Interviews as a research rool for new populations of Crax blumenbachii (Aves: Cracidae)
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v14i1.2219Keywords:
Red-billed Curassow; , conservation program; , ethnobiology;, flag species; , environmental licensingAbstract
Natural populations of Crax blumenbachii are restricted to lowland areas of the Atlantic Forest from southern Bahia to Espírito Santo and eastern Minas Gerais, with an estimated ٢٥٠ or fewer adults naturally occurring in about 0.85% of the original area. C. blumenbachii was the first species suggested for a national action plan for conservation, which includes a search for new populations among the planned actions. The present work demonstrates that interviews with traditional communities are an efficient tool for defining priority areas for the conservation and monitoring of the species. Sixty-nine semi-structured interviews were carried out around Serra do Conduru State Park, Bahia, Brazil, over 10 sampling campaigns between 2012 and 2021.The presence of the species was reported in 42% of the interviews and interpolation of these data allows modeling of a predictive map of the species distribution, which is associated with large areas of dense rainforests and waterways, and is absent in regions with agricultural and tourism infrastructure. The occurrence of the species was confirmed in two places with occurrence predictions of 80% and 100%, validating the use of the tool and establishing the Park surroundings as a priority for efforts aimed at investigating the distribution patterns of the species.
References
Sick H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2001; 3 ed.
Wikiaves. WikiAves, a enciclopédia das aves do Brasil. [acesso em 22 jan 2022]. Disponível em: http://www.wikiaves.com.br/.
Silveira LF, Olmos F, Bianchi C (orgs.). Plano de ação para a conservação do Mutum-do-sudeste Crax blumenbachii. Série espécies ameaçadas. Brasília: MMA/IBAMA; 2004.
Chiarello AG. Influência da caça ilegal sobre mamíferos e aves das matas de tabuleiro do norte do Estado do Espírito Santo. Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão, 2000; 11/12: 229-247.
Marques FP, Silva SBL, Leal DC. Crax blumenbachii Spix, 1825. In.: Machado ABM, Drummond GM, Paglia AP. Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção: Volume III - Aves. MMA, Brasília, Fundação Biodiversitas, Belo Horizonte; 2018. P. 54-57.
Stotz DF, Fitzpatrick JW, Parker I, TA, Moskovits DK. Neotropical birds: ecology and conservation. Chicago: University of Chicago Press. 1996; p. 131-436.
SEMA – Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia. Portaria SEMA nº 37/2017. Diário Oficial do Estado da Bahia; 2017.
COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental. Deliberação Normativa nº 147, de 30 de abril de 2010. Diário Oficial do Estado, Minas Gerais. [acesso em 10 fev 2022]. Disponível em: http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=13192.
IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Decreto nº 1499-R, de 13 de junho de 2005. Diário Oficial do Espírito Santo. [acesso em 10 fev 2022]. Disponível em: https://institutolife.org/wp-content/uploads/2018/11/Lista-da-Fauna-e-Flora-Ameacadas-de-Extincao-ES.pdf.
SEMA – Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro. Portaria SEMA/RJ nº 001/1998. Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.
ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade – SALVE. [acesso em: 10 de abr. de 2024]. Disponível em: https://salve.icmbio.gov.br/.
IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza. The IUCN red list of threatened species. Version 2021-3. [acesso em 15 dez 2021]. Disponível em: www.iucnredlist.org.
CITES – Convention on International Trade in Endangered Species of wild fauna and flora. Appendices I, II and III. Châtelaine, Geneva, Switzerland: International Environment House. [acesso em 13 dez 2021]. Disponível em: http://www.cites.org.
ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Plano de ação nacional para a conservação dos Galliformes ameaçados de extinção (acaruãs, jacus, jacutingas, mutuns e urus). Brasília: ICMBio; 2008.
Birdlife International. Crax blumenbachii. The IUCN red list of threatened species e.T22678544A92777952; 2016. [acesso em 20 jan 2022]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22678544A92777952.en.
Lima PC, Magalhães ZS, Albano C. Registro da reprodução do Mutum-do-Sudeste (Crax blumenbachii) em Ituberá, Bahia. Atualidades Ornitológicas On-line. 2008; n. 141. [acesso em 20 dez 2021]. Disponível em: http://www.ao.com.br.
Zacharias MA, Roff JC. Use of focal species in marine conservation and management: a review and critique. Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems. 2001; 11: 59-76.
Metzger JP. Como lidar com regras pouco óbvias para conservação da biodiversidade em paisagens fragmentadas. Natureza e conservação. 2006; 4(2): 11-23.
Beier P, Majka D, Jeness J. Conceptual steps for designing wildlife corridors. Arizona, USA: Corridor Design; 2007.
Buss G, Lokschin LX, Setubal R, Teixeira FZ. A abordagem de espécie-bandeira na Educação Ambiental: estudo de caso do bugio-ruivo (Alouatta guariba) e o Programa Macacos Urbanos. In: Gorczevski C. Direitos humanos, educação e meio ambiente. Editora Evangraf, Porto Alegre. 2007; p. 165-185.
