Implementación de Manejo Integrado de Incendios en Unidades de Conservación Federales de Brasil

Resultados y Perspectivas

Autores/as

  • Christian Niel Berlinck Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio. Brasil
  • Luanne Helena Agusto Lima Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio. Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v11i2.1709

Palabras clave:

Áreas protegidas brasileñas;

Resumen

 La implementación del manejo integral del fuego en Brasil modificó la gestión del fuego en áreas protegidas federales, integrando dimensiones ecológicas y socioculturales. Los resultados obtenidos en los primeros años de implementación son prometedores con una reducción del área afectada por incendios y de conflictos con las comunidades, potenciando la conservación de la sociobiodiversidad. Este artículo es el resultado de una ponencia en la 7ma Conferencia Internacional sobre Incendios Forestales y tiene como objetivo presentar el Manejo Integral del Fuego y sus resultados en Brasil, principalmente en el Cerrado y en la Amazonía. Destacamos tres áreas protegidas: Parque Nacional Serra da Canastra, Estación Ecológica Serra Geral do Tocantins y Parque Nacional Campos Amazónicos. Se han citado algunas áreas protegidas en otros biomas para ilustrar las actividades preliminares. Los resultados alcanzados reflejan la integración entre gobierno, investigación y sociedad, y sirvieron de base y experiencia para la elaboración de la Política Nacional de Manejo Integral del Fuego.

Biografía del autor/a

Christian Niel Berlinck, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio. Brasil

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998), mestrado (2003) e doutorado (2008) em Ecologia pela Universidade de Brasília. Foi estagiário e voluntário do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas e da Biodiversidade Marinha do Leste (TAMAR), consultor PNUD em geoprocessamento e sensoriamento remoto no Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama (2004). Entre 2007 e 2008 foi analista ambiental da Coordenação Geral de Fiscalização Ambiental do Ibama. Em 2008 foi redistribuído para o ICMBio onde foi Chefe do Parque Nacional da Chapada Diamantina (2008 a 2010) e Coordenador de Emergências Ambientais e Prevenção e Combate a Incêndios (2010 a 2020). Em 2020 removeu-se para o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP) do ICMBio onde trabalha com Ecologia do Fogo e Conservação de Fauna. É fiscal ambiental, especialista em queimas prescritas e manejo do fogo, investigador de causa e origem de incêndios florestais, instrutor de prevenção e combate a incêndios florestais, instrutor e comandante de Sistema de Comando de Incidentes. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em educação ambiental, geoprocessamento, participação social, conservação ambiental, gestão de unidades de conservação, prevenção e combate de incêndios florestais e investigação de causa e origem de incêndios florestais.

Luanne Helena Agusto Lima, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio. Brasil

Possui graduação em Bacharelado Em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (1996), mestrado em Biotecnologia Industrial pela Faculdade de Engenharia Química de Lorena (2002) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Molecular) pela Universidade de Brasília (2006). É servidora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico desde 1996. Participou como representante do CNPq no Subprograma de Biotecnologia do Programa de Apoio do Desenvolvimento Científico e Tecnológico PADCT-MCT (Fase I e Fase II) até 2005. Foi responsável pelas solicitações na área de Bioquímica (CA-BF) na Coordenação do Programa de Pesquisa em Biociência - COBIO até 2008, quando foi lotada no Parque Nacional da Chapada Diamantina - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). De 2010, quando retornou ao CNPq, até 2015 foi responsável pelas propostas na área de Biotecnologia (CA-BI) na Coordenação do Programa de Pesquisa em Biotecnologia e Recursos Genéticos - COBRG. Foi Chefe de Serviço na Diretoria de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde durante 5 anos. Está atualmente em exercício provisório no CENAP-ICMBio.

Citas

Abreu RCR & Durigan G 2013. Erradicação da invasão por árvores de Pinus no Cerrado. p. 43-46. In:

Durigan G & Ramos VS. Manejo Adaptativo: primeiras experiências na Restauração de Ecossistemas. Páginas & Letras Editora e Gráfica: São Paulo.

Alencar AAC, Solórzano LA & Nepstad DC. Modeling forest understory fires in an eastern Amazonian landscape. Ecol. Appl. 14: 139-149, 2004.

Almeida FAC, Rodrigues JP, Almeida SA, Gouveia JPG & Santos NR. Efeito da temperatura sobre a germinação de três espécies de Pinus cultivadas no Brasil. Revista Árvore. 29(5): 757-765, 2005.

Andersen AN, Woinarski JCZ & Parr CL. Savanna burning for biodiversity: fire management for faunal conservation in Australian tropical savannas. Austral Ecol. 37: 658-667, 2012.

Aragão LEOC, Malhi Y, Barbier N, Lima A, Shimabukuro Y, Anderson L & Saatchi S. Interactions between rainfall, deforestation and fires during recent years in the Brazilian Amazonia. Philos. Trans. R. Soc. Biol. Sci. 363: 1779-1785, 2008.

