Planificación para la Conservación de la Biodiversidad: un Enfoque de Enseñanza Práctico y Interdisciplinario

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v11i3.1797

Palabras clave:

Área protegida, educación ambiental, especie amenazada, selección de reservas

Resumen

La identificación y protección de áreas prioritarias para la conservación es una de las principales herramientas que se utilizan actualmente para la conservación y uso sostenible de los recursos naturales. La estrategia, ampliamente anclada en la Biología de la Conservación, involucra principios de diferentes áreas del conocimiento, resultando bastante interesante como tema didáctico interdisciplinario. En este artículo presentamos una propuesta de ejercicio práctico docente que involucra el análisis y priorización de áreas para la conservación de la biodiversidad regional. La propuesta, además de explorar conceptos fundamentales relacionados con la conservación y manejo de la fauna y la flora brasileña, permite el desarrollo de importantes habilidades necesarias para la toma de decisiones que involucran temas socioambientales, que a menudo pueden ser controvertidos. La actividad se desarrolló originalmente como parte de una disciplina de una maestría profesional (Mestrado Profissional em Ambiente e Sustentabilidade da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul), entre 2016 y 2020, pero la posibilidad de simplificación y adecuación local permite que también sea utilizada como un tema que genera procesos educativos ambientales en los niveles elemental y secundario de las escuelas. Considerando que la extinción de especies de fauna y flora regional puede tener un significado concreto para estudiantes de diferentes regiones del país y que esta temática involucra un contenido problematizador, la adecuación de este ejercicio a diferentes realidades locales puede permitir reflexiones más amplias sobre el uso sostenible de los recursos naturales y la conservación de la biodiversidad brasileña. De esta manera, este artículo busca estimular la difusión y el debate de esta temática en los diferentes niveles de la educación, apuntando al desarrollo del sentido crítico y la formación de ciudadanos social y ambientalmente responsables que comprendan la importancia y desafíos de implementar áreas protegidas. 

Citas

Alred AR, Dauer JM. Understanding factors related to undergraduate student decision-making about a complex socio-scientific issue: mountain lion management. Eurasia Journal of Mathematics, Science and Technology Education, 16(2): em1821, 2020. <https://doi.org/10.29333/ejmste/113757>. Acesso em: 20/08/2020.

Arruda R. “Populações tradicionais” e a proteção dos recursos naturais em unidades de conservação. Ambiente & Sociedade, 5(2): 79-92, 1999.

Barnosky AD, et al. Has the Earth's sixth mass extinction already arrived? Nature, 471(7336): 51-7, 2011.

Brasil. 2002. Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, e dá outras providências. Diário Oficial da União. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4340.htm> Acesso em: 23/08/2020.

Brasil. 2010. Ministério do Meio Ambiente / Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental – ENCEA, Brasília.<http://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/images/stories/Politica/politica-encea/encea.pdf>. Acesso em 02/02/2021.

Brasil. 2012. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e dá outras providências. Diário Oficial da União. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm>. Acesso em: 20/08/2020.

Brasil. 2017. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ensino Fundamental. Brasília: Secretaria da Educação. <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf> Acesso em: 20/08/2020.

Brasil. 2018. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ensino Médio. Secretaria da Educação. <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf>. Acesso em: 20/08/2020.

Brooks TM, et al. Coverage of the existing global protected area system: is it enough? Bioscience, 54: 1081-1091, 2004.

CDB (Convention on Biological Diversity). 2011. Conference of the Parties Decision X/2: Strategic plan for biodiversity 2011-2020. < www.cbd.int/decision/cop/?id=12268>. Acesso em: 13/08/2020.

Dionor GA, Conrado DM, Martins L, Nunes-Neto NF. Avaliando propostas de ensino baseadas em questões sociocientíficas: reflexões e perspectivas para ciências no ensino fundamental. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 20: 429-464, 2020.

Donaldson L, Wilson RJ, Maclean IMD. Old concepts, new challenges: adapting landscape-scale conservation to the twenty-first century. Biodiversity and Conservation, 26: 527-552, 2017.

Douglas LR, Winkel G. The flipside of the flagship. Biodiversity and Conservation, 23: 979-997, 2014.

Dudley N, Parrish JD, Redford KH, Stolton S. The revised IUCN protected area management categories: the debate and ways forward. Oryx, 44: 485-490, 2010.

D'Arrigo RCP, Lorini ML, Rajão HA. Seleção de áreas para conservação na Mata Atlântica brasileira: revisão dos estudos voltados para priorização espacial. Biodiversidade Brasileira, 10(2): 36-49, 2020.

Eken G, et al. Key biodiversity areas as site conservation targets. Bioscience, 54(12): 1110-1118, 2004.

Emery K, Harlow D, Whitmer A, Gaines S. Confronting ambiguity in science. The Science Teacher, 82(2): 36-41, 2015.

Fauth G. A ameaçadora volta das extinções em massa. Ciência Hoje, 3(184): 78-79, 2002.