Santos PF, Bonfim FCG, Silva ER, Rocha JS, Silva JP, Bernardo CSS. Características do micro-habitat em áreas de ocorrência atual e pretérita de Crax blumenbachii (mutum-do-sudeste) na Mata Atlântica no sul da Bahia. Anais do XII Congresso de Ecologia do Brasil (São Lourenço, MG); 2015. p. 1-3.
Alves F, López-Iborra GM, Stojanovic D, Silveira LF. Habitat selection by the endangered Red-billed Curassow (Crax blumenbachii) in an Atlantic forest remnant, Emu - Austral Ornithology; 2017. 117(1): 1.
Albert C, Luque GM, Courchamp F. The twenty most charismatic species. PLoS ONE 13(7): e0199149. [acesso em 20 nov 2021]. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0199149. 2018.
Bovo AAA, Ferraz KMPMB, Magioli M, Alexandrino ER, Hasui E, Ribeiro MC, Tobias JA. Habitat fragmentation narrows the distribution of avian functional traits associated with seed dispersal in tropical forest. Perspectives in Ecology and Conservation; 2018. 16: 90-96.
Rios E, Santos PF, Bernardo CSS. Perfil dos fragmentos de Mata Atlântica com registro do mutum-do-sudeste. Ciência florestal, Santa Maria; 2018. 28(4): 1523-1533.
SaveBrasil. Por que conservar as aves? 2021. [acesso em 10 dez 2021]. Disponível em:<http://savebrasil.org.br/por-que-conservar-as-aves>.
Brooks DM, Fuller RA. Biologia e conservação dos cracídeos, p.9-20. In: Pereira SL, Brooks DM (eds.). Conservando os cracídeos: A família de aves mais ameaçada das Américas. The Houston Museum of Natural Science; 2006. n.6.
Terra AK, Rebêlo GH. O uso da fauna pelos moradores da Comunidade São João e Colônia Central. In: Santos-Silva EM, Aprile FM, Scudeller VV, Melo S (orgs.). BioTupé: meio físico, diversidade biológica e sociocultural do Baixo Rio Negro, Amazônia Central. Editora INPA, Manaus; 2005. P. 171-153.
Pereira JPR, Schiavetti A. Conhecimentos e usos da fauna cinegética pelos caçadores indígenas “Tupinambá de Olivença” (Bahia). Biota Neotropica; 2010. 10(1): 175-183.
Pinto LCL, Mateus MB, Pires MRS. Conhecimentos e usos da fauna terrestre por moradores rurais da Serra do Ouro Branco, Minas Gerais, Brasil. Interciência; 2012. 37(7): 520-527.
UCs – Unidades de Conservação no Brasil. Área de Proteção Ambiental Costa de Itacaré/Serra Grande. 2021. [acesso em 09 dez 2021]. Disponível em: https://uc.socioambiental.org/.
Huntigton HP. Using tradicional ecological knowledge in science: methods and applications. Ecological Applications; 2000. 10(5): 1270-1274.
Ditt EH, Mantovani W, Valladares-Padua C, Bassi C. Entrevistas e aplicação de questionários em trabalhos de conservação. In: Cullen L Jr, Rudran R, Valladares-Padua C. Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. Curitiba, Editora da Universidade Federal do Paraná, Fundação O Boticário de Proteção à Natureza; 2003. p. 631-646.
Araujo M, Marques A, Fernandes VMA. Planejamento e gestão ambiental: a contribuição das tecnologias de geoprocessamento. In: Franke CR, Rocha PLB, Klein W, Gomes SL. Mata Atlântica e biodiversidade. Salvador: Edufba; 2005. P. 361-376.
Sigrist T. Guia de campo Avis Brasilis – Avifauna brasileira: pranchas e mapas. São Paulo: Avis Brasilis; 2009.
Antongiovanni M, Metzger JP. Influence of matrix habitats on the occurence of insectivorous bird species in Amazonian forest fragments. Biological Conservation. 2005. 122: 441-451.
Silva ER. Características da paisagem em áreas de ocorrência histórica e atual de Crax blumenbachii no sul da Bahia. Anais do XII Congresso de Ecologia do Brasil (São Lourenço/MG); 2015. p. 1-3.
Nobrega VA, Barbosa JAA, Alves RRN. Utilização de aves silvestres por moradores do município de Fagundes. Semiárido paraibano: uma abordagem etno-ornitológica. Sitientibus série Ciências Biológicas; 2011. 11(2): 165-175.
Coelho JPG, Quirino AMS, Santos RP, Viana LCA, Almeida CG. O uso de zooterápicos em uma comunidade na Caatinga Pernambucana. Revista Brasileira de Agroecologia. 2017. 12(3): 202-209.
Santos CAB, Lima JRB. A Zooterapia do povo indígena Pankararú no Semiárido Pernambucano. Juazeiro: SABEH; 2017.
Bernardo CSS, Locke N. Reintroduction of red-billed curassow Crax blumenbachii to Guapiaçu Ecological Reserve, Brazil. Conservation Evidence; 2014. 11, 7-7.
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Os autores mantêm os direitos autorais de seus artigos sem restrições, concedendo ao editor direitos de publicação não exclusivos.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os artigos estão licenciados sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O acesso é livre e gratuito para download e leitura, ou seja, é permitido copiar e redistribuir o material em qualquer mídia ou formato.
v3-3-0-3-2-1-8-release.27