Análisis de la diversidad florística como subsídio al manejo del campo nativo en la APA de Ibirapuitã

Autores/as

  • Adriana Carla Dias Trevisan Universidade Estadual do Rio Grande do Sul/UERGS, Brasil.
  • Lucas Guilherme Pérez Elguy Universidade Estadual do Rio Grande do Sul/UERGS, Brasil.
  • Raul Candido da Trindade Paixao Coelho Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v14i1.2441

Palabras clave:

restauración , conservación, agroecosistema, ganaderia sustenible

Resumen

La Pampa tiene una rica biodiversidad en un paisaje con predominio de pastizales. La gestión actual de la tierra ha ejercido presión sobre la diversidad de especies y la conservación del bioma. Así, el conocimiento de la diversidad actual es un paso importante en la delimitación de estrategias para el manejo conservador de los pastizales nativos. Así, el objetivo de este trabajo fue caracterizar la composición y estructura de la vegetación en dos áreas ganaderas en pastizales nativos, una con pastoreo y otra sin pastoreo, en un predio dentro del Área de Protección Ambiental de Ibirapuitã. La recolección de datos se realizó a partir de muestreos en transectos lineales en dos épocas del año. El análisis se basó en datos de riqueza, abundancia a nivel de especies y grupos funcionales, además de índices de diversidad, equitatividad y similitud. En verano se registraron 122 individuos de 11 familias en el ambiente sin pastoreo y 631 con 7 familias en el área con pastoreo. En invierno, se registraron 189 individuos de 9 familias sin pastoreo y 685 individuos de 11 familias con pastoreo. Las especies comunes encontradas en ambos ambientes fueron: Desmodium incanum, Andropogon lateralis y Cuphea carthagenensis. Según el índice de Simpson, la comunidad florística con mayor dominancia fue la que presentaba pastoreo estival, mientras que la que no presentaba pastoreo invernal fue la de mayor diversidad según Shannon-Weaver. El índice de equitatividad mostró que el régimen sin pastoreo estival presenta la mayor distribución de individuos. A partir de los resultados, es importante avanzar en otros estudios en la evaluación de la correlación entre las prácticas de manejo, su expresión florística y sus respectivos grupos funcionales existentes en el campo nativo. 

Citas

Hasenack H et al. Delimitação biofísica de sistemas ecológicos campestres no Estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. Iheringia. Sér. Botânica. 2023 Feb; 78:1-11. doi: https://doi.org/10.21826/2446-82312023v78e2023001

Steigleder AM. A proteção jurídica do Bioma Pampa. In: Filho AT, Winckler LT. Anais do I Congresso sobre o Bioma Pampa: Reunindo saberes. Pelotas: Ed. UFPel; 2020. p. 177-96.

Andrade BO et al. 12,500+ and counting: biodiversity of the Brazilian Pampa. Frontiers of Biogeography. 2023; 15(3):1-14. doi: http://dx.doi.org/10.21425/F5FBG59288.

Boldrini II, Overbeck GE, Trevisan R. Biodiversidade de plantas. In: Pillar VDD, Lange O. Os Campos do Sul. Rede Campos Sulinos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Porto Alegre; 2015. p. 53-6.

Kuplich TM, Martin EV. Identificação de tipologias da vegetação campestre e o uso de imagem Thematic Mapper (Landsat 5) na região dos Campos de Cima da Serra, Bioma Mata Atlântica. Anais XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto; 25-30 abr 2010; Natal: INPE; 2009. p. 2769-75.

Nabinger C et al. Manejo pecuário e conservação do campo nativo. In: Filho AT, Winckler LT. Anais do I Congresso sobre o Bioma Pampa: Reunindo saberes. Pelotas: Ed. UFPel; 2020. p. 44-61.

Lattanzi, FA. C3/C4 grasslands and climate change. Grassland Science in Europe. Grassland Science in Europe. [Internet]. 2010 [cited in 2021 November 02]; 15:3-13. Available from: https://mediatum.ub.tum.de/doc/997834/document.pdf

Boldrini II. A flora dos campos do Rio Grande do Sul. In: Pillar VDP et al. Campos Sulinos: conservação e uso sustentável. Brasília: MMA; 2009. p. 63-77.

Overbeck GE et al. Os Campos Sulinos: um bioma negligenciado. In: Pillar VDP et al. Campos Sulinos: conservação e uso sustentável. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Brasil; 2009. p. 26-41.

Soares AB et al. Dinâmica da composição botânica numa pastagem natural sob efeito de diferentes ofertas de forragem. Ciência Rural. 2011; 41(8):1459-65. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-84782011000800026

Caumo M et al. Grassland community structure in Permanent Preservation Areas associated with forestry and livestock in the Pampa biome, Southern Brazil. South African Journal of Botany. 2021 July; 139:442-48. doi: https://doi.org/10.1016/j.sajb.2021.03.001

Torchelsen FP et al. Conservation of species- rich subtropical grasslands: traditional management vs. legal conservation requirements in primary and secondary grasslands. Acta Bot. Bras. 2020; 34(2):342-51. doi: https://doi.org/10.1590/0102-33062019abb0306

Ruggia A et al. The application of ecologically intensive principles to the systemic redesign of livestock farms on native grasslands: A case of co- innovation in Rocha, Uruguay. Agricultural Systems. 2021 June; 191:1-13. doi: https://doi.org/10.1016/j.agsy.2021.103148

Gazzola MD. Semeando a restauração ecológica: Semeadura direta de espécies florestais na transição Pampa – Mata Atlântica [tese]. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria Brasil; 2021. 72 f.

