesso em: 07/05/2021.

Darkoh MBK, Mbaiwa JE. Land‐use and resource conflicts in the Okavango Delta, Botswana. African Journal of Ecology, 47: 161-165, 2009.

Davidson NC. How much wetland has the world lost? Long-term and recent trends in global wetland area. Marine and Freshwater Research, 65: 934-941, 2014.

Dias AP. 2014. Análise espacial aplicada à delimitação de áreas úmidas da planície de inundação do médio Araguaia. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais). Universidade Federal de Mato Grosso. 78 p.

Duarte TG, Nunes da Cunha C, Junk WJ. 2017. Reconhecimento e apreciação da classificação dos macrohabitats do Pantanal Mato-grossense por pantaneiros de Poconé – MT, p. 81-97. In: Nunes da Cunha C, Arruda EC, Junk WJ. (orgs.). Marcos Referenciais para a Lei Federal do Pantanal e gestão de outras áreas úmidas. 156p.

Eiten G. Vegetation near Santa Terezinha, NE, Mato Grosso. Acta Amazônica, 15(3-4): 275-301, 1985.

Fernandes RR, Nunes GM, Fantin-Cruz I, Silva TSF, Nunes da Cunha C. Uso de geotecnologias na análise da ocorrência de Unidades fitofisionômicas na região do médio Araguaia. Revista Brasileira de Cartografia, 65(5): 853-867, 2013.

Finlayson CM. 2016. Ramsar Convention Typology of Wetlands, p. 1529-1532. In: Finlayson C. et al. (eds). The Wetland Book. 2238p.

Finlayson CM, Woodroffe CD. 1996. Wetland vegetation, p. 81–112. In: Finlayson, C.M, Von Oertzen, I. (eds). Landscape and vegetation ecology of the Kakadu Region, Northern Australia. 202p.

Finlayson CM, et al. Biodiversity of the wetlands of the Kakadu Region, northern Australia. Aquatic Sciences, 68: 374–399, 2006.

Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 13/04/2021.

França AMS. Ordenamento geomorfológico dos sistemas lacustres da planície aluvial do Rio Araguaia. 2002. <http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/arquivos_publicacoes/monografia_andreia_franca.pdf>. Acesso em: 05/05/2020.

Franco M, Pinheiro R. 1982. Geomorfologia, p. 25-160. In: Brasil. Projeto Radambrasil. Folha SE.21 – Corumbá e parte da Folha SE.20 Rio de Janeiro (Levantamento de Recursos Naturais, 27). 448p.

Garcia AS, Sawakuchi HO, Ferreira ME, Ballester MVR. Landscape changes in a neotropical forest-savanna ecotone zone in central Brazil: The role of protected areas in the maintenance of native vegetation. Journal of Environmental Management, 187: 16-23, 2017.

Gomes E. 2021. Araguaia discorda de Zoneamento ambiental. <http://www.diariodecuiaba.com.br/economia/araguaia-discorda-de-zoneamento-ambiental/562496>. Acesso em: 07/05/2021.

Hill MO. 1979. TWINSPAN — a FORTRAN program for arranging multivariate data in an ordered two-way table by the classification of the individuals and attributes. Cornell University. 90 p.

Hirose R. 2019. Maior ilha fluvial do mundo, Ilha do Bananal sofre com a seca. <https://www.jornalopcao.com.br/tocantins/maior-ilha-fluvial-do-mundo-ilha-do-bananal-sofre-com-a-seca-211252/>. Acesso em: 07/05/2021.

Irigaray CTJH, Braun A. 2020. Marco regulatório, p. 74-120. In: Irigaray CTJH, Nunes da Cunha C, Junk WJ. (orgs.). Pantanal à margem da lei: panorama das ameaças e perspectivas para a conservação. 134p.

Irion G, et al. Araguaia river floodplain: Size, age, and mineral composition of a large tropical savanna wetland. Wetlands, 36: 945-956, 2016.

Jancoski HS. 2010. Efeito do fogo sobre a vegetação arbórea e herbácea em campo de murundus no Parque Estadual do Araguaia – MT. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais). Universidade de Brasília. 96p.