Beerling DJ & Osborne CP. The origin of the savanna biome. Glob. Chang. Biol. 12: 2023-2031, 2006.

Behling H & Pillar VDP. Late Quaternary vegetation, biodiversity and fire dynamics on the southern Brazilian highland and their implication for conservation and management of modern Araucaria forest and grassland ecosystems. Phil. Trans. R. Soc. B. 362: 243-251, 2006.

Behling H, Jantz N & Saffordb HF. Mid- and late Holocene vegetation, climate and fire dynamics in the Serra do Itatiaia, Rio de Janeiro State, southeastern Brazil. Review of Palaeobotany and Palynology. 274: 104152, 2020.

Berlinck CN & Batista EKL. Good fire, bad fire: It depends on who burns. Flora 268: 151610, 2020.

Brookman-Amissah J, Hall JB, Swaine MD & Attakorah JY. A re-assessment of fire protection

experiment in North-Eastern Ghana savanna. J. Appl. Ecol. 17: 85-99, 1980.

Connell JH. Diversity in tropical rain forests and coral reefs. Science. 199: 1302-1310, 1978.

Fidelis A & Pivello VR. Deve-se usar o fogo como instrumento de manejo no Cerrado e Campos Sulinos? Biodiversidade Brasileira 1: 12-25, 2011.

França H, Ramos-Neto MB & Setzer A 2007. O fogo no Parque Nacional das Emas. MMA, Série Biodiversidade, Brasília, pp. 27.

Garda AB & Berlinck CN 2018. Histórico do fogo no Brasil com enfoque na gestão de unidades de conservação, p. 27-53. In Lorenzon AS, Brianezi D, Valdetaro EB & Martins MC (eds). Incêndio Florestal: princípios, manejo e impactos. Ed: UFV, Viçosa.

Abreu RCR & Durigan G 2013. Erradicação da invasão por árvores de Pinus no Cerrado. p. 43-46. In:

Durigan G & Ramos VS. Manejo Adaptativo: primeiras experiências na Restauração de Ecossistemas. Páginas & Letras Editora e Gráfica: São Paulo.

Alencar AAC, Solórzano LA & Nepstad DC. Modeling forest understory fires in an eastern Amazonian landscape. Ecol. Appl. 14: 139-149, 2004.

Almeida FAC, Rodrigues JP, Almeida SA, Gouveia JPG & Santos NR. Efeito da temperatura sobre a germinação de três espécies de Pinus cultivadas no Brasil. Revista Árvore. 29(5): 757-765, 2005.

Andersen AN, Woinarski JCZ & Parr CL. Savanna burning for biodiversity: fire management for faunal conservation in Australian tropical savannas. Austral Ecol. 37: 658-667, 2012.

Aragão LEOC, Malhi Y, Barbier N, Lima A, Shimabukuro Y, Anderson L & Saatchi S. Interactions between rainfall, deforestation and fires during recent years in the Brazilian Amazonia. Philos. Trans. R. Soc. Biol. Sci. 363: 1779-1785, 2008.

Beerling DJ & Osborne CP. The origin of the savanna biome. Glob. Chang. Biol. 12: 2023-2031, 2006.

Behling H & Pillar VDP. Late Quaternary vegetation, biodiversity and fire dynamics on the southern Brazilian highland and their implication for conservation and management of modern Araucaria forest and grassland ecosystems. Phil. Trans. R. Soc. B. 362: 243-251, 2006.

Behling H, Jantz N & Saffordb HF. Mid- and late Holocene vegetation, climate and fire dynamics in the Serra do Itatiaia, Rio de Janeiro State, southeastern Brazil. Review of Palaeobotany and Palynology. 274: 104152, 2020.

Berlinck CN & Batista EKL. Good fire, bad fire: Itdepends on who burns. Flora 268: 151610, 2020.

Brookman-Amissah J, Hall JB, Swaine MD & Attakorah JY. A re-assessment of fire protection experiment in North-Eastern Ghana savanna. J. Appl. Ecol. 17: 85-99, 1980.

Connell JH. Diversity in tropical rain forests and coral reefs. Science. 199: 1302-1310, 1978.

Fidelis A & Pivello VR. Deve-se usar o fogo como instrumento de manejo no Cerrado e Campos Sulinos? Biodiversidade Brasileira 1: 12-25, 2011.

França H, Ramos-Neto MB & Setzer A 2007. O fogo no Parque Nacional das Emas. MMA, Série Biodiversidade, Brasília, pp. 27.

Garda AB & Berlinck CN 2018. Histórico do fogo no Brasil com enfoque na gestão de unidades de conservação, p. 27-53. In Lorenzon AS, Brianezi D, Valdetaro EB & Martins MC (eds). Incêndio Florestal: princípios, manejo e impactos. Ed: UFV, Viçosa.

Publicado

07/05/2021

Número

Sección

7th International Wildland Fire Conference

Artículos más leídos del mismo autor/a