Avaliação do Estado de Conservação da Tartaruga Marinha Dermochelys coriacea (Vandelli, 1761) no Brasil

Autores/as

  • Antônio de Pádua Almeida Reserva Biológica de Comboios/ ICMBio
  • José Carlos Alciati Thomé ICMBio
  • Cecília Baptistotte Centro Nacional de Conservação e Manejo de Tartarugas Marinhas – TAMAR/ICMBio
  • Maria Ângela Marcovaldi Centro Nacional de Conservação e Manejo de Tartarugas Marinhas – TAMAR/ICMBio
  • Alexsandro Santana dos Santos Fundação Protamar
  • Milagros Lopez Fundação Protamar

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v1i1.90

Palabras clave:

Tartaruga Marinha Dermochelys coriacea , estado de conservação

Resumen

Apresentação e justificativa de categorização O estado de conservação da tartaruga marinha Dermochelys coriacea (Vandelli 1761) (Dermochelyidae) foi avaliado de acordo com os critérios da IUCN (2001), com base nos dados disponíveis até 2009. Síntese do processo de avaliação das tartarugas marinhas pode ser encontrada em Peres et al., neste número. A categoria proposta para o táxon é “Criticamente em Perigo (CR)” segundo o critério A2ab, ou seja, ameaçado, de acordo com informações sobre redução da população. A espécie Dermochelys coriacea é cosmopolita, ocorrendo nos oceanos tropicais e temperados de todo o mundo, chegando próximo de águas sub-árticas. Vive usualmente na zona oceânica durante a maior parte da vida. A única área regular de desova conhecida no Brasil situa-se no litoral norte do Espírito Santo. A espécie apresenta ciclo de vida longo com maturação sexual entre 24,5 e 29 anos, valor estimado para a população que desova no Atlântico norte. É uma espécie altamente migratória. As fêmeas migram das áreas de alimentação e descanso para as áreas de reprodução, em deslocamentos que podem chegar até mais de 4.000 km. São carnívoros, alimentando-se de zooplâncton gelatinoso, como celenterados, pyrossomos e salpas durante todo o ciclo de vida. A principal ameaça para D. coriacea no passado foi a coleta de ovos e o abate de fêmeas, o que não acontece mais nas áreas principais de reprodução. Desde a implantação do Projeto TAMAR/ICMBio em 1982, quando as desovas em numerosas praias passaram a estar protegidas, o desenvolvimento e a ocupação desordenada da zona costeira e a pesca artesanal e industrial aumentaram vertiginosamente – principalmente nos últimos 10-15 anos. As tartarugas-marinhas são capturadas incidentalmente em praticamente todas as pescarias no Brasil, com destaque para a alta mortalidade em rede de emalhe de deriva. Não existem dados quantitativos comprovados da abundância deste táxon para o período anterior ao levantamento realizado pelo TAMAR entre 1980-82, onde está registrada a interrupção do ciclo de vida desses animais em várias áreas visitadas, devido a um longo histórico de coleta de praticamente todos os ovos e abate de quase todas as fêmeas. Historicamente, a abundância destas populações era enorme. A falta de perspectiva adequada para quantificação ou o uso de uma linha imaginaria de dados iniciais de abundância para o estudo de tendência populacional podem levar a uma interpretação errônea dos dados. Síndrome da mudança de referencial (“shifting baseline syndrome”) é como se conhece o uso de dados de tamanho da população que correspondem ao início das atividades dos pesquisadores e não da sua real abundância no passado (Bjorndal 1999). Características da estratégia de vida das tartarugas marinhas, como a maturação tardia e ciclo de vida longo, tornam a recuperação populacional muito lenta. É possível que os números de desovas observados até o presente não se mantenham no futuro, devido à ação das atuais ameaças sobre o estoque de juvenis a serem recrutados para a população reprodutiva. Além disso, os estudos de tendência de população não cobrem ainda um tempo geracional para este táxon. As informações coletadas no levantamento inicial do TAMAR sugerem que o potencial de áreas de desova e de abundância nas áreas remanescentes seja maior do que a encontrada, sugerindo desaparecimento de desovas em várias destas áreas e, nas remanescentes, o declínio acentuado das populações. O TAMAR iniciou suas atividades apenas nas áreas remanescentes com concentração ainda significativa de desova. Mantém-se a categoria CR, pois a população brasileira está isolada. Não há possibilidade de migração de adultos de outras regiões para o Brasil: as tartarugas marinhas são conhecidas por sua alta filopatria (homing) – capacidade das fêmeas de voltarem para se reproduzir na praia onde nasceram, tornando praticamente impossível a recolonização das praias por fêmeas oriundas de outras populações. Também possui um número muito baixo de fêmeas (estimada entre 1 e 19) desovando a cada temporada reprodutiva e área de ocorrência reprodutiva prioritária atual restrita somente ao norte do Espírito Santo.