Jancoski HS, et al. Fine-scale effects of fire on non-woody species in a southern Amazonian seasonal wetland. Wetlands Ecology and Management, 27: 267–281, 2019.

Junk WJ. Current state of knowledge regarding South America wetlands and their future under global climate change. Aquatic Sciences, 75: 113-131, 2013.

Junk WJ. 2017. Ecoturismo: uma opção de manejo sustentável para o Pantanal?, p.11-26. In: Irigaray CTJH, Braun A, Irigaray M. (orgs.). Pantanal Legal: A Tutela Jurídica das Áreas Úmidas e do Pantanal Matogrossense. 152p.

Junk WJ, Piedade MTF, Schöngart J, Cohn-Haft M, Adeney JM, Wittmann F. A classification of major naturally-occurring Amazonian lowland wetlands. Wetlands, 31: 623-640, 2011.

Junk WJ, et al. Brazilian wetlands: their definition, delineation, and classification for research, sustainable management, and protection. Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems, 24: 5-22, 2014a.

Junk WJ, et al. 2014b. Definição e Classificação das Áreas Úmidas (AUs) Brasileiras: Base Científica para uma Nova Política de Proteção e Manejo Sustentável, p. 13-82. In: Nunes da Cunha C, Piedade MTF, Junk WJ. (orgs.). Classificação e Delineamento das Áreas Úmidas Brasileiras e de Seus Macrohabitats. 165p.

Junk WJ, Piedade MTF, Schöngart J, Wittmann F. 2014c. A Classificação dos Macrohabitats das Várzeas Amazônicas. p. 131-164. In: Nunes da Cunha C, Piedade MTF, Junk WJ. (orgs.). Classificação e Delineamento das Áreas Úmidas Brasileiras e de Seus Macrohabitats. 165p.

Junk WJ, Wittmann F, Schöngart J, Piedade MTF. A classification of the major habitats of Amazonian black-water river floodplains and a comparison with their white-water counterparts. Wetlands Ecology and Management, 23(4): 677-693, 2015.

Junk WJ, Piedade MTF, Schöngart J, Wittmann F. 2020. Classificação das áreas úmidas brasileiras. p. 36-43. In: Junk WJ, Piedade MTF, Wittmann F, Schöngart J. (eds.). Várzeas Amazônicas: Desafios para um Manejo Sustentável. 310p.

Junk WJ, et al. Macrohabitat classification of wetlands as a powerful tool for management and protection: The example of the Paraná River floodplain, Brazil. Ecohydrology & Hydrobiology, 2021.

Kandus P, Minotti P, Malvárez AI. Distribution of wetlands in Argentina estimated from soil charts. Acta Scientiarum Biological Sciences, 30(4): 403–409, 2008.

Kent M, Coker P. 1992. Vegetation description and analysis. Belhaven Press.

Kurzatkowski D, Leuschner C, Homeier J. Effects of flooding on trees in the semi-deciduous transition forests of the Araguaia floodplain, Brazil. Acta Oecologica, 69: 21-30, 2015.

Latrubesse EM, Stevaux JC. Geomorphology and environmental aspects of the Araguaia fluvial basin, Brazil. Zeitschrift für Geomorphologie, 129: 109–127, 2002.

Latrubesse EM, Stevaux JC. Características físico-bióticas e problemas ambientais associados à planície aluvial do Rio Araguaia, Brasil Central. Revista UnG – Geociências 5(1): 65-73, 2006.

McGregor S, et al. Indigenous Wetland Burning: Conserving Natural and Cultural Resources in Australia’s World Heritage-listed Kakadu National Park. Human Ecology, 38: 721–729, 2010.

Malheiros L. 2016. Seca castiga São Félix do Araguaia e emergência pode ser decretada. <http://www.cidades.mt.gov.br/-/5041655-seca-castiga-sao-felix-do-araguaia-e-emergencia-pode-ser-decretada>. Acesso em: 07/05/2021.

Marimon BS, Lima ES. Caracterização fitofisionômica e levantamento florístico preliminar do pantanal dos Rios Mortes- Araguaia, Cocalinho, Mato Grosso, Brasil. Acta Botanica Brasilica, 15(2): 213-229, 2001.

