Conflictos Territoriales en Unidades de Conservación: un Estudio de Caso de la Parte Baja del Parque Nacional Itatiaia

Autores/as

  • Cleonice Aparecida dos Santos Andrade Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena
  • Alessandra Rezende Pereira Pesquisadora independente
  • Geraldo Majela Moraes Salvio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Campus Barbacena. Barbacena/MG.
  • Wanderley Jorge da Silveira Junior Grupo de pesquisa em Áreas Protegidas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Campus Barbacena. Barbacena/MG.

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i1.2307

Palabras clave:

Gestión de conflictos, Conservación del medio ambiente, Área protegida

Resumen

El objetivo de este trabajo es presentar un estudio de caso sobre el conflicto de tierras en un parque nacional, un tema sensible ya que implica la cuestión de la regularización de la propiedad de la tierra en un área protegida. Para analizar los conflictos territoriales que ocurren alrededor/dentro la Parte Baja del Parque Nacional de Itatiaia en los que los actores involucrados son los propietarios de áreas en el lugar y la administración del Parque, fue necesario identificar los conflictos socioambientales que ocurren en esta área, su contextualización social e histórica, los argumentos de las partes involucradas, las estrategias de gestión utilizadas por la administración de la unidad y los resultados consecuentes. En esta investigación cualitativa se aplicó un cuestionario, así
como entrevistas in loco y en línea. Los datos se analizaron con el programa informático Iramuteq.
Los resultados muestran que el conflicto de tierras surgió a partir de la publicación del Decreto 87.586/82, que ampliaba el Parque. Apesar de las estrategias adoptadas por la dirección del Parque,
el conflicto de tierras sigue vigente, lo que no permite afirmar con claridad si este estudio se realizó
en los alrededores o dentro de la unidad de conservación, dado que en esa zona no se ha logrado
la regularización de los títulos de propiedad. Esto abre un abanico de posibilidades para que otros
investigadores realicen estudios en esta área, considerando que los conflictos, al ser dinámicos, no
tienen una solución definitiva y considerando que el desarrollo de la Educación Ambiental por parte
del consejo de administración de esta unidad de conservación puede constituir una posible solución
en su mitigación.

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Publicado

20/03/2023 — Actualizado el 03/10/2023

Versiones

Número

Sección

Fluxo contínuo