Biografía del autor/a

Antônio de Pádua Almeida, Reserva Biológica de Comboios/ ICMBio

Reserva Biológica de Comboios/ICMBio, Rodovia ES 440, Km 47 - Regência – Linhares/ES.

José Carlos Alciati Thomé, ICMBio

Centro Nacional de Conservação e Manejo de Tartarugas Marinhas - TAMAR/ICMBio – Caixa Postal 2219 – Rio Vermelho – CEP 41950-970 - Salvador/BA.

Cecília Baptistotte, Centro Nacional de Conservação e Manejo de Tartarugas Marinhas – TAMAR/ICMBio

Centro Nacional de Conservação e Manejo de Tartarugas Marinhas - TAMAR/ICMBio – Caixa Postal 2219 – Rio Vermelho – CEP 41950-970 - Salvador/BA.

Maria Ângela Marcovaldi, Centro Nacional de Conservação e Manejo de Tartarugas Marinhas – TAMAR/ICMBio

Centro Nacional de Conservação e Manejo de Tartarugas Marinhas - TAMAR/ICMBio – Caixa Postal 2219 – Rio Vermelho – CEP 41950-970 - Salvador/BA.

Alexsandro Santana dos Santos, Fundação Protamar

Fundação Protamar – Rua Rubens Guelli, 134 – sl. 307 – Ed. Empresarial Itaigara – CEP 41815-135 – Salvador/BA.

Milagros Lopez, Fundação Protamar

Fundação Protamar – Rua Rubens Guelli, 134 – sl. 307 – Ed. Empresarial Itaigara – CEP 41815-135 – Salvador/BA.

Citas

Almeida, A. P.; Eckert, S. A.; Bruno, S. C.; Scalfoni, J. T.; Giffoni, B. & Thomé, J. C. A. (No prelo). Satellite-tracked

movements of leatherback sea turtles, Dermochelys coriacea, from southeastern Brazil. In: Proceedings of the 29 th

Annual Symposium On Sea Turtle Conservation And Biology. NOAA.

Avens, L.; Taylor, J.C.; Goshe, L.R.; Jones, T.T. & Hastings, M. 2009. Use of skeletochronological analysis to estimate

the age of leatherback sea turtles Dermochelys coriacea in the western North Atlantic. Endangered Species Research,

(3): 165-177.

Barata, P.C.R. & Fabiano, F.F.C. 2002. Evidence for leatherback sea turtle (Dermochelys coriacea) nesting in Arraial do

Cabo, State of Rio de Janeiro, and a review of occasional leatherback nests in Brazil. Marine Turtle Newsletter, 96:

-16.

Barata, P.C.R.; Lima, E.H.S.M.; Borges-Martins, M.; Scalfoni, J.T.; Bellini, C. & Siciliano, S. 2004. Records of the

leatherback sea turtle (Dermochelys coriacea) on the Brazilian coast, 1969–2001. Journal of the Marine Biological

Association of the United Kingdom, 84: 1233–1240.

Billes, A.; Fretey, J.; Verhage, B.; Huijbregts, B.; Giffoni, B.; Prosdocimi, L.; Albareda, D. A.; Georges, J.Y. & Tiwari, M.

First evidence of leatherback movement from Africa to South America. Marine Turtle Newsletter, 111: 13–14.

Boulon, R.H.; Dutton, P. H.; Mcdonald, D.L. 1996. Leatherback turtles (Dermochelys coriacea) on St. Croix, US Virgin

Islands: fifteen years of conservation. Chelonian Conservation and Biology, 2(2): 141–147.

Contato, M.C.D.; Soto, J.M.R. & Rosa, F.D. 2004. Captura incidental de tartaruga-de-couro Dermochelys coriacea e

tartaruga-verde Chelonia mydas em redes de emalhe de fundo no sul do Brasil. In: Resumos de la II Reunión Sobre

la Investigación y Conservación de Tortugas Marinas del Atlántico Sur Occidental. PRICTMA/ FVSA.