Marimon BS, et al. 2008. Pantanal do Araguaia: ambiente e povo. EdUNEMAT. 95p.

Marimon BS, et al. Florística dos campos de murundus do Pantanal Araguaia, Mato Grosso, Brasil. Acta Botanica Brasilica, 26(1): 81–196, 2012.

Marimon BS, et al. Ecology of floodplain campos de murundus Savanna in Southern Amazonia. International Journal of Plant Sciences, 176(7): 670–681, 2015.

McCune B, Mefford MJ. 2006. PC-ORD, version 5.0. Multivariate analysis of ecological data. Gleneden Beach, MjM Software Design.

MEA – Millennium Ecosystem Assessment. 2005. Ecosystems and Human Well-being: Synthesis. Island Press. 245p.

Miranda F. 2019. Audiência Pública debate conflitos ambientais na Bacia do Rio Formoso. <https://www.al.to.leg.br/noticia/gabinete/claudia-lelis/8073/audiencia-publica-debate-conflitos-ambientais-na-bacia-do-rio-formoso>. Acesso em: 05/05/2021.

Mirzaei A, Zibaei M. Water Conflict Management between Agriculture and Wetland under Climate Change: Application of Economic-Hydrological-Behavioral Modelling. Water Resour Manage, 35: 1–21, 2021.

Mitsch WJ, Gosselink JG. 2008. Wetlands. John Wiley e Sons Inc. 582p.

MMA – Ministério do Meio Ambiente. 2001. Plano de Manejo do Parque Nacional do Araguaia. MMA. 436 p.

Morais RP, Oliveira LG, Latrubesse EM, Pinheiro RCD. Morfometria de sistemas lacustres da planície aluvial do médio rio Araguaia. Acta Scientiarum. Biological Sciences, 27(3): 203-213, 2005.

Moreira JC, et al. Contaminação de águas superficiais e de chuva por agrotóxicos em uma região de Mato Grosso. Ciência & Saúde Coletiva, 17: 1557-1568, 2012.

Mueller-Dombois D, Ellenberg H. 1974. Aims and methods of vegetation ecology. John Wiley & Sons. 574p.

Nunes da Cunha C, Junk WJ. 2011. A preliminary classification of habitats of the Pantanal of Mato Grosso and Mato Grosso do Sul, and its relation to national and international classification systems, p. 127–142. In: Junk WJ, da Silva CJ, Nunes da Cunha C, Wantzen KM. (eds). The Pantanal: Ecology, biodiversity and sustainable management of a large neotropical seasonal wetland.

Nunes da Cunha C, Junk WJ. 2014. A classificação dos macrohabitats do pantanal Mato-grossense, p. 83-130. In: Nunes da Cunha C, Piedade MTF, Junk WJ. (orgs.). Classificação e Delineamento das Áreas Úmidas Brasileiras e de Seus Macrohabitats. 165p.

Nunes da Cunha C, Junk WJ. 2017a. Classificação de áreas úmidas e aplicação em nível estadual p. 23-28. In: Nunes da Cunha C, Arruda EC, Junk WJ. (orgs.). Marcos Referenciais para a Lei Federal do Pantanal e gestão de outras áreas úmidas. 156p.

Nunes da Cunha C, Junk WJ. 2017b. Classificação dos macrohabitats do Pantanal mato-grossense para fins de gestão, p. 73-80. In: Nunes da Cunha C, Arruda EC, Junk WJ. (orgs.). Marcos Referenciais para a Lei Federal do Pantanal e gestão de outras áreas úmidas. 156p.

Nunes da Cunha C, Arruda EC. 2020. Conceitos Estruturadores para Uso e Manejo do Pantanal, p. 12-20. In: Irigaray CTJH, Nunes da Cunha C, Junk WJ. (orgs.). Pantanal à margem da lei: panorama das ameaças e perspectivas para a conservação. 134p.

Piedade MTF, et al. 2012. As áreas úmidas no âmbito do Código Florestal brasileiro, p. 9-17. In: Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável (ed.): Código Florestal e a ciência: o que nossos legisladores ainda precisam saber. Sumários executivos de estudos científicos sobre impactos do projeto de Código Florestal.