Ferreira LC. Dimensões humanas da biodiversidade: mudanças sociais e conflitos em torno de áreas protegidas no Vale do Ribeira, SP, Brasil. Ambiente & Sociedade, 7(1): 47-66, 2004.

Franco JLA, Schittini GM, Braz VS. História da conservação da natureza e das áreas protegidas: panorama geral. Historiæ, Rio Grande, 6(2), 233-270, 2015.

Gerhardinger LC, Godoy EAS, Jones PJS. Local ecological knowledge and the management of marine protected areas in Brazil. Ocean & Coastal Management, 52 (3-4), 154-165, 2009.

ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). 2018. Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil. Volumes 1-7. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. <https://www.icmbio.gov.br/portal/component/content/article/10187>. Acesso em: 13/08/2020.

ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). 2021. Painel dinâmico de informações. Documento não paginado. <http://qv.icmbio.gov.br/>. Acesso em 02/02/2021.

IUCN (International Union for Conservation of Nature). 2012. Guidelines for application of IUCN red list criteria at regional and national levels: version 4.0. Gland, Switzerland and Cambridge, UK: IUCN. iii + 41pp. <https://www.iucn.org/content/guidelines-application-iucn-red-list-criteria-regional-and-national-levels-version-40>. Acesso em: 20/08/2020.

IUCN (International Union for Conservation of Nature). 2020. The IUCN red list of threatened species. Version 2020-3. <https://www.iucnredlist.org>. Acesso em: 03/02/2021.

Irving MA, Matos K. Gestão de parques nacionais no Brasil: projetando desafios para a implementação do Plano Nacional Estratégico de Áreas Protegidas. Floresta e Ambiente, 13(2): 89-96, 2006.

Jetz W, McPherson JM, Guralnick RP. Integrating biodiversity distribution knowledge: toward a global map of life. Trends in Ecology and Evolution, 27:151-159, 2012.

Jones PJS, De Santo EM. Is the race for remote, very large marine protected areas (VLMPAs) taking us down the wrong track?. Marine Policy, 73: 231-234, 2016.

Kellermann A, et al. Conhecimento ecológico local (CEL) na avaliação do estado de conservação de espécies de interesse socioeconômico: integrando saberes na gestão do REVIS Ilha dos Lobos. Biodiversidade Brasileira, 10(3): 41-55, 2020

Kopnina, H. Half the Earth for people (or more)? Addressing ethical questions in conservation. Biological Conservation, 203: 176-85, 2016.

Lee YC, Grace M. Students' reasoning processes in making decisions about an authentic, local socio-scientific issue: bat conservation. Journal of Biological Education, 44(4):156-165, 2010.

Magris RA, Pressey RL. Marine protected areas: Just for show?. Science, 360(6390): 2-724, 2018.

Margules CR, Pressey RL. Systematic conservation planning. Nature, 405: 243-253, 2000.

Margules CR, Pressey RL, Williams PH. Representing biodiversity: Data and procedures for identifying priority areas for conservation. Biosciense Journal, 27: 309-326, 2002.

Martinelli G, Moraes MA. 2013. Livro Vermelho da Flora do Brasil. 1. ed. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 1100 p.

Metzger JP. O Código Florestal tem base científica?. Natureza & Conservação, 8(1): 92-99, 2010.

Miller-Rushing AJ, Primack RB, Devictor V, Corlett RT, Cumming GS, Loyola R, Maas B, Pejchar L. How does habitat fragmentation affect biodiversity?. A controversial question at the core of conservation biology. Biological Conservation, 232: 271-273, 2019.

MMA (Ministério do Meio Ambiente). Atualização: Portaria MMA nº 9, de 23 de janeiro de 2007. <https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/portaria_mma_092007.pdf >. Acesso em 02/02/2021.

Mittermeier RA, Fonseca GAB, Rylands AB, Brandon K. Uma breve história da conservação da biodiversidade no Brasil. Megadiversidade, 1(1): 14-21, 2005.

Myers N, Mittermeier RA, Mittermeier CG, Fonseca GAB, Kent J. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, 403: 853-858, 2000.

Noss, R. The failure of universities to produce conservation biologists. Conservation Biology, 11: 1267-1269, 1997.

Olson D, Dinerstein E. The Global 200: Priority ecoregions for global conservation. Annals of the Missouri Botanical Garden, 89 (2): 199-224, 2002.

Orr DW. 1992. Ecological literacy: education and the transition to a postmodern world. State University of New York Press. 210p.

Padua CV, Chiaravalloti RM. 2012. Pesquisa e conhecimento na gestão de unidades de conservação, p. 139-153. In: Cases MO (org.). Gestão de Unidades de Conservação: compartilhando uma experiência de capacitação. WWF-Brasil. 396p.

Padua GCC, Pinto MP, Diniz-Filho JAF. Escolha de áreas prioritárias de conservação de anfíbios anuros do Cerrado através de um modelo de populações centrais-periféricas. Iheringia, Sér. Zool., 98(2): 200-204, 2008.