Cunha, O.R. 1975. Sobre a ocorrência da tartaruga de couro Dermochelys coriacea (Linnaeus, 1758) na foz do Rio

Amazonas (Chelonia, Dermochelyidae). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Série Zoologia, 81: 1-18.

D’Amato, A.F. 1991. Ocorrência de tartarugas marinhas (Testudines: Cheloniidae, Dermochelyidae) no Estado do Paraná

(Brasil). Acta Biologica Leopoldinense, 13(2): 105-110.

Doyle, T.K.; Houghton, J.D.R.; Suilleabhain, P.F.; Hobson, V.J.; Marnell, F.; Davenport, J. & Hays, G.C. 2008. Leatherback

turtles satellite-tagged in European waters. Endangered Species Research, 4: 23-31.

Dutton,D.L.; Dutton, P.H.; Chaloupka, M. & Boulon, R. H. 2005. Increase of a Caribbean leatherback turtle Dermochelys

coriacea nesting population linked to long-term nest protection. Biological Conservation, 126(2): 186–194.

Eckert, S.A. 2006. High-use oceanic areas for Atlantic leatherback sea turtles (Dermochelys coriacea) as identified using

satellite telemetered location and dive information. Marine Biology, 149: 1257–1267.

Eckert, S. A.; Bagley, D.; Kubis, S.; Ehrhart, L.; Johnson, C.; Stewart, K. & Defreese, D. 2006. Internesting and postnesting

movements and foraging habitats of leatherback sea turtles (Dermochelys coriacea) nesting in Florida. Chelonian

Conservation and Biology, 5(2): 239–248.

Fiedler, F.N. 2009. As pescarias industriais de rede de emalhe de superfície e as tartarugas marinhas:

caracterização das frotas de Itajaí, Navegantes, Porto Belo (Santa Catarina) e Ubatuba (São Paulo),

suas áreas de atuação, sazonalidade e a interação com tartarugas marinhas. Dissertação (Mestrado em

Oceanografia Biológica). Universidade Federal do Paraná. 86f.

Figueredo, M.W.; Carmo, N.S.; Albuquerque, A. & Pezutti, J.C.B. 2008. Occurrence of sea turtles in the coast of Pará,

Brasil. In: Book of Abstract of the 6 th World Congress of Herpetology. AIHA/INPA/UFAM.

Giffoni, B.; Domingo, A.; Sales, G.; Fiedler, N.F. & Miller, P. 2008. Iteracción de tortugas marinas (Caretta caretta y

Dermochelys coriacea) con la pesca de palangre pelágico en el Atlántico Sudoccidental: una perspectiva regional para la

conservación. Collective Volumes of Scientific Papers, ICCAT, 62(6): 1861–1870.

Hamann, M.; Godfrey, M. H.; Seminoff, J. A.; Arthur, K.; Barata, P.C. R.; Bjorndal, K. A.; Bolten, A. B.; Broderick, A.

C.; Campbell, L. M.; Carreras, C.; Casale, P.; Chaloupka, M.; Chan, S. K. F.; Coyne, M. S.; Crowder, L. B.; Diez, C. E.;

Dutton, P. H.; Epperly, S. P.; Fitzsimmons, N. N.; Formia, A.; Girondot, M.; Hays, G. C.; Ijiunn, C.; Kaska, Y.; Lewison, R.;

Mortimer, J. A.; Nichols, W. J.; Reina, R. D.; Shanker, K.; Spotila, J. R.; Tomás, J.; Wallace, B. P.; Work, T. M.; Zbinden,

J. & Godley, B. J. 2010. Global research priorities for sea turtles: informing management and conservation in the 21 st

century. Endangered Species Research, 11: 245-269.

IUCN. 2001. IUCN Red List Categories and Criteria: Version 3.1. IUCN Species Survival Commission.

IUCN, 30p.

James, M.C. & Herman, T.B. 2001. Feeding of Dermochelys coriacea on medusae in the northwest Atlantic. Chelonian

Conservation and Biology Biology, 4: 202-205.

Lima, E.H.S.M.; Evangelista, L.E.V. 1997. Sobre a captura acidental em curral de pesca da tartaruga marinha Dermochelys

coriacea em Almofala_Ceará. In: Anais do VII Congresso Nordestino de Ecologia. Ilhéus: EDITUS, 248 p.