Pignati W, Oliveira NP, Silva AMC. Vigilância aos agrotóxicos: quantificação do uso e previsão de impactos na saúde-trabalho-ambiente para os municípios brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva, 19: 4669-4678, 2014.

Pignati WA, et al. Spatial distribution of pesticide use in Brazil: a strategy for Health Surveillance. Ciência & Saúde Coletiva, 22(10): 3281-3293, 2017.

Por Trás do Alimento. 2021. Você bebe agrotóxicos? Descubra se a água da sua torneira foi contaminada, de acordo com dados do Sisagua. <https://portrasdoalimento.info/agrotoxico-na-agua/>. Acesso em: 05/05/2021.

Dambrós LA, Dias AA, Fonzar BC. 1981. Vegetação, p. 509-560. In: Brasil. Projeto Radambrasil. Folha SD.22 – Goiás (Levantamento de Recursos Naturais, 25). 636p.

Ramberg L. 2016. The Okavango Delta Legal Framework, p. 571-578. In: Finlayson C. et al. (eds.) The Wetland Book. 2238p.

Ricaurte LF, et al. A Classification System for Colombian Wetlands: an Essential Step Forward in Open Environmental Policy Making. Wetlands 39(5): 971-990, 2019.

Rosolen V, de Oliveira DA, Bueno GT. Vereda and Murundus wetlands and changes in Brazilian environmental laws: challenges to conservation. Wetlands Ecology and Management, 23: 285–292, 2015.

Sawakuchi HO, Ballester MRV, Ferreira ME. The role of physical and political factors on the conservation of native vegetation in the Brazilian forest savanna ecotone. Open Journal of Forestry, 3(1): 49-56, 2013.

Schöngart J, Piedade MTF, Wittmann F, Junk WJ, Worbes M. Wood growth patterns of Macrolobium acaciifolium (Benth.) Benth. (Fabaceae) in Amazonian black-water and white-water floodplain forests. Oecologia, 145: 454–461, 2005.

SEMA/MT (Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso). 2007. Plano de Manejo do Parque Estadual do Araguaia. CUC/SEMA. 230p.

SEMA/MT (Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso). 2016. Áreas Úmidas do Estado de Mato Grosso. Relatório Técnico. 24 p.

SEPLAN – Secretaria Estadual de Planejamento e Coordenação Geral. 2009. Dados secundários do Projeto Zoneamento Socioeconômico e Ecológico do Estado de Mato Grosso (ZSEE). . Acessado em: 02/03/2011.

Silva ACS. 2013. Influência do regime de inundação sobre a vegetação nas margens de lagos na planície de inundação do Rio Araguaia, Mato Grosso. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação). Universidade do Estado de Mato Grosso. 39p.

Silveira E. 2021. Zoneamento no “Pantanal do Araguaia” contrapõe ambientalistas e agronegócio. <https://ciencianarua.net/zoneamento-no-pantanal-do-araguaia-contrapoe-ambientalistas-e-agronegocio/>. Acesso em: 07/05/2021.

Tiner RW. 1999. Wetland indicators: A guide to wetland identification, delineation, classification, and mapping. Lewis Publishers, CRC Press, 399p.

Tocantins – Governo do Estado do Tocantins. 2001. Plano de Manejo Parque Estadual do Cantão. <http://gesto.to.gov.br/site_media/upload/plano_manejo/Plano_de_Manejo_do_Parque_Estadual_do_Cantao.pdf>. Acesso em: 20/01/2021.

Tropicos. Missouri Botanical Garden. <http://www.tropicos.org>. Acesso em: 13/02/2021.

Valente CR, Latrubesse EM, Ferreira LG. Relationships among vegetation, geomorphology and hydrology in the Bananal Island tropical wetlands, Araguaia River basin, Central Brazil. Journal of South American Earth Sciences, 46:150–160, 2013.

Zou Y, et al. 2018. Water use conflict between wetland and agriculture, Journal of Environmental Management, 224: 140-146, 2018.

Wittmann F, Anhuf D, Junk, WJ. Tree species distribution and community structure of central Amazonian várzea forests by remote-sensing techniques. Journal of Tropical Ecology, 18: 805-820, 2002.

Downloads

Publicado

07/06/2023