Conservação ambiental em Paraty, RJ: desafios para se colocar a ciência em prática

Autores/as

  • Ana Carolina Esteves Dias Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP, Instituto de Biologia/IB e Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais/NEPAM, Grupo de pesquisa Conservação e Gestão Participativa de Recursos de Uso Comum/CGCommons. Rua dos Flamboyants, 155, Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, Campinas/SP, Brasil
  • Cristiana Simão Seixas Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP, Instituto de Biologia/IB e Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais/NEPAM, Grupo de pesquisa Conservação e Gestão Participativa de Recursos de Uso Comum/CGCommons. Rua dos Flamboyants, 155, Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, Campinas/SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v7i1.604

Palabras clave:

Áreas protegidas, investigación científica, manejo, Paraty

Resumen

La ciudad de Paraty, ubicada en la costa sur de Brasil, es un sitio privilegiado debido a su diversidad cultural (comunidades indígenas e.g. Caiçara y Quilombola) y biológica. Debido a que está localizada en el Bosque Atlántico, un “hot-spot” de biodiversidad, esta zona está cubierta por varias áreasprotegidas, de distintos grados de protección. Se han llevado a cabo un gran número de investigaciones científicas en el área, sin embargo, se conoce poco sobre el uso de los resultados de estas investigaciones sobre el manejo de las AP. De hecho, uno de los desafíos para la gestión costera colaborativa, identificados durante un taller internacional en Paraty en 2010, fue la falta de comunicación e intercambio entre los investigadores, administradores de las áreas y la población local. Este trabajo tiene como objetivo investigar si se están utilizando y de qué manera, los resultados de la investigación académica para la gestión de las áreas protegidas de Paraty, en el caso de que no sea así, identificar cuáles son los impedimentos para que esto ocurra. Para llevar a cabo esto, se realizó una revisión de los proyectos pasados y actuales relacionados con la conservación y sustentabilidad en Paraty, así como también, entrevistas semi-estructuradas con los administradores de cuatro áreas protegidas. Se observó que existe poco uso de los resultados de las investigaciones en la gestión de las áreas protegidas. Esto ocurre debido a múltiples factores, pero las causas principales son la diferencia entre el enfoque de las investigaciones científicas y las demandas de los administradores de las áreas, así como también la falta de comunicación entre los investigadores y administradores. 

Biografía del autor/a

Ana Carolina Esteves Dias, Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP, Instituto de Biologia/IB e Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais/NEPAM, Grupo de pesquisa Conservação e Gestão Participativa de Recursos de Uso Comum/CGCommons. Rua dos Flamboyants, 155, Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, Campinas/SP, Brasil

Programa de pós-graduação em Ecologia

Cristiana Simão Seixas, Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP, Instituto de Biologia/IB e Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais/NEPAM, Grupo de pesquisa Conservação e Gestão Participativa de Recursos de Uso Comum/CGCommons. Rua dos Flamboyants, 155, Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, Campinas/SP, Brasil

Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais e Programa de pós-graduação em Ecologia

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Publicado

19/07/2017