Hasenack H et al. Mapa de sistemas ecológicos da ecorregião das Savanas Uruguaias em escala 1:500.000. Porto Alegre: UFRGS; 2010.

Governo do Estado do Rio Grande do Sul [Homepage na Internet]. Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul [citado em 3 nov. 2022]. Disponível em: https://atlassocioeconomico.rs.gov.br/inicial

Matzenauer R, Radin B, Almeida IR. Atlas Climático: Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura Pecuária e Agronegócio; 2011.

Wrege MS et al. Atlas Climático da Região Sul do Brasil: Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Pelotas: Embrapa Clima Temperado; 2011.

Ferreira JP. Enciclopédia dos municípios brasileiros. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 1959.

Streck EV et al. Solos do Rio Grande do Sul. 3a. ed. Porto Alegre: Emater/RS-Ascar; 2018. p. 251.

Overbeck GE et al. Fisionomia dos campos. In: Pillar VDP, Lange O. Os Campos do Sul. Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Rede Campos Sulinos, UFRGS; 2015. p. 31-42.

Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação [Homepage da Internet]. Informações Agropecuárias. [citado em 9 nov. 2022]. Disponível em: https://www.agricultura.rs.gov.br/informacoes-agropecuarias

Artigas RC, Del Olmo FD. Muestreo en transecto de formaciones vegetales de fanerófitos y caméfitos (I): Fundamentos metodológicos. Estudios Geograficos. 2013; 74(274): 67-88. doi: https://doi.org/10.3989/estgeogr.201303

Uehara-Prado M. Relatório final com detalhamento minucioso dos protocolos e desenho amostral validados dos alvos e indicadores do monitoramento. Brasília: PROJETO PNUD BRA/08/023; 2019.

Nabinger C, Dall’Agnol M. Guia para reconhecimento de espécies dos campos sulinos. [Internet]. Brasília: IBAMA; 2019. [citado em 10 dez. 2022]. Disponível em: file:///C:/Users/Cliente/Downloads/Guia_de_especies_dos_campos_Sulinos_Ibama.pdf

Flora del Cono Sur. Instituto de Botánica Darwinion. [homepage da Internet]. [citado em 1 nov. 2022]. Disponível em: http://conosur.floraargentina.edu.ar/

Flora e Funga do Brasil. [Homepage da Internet]. Programa Reflora [citado em 1 nov. 2022]. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/

Øyvind H. Museu de História Natural. Oslo: Universidade de Oslo; 2019.

Magurran AF. Medindo a Diversidade Biológica. Paraná: Editora UFPR; 2004.

Shannon C, Weaver W. The mathematical theory of communication. Champaign: University of Illinois Press; 1949.

Simpson EH. Measurement of diversity. Nature. 1949 April; 163:688-88. doi: https://doi.org/10.1038/163688a0

Pielou EC. An introduction to mathematical ecology. New York: John Willey; 1969.

Rovedder AP. Bioma Pampa: relações solo-vegetação e experiências de restauração. In: Stehmann JR et al. Anais do 64º Congresso Nacional de Botânica: botânica sempre viva e XXXIII ERBOT Encontro Regional de Botânicos MG, BA e ES. Belo Horizonte: Sociedade Botânica do Brasil; 2013. p. 46-53.

Huerta FL. Las comunidades herbáceas de um area de pastizales naturales de la región basáltica, Uruguay [tese]. Uruguay: Universidad de la República; 2005. 64 f.

Freitas EM. Campos de solos arenosos do sudoeste do Rio Grande do Sul: aspectos florísticos e adaptativos [tese]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2010. 171 f.

Nabinger C et al. Produção animal com base no campo nativo: aplicações de resultados de pesquisa. In: Pillar VDP et al. Campos Sulinos: conservação e uso sustentável. Brasília: MMA; 2009. p. 175-98.

Menezes LS et al. Reference values and drivers of diversity for South Brazilian grassland plant communities. Annals of the Brazilian. Academy of Sciences. [Internet]. 2022 [cited in 2022 September 26]; 94(1):1-20. Available from: https://www.scielo.br/j/aabc/a/Tx8kBfnvSXSkNMJMZHsGYGC/abstract/?lang=en

Altesor A et al. Effect of grazing on community structure and productivity of a Uruguayan grassland. Plant Ecol. 2005 July; 179:83-91. doi: https://doi.org/10.1007/s11258-004-5800-5

Filho JCRA et al. Padrões de diversidade vegetal em campo nativo com longo histórico de pressões de pastoreio contrastante. In: Filho JCRA. Dinâmica vegetacional de campo nativo com históricos de manejo contrastantes, submetido a diferimento. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2013. p. 26-54.

Maraschin GE. Production potential of South America grasslands. In: Gomide JA, Mattos WRS, Silva SCD. International Grassland Congress took place in São Pedro. São Paulo: FEALQ; 2001. p. 5-15.

Publicado

30/04/2024

Número

Sección

Fluxo contínuo