Paglia APA, Paese L, Bedê M, Fonseca LPP, Machado RB. 2004. Lacunas de conservação e áreas insubstituíveis para vertebrados ameaçados da Mata Atlântica, p. 39-50. In: Anais do IV Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. Volume II - Seminários. Fundação o Boticário de Proteção à Natureza e Rede Nacional Pró Unidades de Conservação.

Phillips A. The history of the international system of protected area management categories. Parks, 14: 4-14, 2004.

Pimm SL, Lawton JH. Planning for Biodiversity. Science, 279(5359): 2068-2069, 1998.

Pimm L, Jenkins CN, Abell R. The biodiversity of species and their rates of extinction, distribution, and protection. Science, 344(6187): 246-752, 2014.

Pinto MP, Grelle CE. Seleção de reservas: estudos na América do Sul e revisão de conceitos. Oecologia Australis, 13: 498-517, 2009.

Prates APL, Irving MA. Conservação da biodiversidade e políticas públicas para as áreas protegidas no Brasil: desafios e tendências da origem da CDB às metas de Aichi. Revista Brasileira de Políticas Públicas, 5(1): 27-57, 2015.

Pressey RL, Cabeza M, Watts ME, Cowling RM, Wilson KA. Conservation planning in a changing world. Trends in Ecology & Evolution, 22: 583-592, 2007.

Primack RB, Rodrigues E. 2001. Biologia da conservação. E. Rodrigues. 327p.

Rio Grande do Sul. 2013. Portaria da Secretaria de Meio Ambiente n° 79, de 31 de outubro de 2013. Lista de espécies exóticas invasoras do estado do Rio Grande do Sul, 2013. <https://www.sema.rs.gov.br/legislacao-relacionada-5ea3356e6b14c>. Acesso em: 21/08/2020.

Rio Grande do Sul. 2014a. Decreto Estadual nº 51.797, de 8 de dezembro de 2014. Lista das espécies da fauna nativa ameaçadas de extinção. <http://www.fzb.rs.gov.br/upload/20140919104139decreto51797.pdf>. Acesso em: 20/08/2020.

Rio Grande do Sul. 2014b. Decreto Estadual nº 52.109, de 19 de dezembro de 2014. Lista das espécies da flora nativa ameaçadas de extinção. <http://www.fzb.rs.gov.br/upload/20141222103647doe.pdf>. Acesso em: 20/08/2020.

Rodrigues ASL, et al. Effectiveness of the global protected area network in representing species diversity. Nature, 428: 640-643, 2004.

Rodrigues ASL, Pilgrim JD, Lamoreux JL, Hoffmann M, Brooks, TM. The value of the Red List for conservation. Trends in Ecology & Evolution, 21: 71-76, 2006.

Santos WLP, Mortimer EF. Tomada de decisão para ação social responsável no Ensino de Ciências. Ciência & Educação, 7(1): 95-111, 2001.

Silva AL. A meta 11 de Aichi e as áreas marinhas protegidas em grande escala: proteção ambiental ou oportunismo político?. Revista de Direito Internacional, 16(2): 39-53, 2019.

Silveira PCB. Parks in peril: people, politics and protected areas. Ambiente & Sociedade, 9: 157-162, 2001.

Schwartz MW, et al. Decision support frameworks and tools for conservation. Conservation Letters, 11: 1-12, 2018.

Tali BA, Khuroo AA, Nawchoo IA, Ganie AH. Prioritizing conservation of medicinal flora in the himalayan biodiversity hotspot: an integrated ecological and socioeconomic approach. Environmental Conservation, 46(2): 147-154, 2019.

Tozoni-Reis MFC. Temas ambientais como "temas geradores": contribuições para uma metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e emancipatória. Educar em Revista 27: 93-110, 2006.

Trajano E. Políticas de conservação e critérios ambientais: princípios, conceitos e protocolos. Estudos Avançados, 24(68): 135-146, 2010.

Trombulak SC, et al. Principles of conservation biology: recommended guidelines for conservation literacy from the education committee of the Society for Conservation Biology. Conservation Biology, 18: 1180-1190, 2004.

Venter O, Fuller RA, Segan DB, Carwardine J, Brooks T. Targeting global protected area expansion for imperiled biodiversity. PLOS Biology 12(6): e1001891j, 2014. <https://doi.org/10.1371/journal.pbio.1001891>. Acesso em: 20/08/2020.

Visconti P, et al. Protected area targets post-2020. Science, 364: 239-241, 2019.

Vivacqua M, Vieira PHF. Conflitos socioambientais em Unidades de Conservação. Política e Sociedade, 4(7): 139-162, 2005.

Watson JEM, Dudley N, Segan D, Hockings M. The performance and potential of protected areas. Nature, 515: 67-73, 2014

Ziller SR, Zalba S. Propostas de ação para prevenção e controle de espécies exóticas invasoras. Natureza & Conservação, 5(2): 8-15, 2007.

Publicado

03/11/2021

Número

Sección

Fluxo contínuo