Loebmann, D.; Legat, J.F.A.; Legat, A.P.; Camargo, R.C.R.; Erthal, S.; Severo, M.M. & Goes, J.M. 2008. Dermochelys

coriacea (Leatherback sea turtle) nesting. Herpetological Review, 39(1): 81.

López-Mendilaharsu, M.; Rocha, C.F.D.; Miller, P.; Domingo, A. & Prosdocimi, L. 2009. Insights on leatherback turtle

movements and high use areas in the Southwest Atlantic Ocean. Journal of Experimental Marine Biology and

Ecology, 378(1-2): 31-39.

Lutcavage, M.E., Plotkin, P., Witherington, B. & Lutz, P.L. 1997. Human impacts on sea turtle survival, p. 387-409. In:

Lutz, P.L. & Musick, J.A. (Eds.). The Biology of Sea Turtles. CRC Press.

Marcovaldi, G. G. Dei & Albuquerque, J. C. B. 1983. Trabalhos de proteção a desova, avaliação quali-quantitativa

e marcação nas praias de Pirambu (SE), Forte (BA), Comboios (ES) e Ilha da Trindade – Relatório Parcial

de 17/01/83 a 19/01/83 – Projeto Tartaruga Marinha-IBDF. Relatório Técnico.

Marcovaldi, M. A. & Marcovaldi, G.G. 1999. Marine turtles of Brazil: the history and structure of Projeto Tamar-Ibama.

Biological Conservation, 91: 35-41.

Marcovaldi, M.A.; Sales, G.; Thomé, J.C.A.; Silva, A.C.C.D.; Gallo, B.M.G.; Lima, E.H.S.M.; Lima, E.P. & Bellini,

C. 2006. Sea turtles and fishery interactions in Brazil: identifying and mitigating potential conflicts. Marine Turtle

Newsletter, 112: 4-8.

Meylan, A.B. 1995. Estimating population size in sea turtles, p. 135-138. In: Bjorndal, K.A. (Ed.). Biology and

Conservation of Sea Turtles. Smithsonian Institution Press.

NEMA. 2006. Subprojeto Manejo e Conservação das Tartarugas Marinhas: relatório final de atividades.

Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (NEMA).

Peres, M.B.; Dias, B.F.S. & Vercillo, U.E. 2011. Avaliação do estado de conservação da fauna brasileira e a lista de

espécies ameaçadas: O que significa? Qual sua importância? Como fazer? Biodiversidade Brasileira, 1: 45-48.

Pinedo, M.C.; Capitoli, R.; Barreto, A.S. & Andrade, A.L.V. 1998. Occurrence and feeding of sea turtles in southern

Brazil, p. 117-118. In: Proceedings of the 16 th Annual Symposium on Sea Turtle Biology and Conservation.

NOAA. 158p.

Pinedo, M.C.; Polacheck, T. 2004. Sea turtle bycatch in pelagic longline sets off Southern Brazil. Biological

Conservation, 119: 335-339.

Poloczanska, E.S.; Limpus, C.J. & Hays, G.C. 2009. Vulnerability of marine turtles to climate change. Advances in

Marine Biology, 56: 151-211.

Reina, R.D.; Mayor, P.A.; Spotila, J.R.; Piedra, R. & Paladino, F.V. 2002. Nesting ecology of the leatherback turtle,

Dermochelys coriacea, at Parque Nacional Marino Las Baulas, Costa Rica: 1988–1989 to 1999–2000. Copeia, 3: 653-

Rimblot, F.; Fretey, J.; Mrosovsky, N.; Lescure, J. & Pleau, C. 1985. Sexual differentiation as a function of the incubation

temperature of eggs in the sea turtle Dermochelys coriacea (Vandelli, 1761). Amphibia-Reptilia, 6: 83-92.

Sales, G.; Giffoni, B.B. & Barata, P.C.R. 2008. Incidental catch of sea turtles by the Brazilian pelagic longline fishery.

Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom, 88 (4): 853-864.

Sales, G.; Giffoni, B.B.; Maurutto, G. & Bruzin, M. 2003. Captura incidental de tartarugas marinhas pela frota de rede de

emalhe de deriva sediada em Ubatuba, São Paulo – Brasil, p. 30. In: II Jornadas de Conservación y Uso Sustentable De

La Fauna Marina. In: Libro de Resúmenes de la I Reunión de Investigación y Conservación de las Tortugas

Marinas del Atlántico Sur Occidental.

Sanches, T. M.; Bellini, C. & Silva Neto, J.R. 1999. Primeiros registros das tartarugas marinhas Dermochelys coriacea e

Caretta caretta no Rio Grande do Norte, Brasil, p.27. In: Resumos do VIII Congresso Nordestino de Ecologia.

Santana, W. M.; Lima-Junior, T. B.; Aragão, G.M.O.; Silva, J.C.; Silva-Leite, R.R.; Leite-Junior, J.M.A. & Leite, J.R.S.A.

Encalhe de tartarugas marinhas na região costeira da Ilha do Caju, Maranhão, Brasil. In: Anais do III Congresso

Brasileiro de Herpetologia, Belém.

Santos, R.C.A. & Soto, J.M.R. 2004. Caracterização da pesca artesanal com redes de cerco-flutuante na Ilha de Santa

Catarina, Brasil. In: Libro de Resúmenes de la II Reunión Sobre La Investigación y Conservación de Tortugas

Marinas del Atlántico Sur Occidental.

Soto, J.M.R.; Beheregaray, R.C.P.; Rebello, R.A.R.P. 1997. Range extension: nestin by Dermochelys and Caretta in

Southern Brazil. Marine Turtle Newsletter, 77: 6-7.

TAMAR, 2009. Banco de dados TAMAR/SITAMAR. Contato: Alexsandro Santana dos Santos (alex@tamar.org.br) .

Thomé, J.C.; Baptistotte, C.; Moreira, L.M.P.; Scalfoni, J.T.; Almeida, A P.; Rieth, D. & Barata, P.C.R. 2007. Nesting

biology and conservation of the leatherback sea turtle (Dermochelys coriacea) in the State of Espírito Santo, Brazil.

Chelonian Conservation and Biology, 6(1): 15-27.

Turtle Expert Working Group. 2007. An Assessment of the Leatherback Turtle Population in the. Atlantic

Ocean. NOAA. 116 p.

Van Buskirk, J; Crowder, L.B. 1994. Life-history variation in marine turtles. Copeia, 66-81.

Vargas, S. M.; Araújo, F. C. F.; Monteiro, D. S.; Estima, S.C.; Almeida, A.P.; Soares, L. S. & Santos, F. R. 2008. Genetic

diversity and origin of leatherback turtles (Dermochelys coriacea) from the Brazilian coast. Journal of Heredity, 99

(2): 215-220.

Wallace, B.P.; Dimatteo, A.D.; Hurley, B.J.; Finkbeiner, E.M.; Bolten, A.B.; Chaloupka, M.Y.; Hutchinson, B.J.; Abreu-

Grobois, F.A.; Amorocho, D.; Bjorndal, K.A.; Bourjea, J.; Bowen, B.W.; Dueñas, R.B.; Casale, P.; Choydhury, B.C.;

Costa, A.; Dutton, P.H.; Fallabrino, A.; Girard, A.; Girondont, M.; Godfrey, M.H.; Hamann, M.; López-Mendilaharsu,

M.; Marcovaldi, M.A.; Mortimer, J.A.; Musick, J.A.; Nel, R.; Pilcher, N.J.; Seminoff, J.A.; Troëng, S.; Witherington, B.

& Mast, R.B. 2010. Regional management units for marine turtles: a novel framework for prioritizing conservation and

research across multiple scales. PLoS ONE, 5(12): 1-11.

Wallace, B.P; Seminoff, J.A.; Kilham, S.S.; Spotila, J.R. & Dutton, P.H. 2006. Leatherback turtles as oceanographic

indicators: stable isotope analyses reveal a trophic dichotomy between ocean basins. Marine Biology, 149: 953-960.

Witt, M.J.; Broderick, A.C.; Johns, D.J.; Martin, C.; Penrose, R.; Hoogmoed, M.S. & Godley, B.J. 2007. Prey landscapes

help identify potential foraging habitats for leatherback turtles in the NE Atlantic. Marine Ecology Progress Series,

: 231-244.

Publicado

13/03/2011

Número

Sección

Avaliação do estado de conservação das espécies

Artículos más leídos del mismo autor/a